Kesha, que perdeu sofreu uma derrota no processo que interpôs contra o produtor musical Dr. Luke, falou sobre o impacto da contenda legal na sua vida.
Recorde-se que em 2016, a estrela acusou Lukasz Gottwald, conhecido no meio musical como Dr. Luke, de a ter drogado, violado, e de ter comportamentos abusivos durante a sua relação profissional, que durou uma década. Na altura, queria ser libertada do contrato que a prendia à Sony e ao seu alegado agressor, contudo o pedido foi negado por uma juíza do Supremo Tribunal de Nova Iorque em fevereiro de 2016.
Seis meses depois, a artista retirou as acusações contra o produtor, que sempre as negou categoricamente, a fim de retomar a carreira.
“Quando trabalhas arduamente em algo e te tiram tudo, é bastante devastador”, afirmou em lágrimas ao Noisey. “Eu trabalhei muito, durante muitos anos para conseguir fazê-lo: trabalhei como vocal de apoio e nem me importei de o fazer porque tinha uma visão”, continuou. “Quando o fazemos retirar e depois é-nos retirado é bastante devastador.
Enquanto a equipa legal da estrela pop luta para a libertar do contrato, Kesha está a trabalhar em novas músicas, algo que não faz desde 2012, e espera poder lançá-las no início de 2017.
E se por um lado a cantora considera que perdeu o poder sobre a sua voz, por outro a equipa de Luke garante que a culpa de ter estagnado profissionalmente é inteiramente sua.
“A verdade é que durante mais de dois anos a Kesha escolheu – foi uma escolha só dela – não fornecer novas músicas à produtora discográfica”, diz Christine Lepera, advogada de Dr. Luke, no passado mês de outubro à ‘People’. “A Kesha sempre foi livre de avançar com a sua música, e ela podia ter lançado um álbum há muito tempo. Ela exilou-se. Só alguns meses depois de o pedido ter sido recusado é que a Kesha começou a entregar novas músicas à produtora”