1. Ataques de pânico e pensamentos suicidas
A manequim brasileira explica que depois de ter o seu primeiro ataque de pânico durante um voo turbulento num avião pequeno em 2003, passou a ter medo de túneis, elevadores e de outros espaços fechados.
“Estava numa posição maravilhosa na minha carreira, era muito próxima da minha família e sempre me considerei uma pessoa positiva, portanto estava a martirizar-me. Sentia que não me era permitido sentir-me mal,” lê-se no livro. “Sentia-me impotente. O teu mundo torna-se cada vez mais pequeno, e não consegues respirar, e essa é a pior sensação que alguma vez tive.”
Quando os ataques começaram a acontecer também em sua casa, Bündchen considerou o suicídio.
“Pensava: ‘se saltar da minha varanda, isto vai acabar, e nunca mais terei de preocupar-me com esta sensação de o meu mundo estar a fechar-se.”
Depois de consultar uma especialista, que lhe receitou Xanax, a estrela decidiu que não queria tomar medicação. “O pensamento de estar dependente de algo, na minha cabeça, parecia ainda pior.” Este foi um ponto de viragem na vida de Gisele, que, aconselhada pelos seus médicos, adotou um estilo de vida saudável.
“Fumava cigarros, bebia uma garrafa de vinho e três Frappucinos todos os dias, e desisti tudo disso num dia,” revela a modelo, que também deixou de consumir açúcar e passou a praticar ioga e a meditar para combater o stress.
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2. Cirurgia plástica
Em tempos conhecida como ‘as mamas do Brasil’, a modelo notou diferenças no peito depois de amamentar os dois filhos, nomeadamente que ficaram mais pequenos e ligeiramente assimétricos, portanto decidiu fazer uma mamoplastia em 2015.
“Fui sempre louvada pelo meu corpo, e senti que as pessoas tinham expectativas às quais não podia corresponder,” contou Gisele à PEOPLE. “Sentia-me vulnerável porque posso treinar e ter uma alimentação saudável, mas não posso mudar o facto de os meus dois filhos terem gostado mais da mama esquerda que da direita. Tudo o que queria era que fossem simétricas e que as pessoas parassem de fazer comentários.”
No entanto, mal se submeteu à cirurgia, Bündchen arrependeu-se.
“Quando acordei, pensei: “O que é que eu fui fazer?’ Senti que estava a viver num corpo que não reconhecia. Durante o primeiro ano, usei roupas largas porque me sentia desconfortável.”
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3. Dificuldades em adaptar-se à maternidade
Bündchen sempre soube que queria ter filhos com o marido, o jogador de futebol americano Tom Brady. No entanto, teve alguma dificuldade em adaptar-se à maternidade.
O casal trocou alianças em 2009 e deu as boas-vindas a um menino, Benjamin,8, no mesmo ano. A segunda filha, Vivian, 5, nasceu em 2012. De recordar que Brady tem ainda um filho mais velho, Jack, 11, a quem a manequim se refere como o seu “filho bónus.”
“Quando me tornei mãe, perdi-me um pouco. Foi como se parte de mim morresse. Sempre fui uma pessoa independente, tudo girava à minha volta. De repente, tinha este pequeno ser e senti que não podia fazer certas coisas, o que foi muito difícil para mim. Tudo o que sempre quis foi ser mãe, mas quando se tem a experiência, é um choque“.
Gisele também admite que se sentia culpada sempre que tinha de afastar-se dos filhos.
“Tinha toda esta culpa horrível e autoimposta. Pensei que era uma mãe terrível por deixar os meus filhos durante um dia.”
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4. Problemas maritais
A dificuldade em adaptar-se à nova via como mãe afetou o casamento de Gisele com Tom, visto que a modelo ficou encarregue da maioria das responsabilidades que envolviam as crianças enquanto o atleta treinava.
“Estás sobrecarregada e depois não és a parceira mais simpática.”
Além disso, o casal também teve desentendimentos em relação à decisão de Brady, 41, de não se reformar; e também passou por uma fase complicada na relação durante um escândalo de 2015 conhecido como Deflategate, que levou o jogador dos New England Patriots a ser suspenso enquanto a NLF investigava alegações de que este tina feito batota ao jogar com bolas de futebol às quais tinha sido retirado um pouco de ar.
“Quando alguém que amas está feliz, isso deixa-te feliz. E se estão tristes, isso deixa-te triste. Sofremos com eles e temos alegrias com eles.”