Amy Schumer: “A Gala Met pareceu um castigo. São pessoas a fingir que têm conversas… não gosto da farsa. Estamos vestidos como um monte de idiotas. Fui-me embora mais cedo do que me era permitido. Consegui conhecer a Beyoncé e ela perguntou-me se era a minha primeira gala Met. Eu disse-lhe que era a minha última”.
Gareth Cattermole
Amy Schumer. Em 2015, a atriz e comediante revelou à revista ‘GQ’ que cometeu furtos entre os 14 e os 21 anos, altura em que finalmente foi apanhada. Terá causado prejuízos na ordem dos 100 mil dólares.
Mike Coppola
Amy Schumer sabe que não é como a maioria das estrelas de Hollywood.
“Sou o que Hollywood chama de muito gorda”, diz a atriz no seu novo projeto para a Netflix – ‘Amy Schumer: The Leather Special’, à revista People.
Schumer, 35, falou abertamente sobre terem-lhe dito que devia perder peso antes de começar a gravar a comédia de 2015, ‘Descarrilada’.
“Antes de fazer alguma coisa, alguém me explicou tipo: ‘só para que saibas, sem pressão, mas se pesares mais de 64 quilos, isso vai magoar os olhos das pessoas’ “, lembra a comediante. “E fiquei tipo ok, acreditei. Ok, sou nova por aqui por isso perco peso.”
Mas Amy conta que não ficou fã dos resultados.
“Parecia muito estúpida, magra. A minha cabeça burra fica do mesmo tamanho mas o meu corpo encolhe e eu pareço um daqueles balões de Tonya Harding nos defiles de ações de graças. Ninguém gosta, não fica nada fofo em mim.”
Depois das filmagens estarem completas, Schumer disse que “comeu para se vingar” e ganhou todo o peso que tinha perdido.
“Fiquei preocupada porque isso entra na tua cabeça – tudo na televisão, e nos filmes, e nas revistas e na internet. Todas as mulheres só são bonitas como pequenos esqueletos com mamas… E fico tipo ‘Oh meu Deus! Será que os homens ainda se vão sentir atraídos por mim?’ E depois era quando me lembrava… Eles não querem saber.”
Com isso na cabeça, Schumer diz que tem confiança no seu corpo.
“Sinto-me muito bem na minha própria pele, sinto-me forte. Sinto-me saudável. Sinto-me sexy.”
A atriz acredita que essa sensação se deve em parte ao facto de ter visto o pai combater esclorose múltipla.
“O meu pai tem esclorose múltipla e está numa cadeira de rodas, e fico empolgada só de me poder mexer”, diz. “Como podes queixar-te [das tuas imperfeições]? Cala-te. Estás viva. Podes movimentar-te. Sentes-te bem!”
