A ex-ama que trabalhava para Melanie ‘Mel B’ Brown e Stephen Belafonte respondeu às acusações de extorsão, entre outras, com uma ação legal em que alega ter tido uma relação sexual de sete anos com a cantora.
Recorde-se que a ‘Scary Spice’ conseguiu uma ordem de restrição contra Lorraine Gilles, acusando-a de ajudar Belafonte a chantageá-la com a divulgação de vídeos íntimos. Além disso, diz que o marido engravidou a antiga funcionária e terá usado o seu dinheiro para financiar o aborto.
Agora, a jovem alemã conta uma versão muito diferente da história. Lorraine diz que foi seduzida pela então patroa com “álcool, fama e sexo casual” quando esta era apenas uma “estudante de intercâmbio ingénua e curiosa de 18 anos”.
Nos documentos judicias, acusa ainda Mel de difamação, calúnia, invasão de privacidade e inflação intencional de sofrimento emocional, dizendo que a ex-Spice Girl a retratou publicamente como uma “destruidora de lares, prostituta e extorsionária”.
Gilles diz que, pouco depois de chegar aos Estados Unidos, Mel B lhe explicou que tinha uma relação aberta com o marido. Terá sido nessa altura que “beberam e tiveram sexo consensual” a pedido da cantora.
Depois disso, Brown contactava a jovem de vez em quando para ir lá a casa “beber, ter sexo e/ou ajudar a tomar conta das crianças”, e as duas mulheres terão desenvolvido “uma amizade e relação sexual uma com a outra que era paralela” à relação da estrela com Stephen.
Lorraine voltou para a Alemanha poucos meses depois e, entretanto, foi contactada pelo casal, que lhe ofereceu formalmente um trabalho como ama. Depois de aceitar, a sua “relação sexual e profissional” com Mel B “continuou durante aproximadamente sete anos”.
De acordo com os papéis judiciais, a jovem teve sexo com Stephen, mas apenas quando Mel o convidava para se juntar a elas. Aliás, diz que a cantora filmava os encontros consensuais com frequência. Também afirma que testemunhou várias situações em que o casal “levava mulheres diferentes para casa, para terem sexo em grupo” enquanto tomava conta das crianças.
Quanto às alegações de aborto, Gilles diz que teve um caso de uma noite com um homem que conheceu num bar em Hollywood e engravidou. Terá pedido conselhos à patroa, que a ajudou a marcar uma interrupção voluntária da gravidez, “avançou com o dinheiro” para o procedimento e fez uma reserva num hotel para que a funcionária pudesse recuperar em privado. Acrescenta que na altura já não tinha sexo com o casal “há vários meses”.