BALANÇA
As mudanças profundas, irreversíveis – e por vezes inesperadas – que têm vindo a acontecer na sua vida pessoal, familiar e relacional começam a poder ser equilibradas por uma abordagem nova, filosófica ou espiritualmente distanciada, enquanto você recorda a aprendizagem recente contida no provérbio touareg: “para que nossos corações permaneçam unidos, nossas tendas devem permanecer separadas”.
Às vezes zoom-out e ganhar perspectiva é o caminho mais rápido, senão curto, de regresso à intimidade, ou pelo menos à negociação. Isto você já aprendeu; e também já aprendeu que o orgulho é o mais solitário dos arrependimentos. E isto permite-lhe manobrar as suas escolhas, nas relações, com outra liberdade.
Não é altura de contar demasiado – e “demais” será, cada vez, menos – com os outros; ao fim de dois anos a aprender a responsabilizar-se ainda e cada vez mais por si própria, será cada vez mais chamada a defender o seu próprio território. A auto-suficiência pode vir, se não começou já, a ser importante – uma espécie de aliado e objectivo de longo prazo em simultâneo.
Quais dos seus dons, talentos e recursos ainda estão por explorar? E algum deles… pode ser posto a render?
Por que não descobre?
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