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Imagine que recuava um século e entrava numa mansão inglesa como Downton Abbey. Como seria sua vida? Aqui se fala de senhoras, criadas, potassa e serviços de prata.

Jane Austen comemora 200 anos, Downton Abbey cola milhares de fãs ao écran, as reposições da ‘Família Bellamy’ ajudaram, em resumo: o nosso romance com as mansões inglesas chegou para ficar. Mas como é que se vivia de facto no tempo em que o mundo estava dividido em criados e patrões? E será que a família Crawley é uma recriação fiel da realidade?

Ao que parece, em algumas coisas sim, noutras não. O autor, Julian Fellowes, inspirou-se numa casa e numa família real, como se explica no livro ‘Lady Almina e a Verdadeira Downton Abbey’ (Ed. Presença). Escrito pela atual condessa de Carnarvon, o livro relata a história de Almina Carnarvon, uma herdeira rica, filha ilegítima de Alfred de Rothchild, que em 1895, casou com o quinto conde de Carnarvon (famoso por ter descoberto o túmulo de Tutankhamon com Howard Carter).

À sua espera, Almina tinha uma das maiores casas de Inglaterra: o castelo de Highclere, entre Oxford, Londres e Bristol. “A vida nas grandes casas do século XIX continuava marcada por sistemas e modelos que permaneciam imutáveis ao longo dos séculos”, explica a autora. “Famílias inteiras serviam durante várias gerações. O Castelo de Highclere era a casa de família dos condes de Carnarvon, mas era também o castelo dos criados.” Ou seja: Almina era apenas parte de um mecanismo que continuaria a funcionar muito depois dela: o intrincado sistema de senhores e criados que mantinha a funcionar centenas de casas senhoriais por essa Inglaterra fora.

A vida de uma senhora

Ai quem me dera viver numa mansão como Downton Abbey? Bem, depende: seria a senhora ou seria a criada? As duas classes eram mutuamente dependentes mas viviam largamente separadas em tudo, começando pelo modo de vida.

Comecemos por cima. Imagine que era uma herdeira recém-chegada a uma mansão inglesa. Como seria a sua vida? Se tivesse a fortuna dos Rothschilds, como Almina, tinha à sua espera o equivalente a um hotel para gerir. Como herdeira, teria recebido já, segundo a condessa de Carnarvon, uma “educação vocacionada para a sala de estar”.

Teria de saber orientar uma mansão, e acima de tudo perceber de moda. Cada ocasião obedecia a regras rigorosas em termos de indumentária, e havia incontáveis acessórios que uma senhora não dispensava e que requeriam um arsenal de criados para manter em ordem: chapéus, luvas, rendas, leques, mantos, já para não falar nas jóias, que eram mantidas em cofres de que apenas a criada pessoal sabia o segredo.

Os casais aristocráticos tinham uma existência exaustivamente pública: depois de um noivado em que nunca estavam sozinhos e mal se chegavam a conhecer, continuavam a não ter privacidade. No verão havia as festas das corridas de cavalos e as festas do ténis. No outono, as caçadas. No ano inteiro, festas locais e festas ao ar livre.

Nestas, era imprescindível observar o cumprimento inflexível das precedências: uma duquesa tinha mais estatuto que uma marquesa que por sua vez era mais importante que uma condessa, e as mais velhas tinham precedência sobre as mais novas.

A forma como a patroa estava vestida abonava muito (ou não) a favor da sua criada.

“Era fantástico ser uma jovem rica naquele tempo”, afirma Rosina (Rose) Harrison, que durante 35 anos foi criada pessoal de Lady Astor, em “My Life in the Service of Lady Astor’. “Tinha-se dinheiro para se vestir bem, e de facto esperava-se que se vestisse bem, o que não era fácil se nos lembrarmos que a moda mudava todos os dias”,

Nos anos 30, as senhoras iam aos desfiles de Lanvin e Chanel, mas compravam? Bem, nem sempre: “Lamento dizer que plagiávamos”, recorda a bem-humorada Rose.

Uma senhora mudava de roupa cinco vezes por dia (a maquilhagem era usada com muita parcimónia por ser conotada com outra, enfim, classe). Mas não era suposto que mexesse um dedo: a sua criada pessoal dava conta de todo o processo, desde a manutenção da roupa até ao ato de vestir e pentear. Excessão: lavavam-se sozinhas. As senhoras não se expunham nuas às criadas: chamavam-nas depois do banho para as vestirem. “Nunca vi nenhuma das minhas patroas nua”, conta Rose.

Um mundo no piso de baixo

E se em vez da senhora, se fosse a criada? Bem, depende do tipo de criada. E havia muitas. “O sucesso de Almina estava dependente de um pequeno exército de pessoas”, lembra a condessa de Carnarvon. Embora na série se veja apenas 11 criados, o castelo de Highclere tinha 25 criadas, 14 criados, um mordomo, uma governanta, e três cozinheiros. E havia hierarquias. Em casa de Lady Astor, havia mordomo, valet, sub-mordomo e três lacaios, dois homens de todo o serviço, um rapaz de entrada e um carpinteiro. Na cozinha, uma cozinheira, três criadas, uma criada de copa e uma a dias. Havia ainda uma governanta, duas criadas de dentro, quatro criadas de fora e duas a dias, a que se juntavam quatro criadas de lavandaria, duas criadas de senhora, um telefonista e um guarda-noturno, mais a ama e duas criadas da ‘nursery’.

Na verdade, era o mordomo quem geria o pessoal. Tinha uma sala de estar só para ele, tal como a governanta. Supervisionava as despesas, encomendava mantimentos e era o responsável pelas adegas e pelo cofre das pratas, onde se guardava a baixela da família.

Isto porque, como conta o antigo mordomo Arthur Hirst, em ‘Dinner is Served: A Butler’s Guide to The Art of the Table’, “Nas grandes casas a porcelana vinha em segundo lugar, porque os serviços de jantar eram todos de prata, com o brasão do dono.” Se o mordomo guardava as pratas, a governanta guardava a porcelana, também mantida numa sala especial. Na América dizia-se: ‘As inglesas trocam muito de marido mas nunca de mordomo’.

Criaturas quase invisíveis

Havia muito mais gente no piso inferior do que no superior. Na viragem para o século 20, mais de um milhão e meio de criados mourejava nas grandes mansões inglesas. Na maioria das vezes, não era um emprego tão bom como parece em ‘Downton Abbey’. O drama é que as alternativas eram piores. Tendo que escolher entre suar numa mina, numa fábrica ou no trabalho do campo, as classes baixas preferiam suar numa mansão: pelo menos tinham casa e comida, e podiam poupar o seu pequeno ordenado, embora não tivessem vida privada nem folgas (só na viragem do século é que o ‘pessoal’ teve direito a uma semana de férias por ano e metade dos domingos de folga).

De qualquer maneira, afirmam os entendidos, as relações entre criados e patrões eram geralmente muito diferentes da relação afetuosa entre os Crawleys e o seu ‘pessoal’. “A relação que têm com os patrões está totalmente errada”, enfureceu-se a historiadora Jennifer Newby. Para começar, os criados da série são demasiado limpos. Os criados suavam de manhã à noite e para eles não havia banhos de água quente (e muitas vezes nem de água fria). “As pessoas não se apercebem de que os criados cheiravam mal”.

Além disso, na maioria das vezes eram criaturas quase invisíveis: “Os patrões olhavam para eles como nós olhamos para a nossa máquina de lavar: eram apenas qualquer coisa que nos daria uma camisa lavada para vestir.”

Claro que havia, como em tudo, exceções: mas a verdade era que os criados não eram treinados para se tornarem amigos dos seus senhores.

Campeões da maratona

Desde que se levantavam às 5 ou 6 da manhã até que se deitavam às 11 da noite (nos dias bons), as criadas não tinham um minuto sentadas. Claro que o serviço era distribuído consoante se era criada de fora, criada de dentro, criada de cozinha, copeira, arrumadeira, ajudante de cozinha, etc. Mas nunca nenhuma criada estava parada.

De madrugada, era preciso limpar e acender as dezenas de lareiras da casa. Depois, recolher e lavar os bacios com os dejetos noturnos de todos os hóspedes. Engraxar sapatos, passar a ferro os vestidos (um vestido de baile podia levar um dia intieor a ser passado). Levar chá e agua aos quartos. Ajudar a vestir e servir os banhos. Servir pequeno-almoço. Limpar toda a casa. Tratar da cozinha e da alimentação e da roupa. Isto para não falar na lavandaria, que era um mundo totalmente à parte.

Os criados andavam sempre atrás da família para arrumar o que tinham desarrumado. Antes do jantar, havia mais lareiras para acender e baldes de água quente para levar ao piso superior. Em Highclere as casas de banho só foram construídas em 1897, e antes disso os banhos eram tomados em tinas. Mesmo depois de a canalização ser instalada, muitos hóspedes preferiam os jarros de água quente e a bacia. Trinta hóspedes em casa significava mais trinta tinas para encher de água quente. E onde era aquecida a água? No enorme fogão da cozinha, que precisava de cinco baldes de carvão de manhã e mais cinco à tarde.

O tamanho das casas não ajudava. No Palácio de Blenheim, conta o ex-mordomo Arthur, a cozinha ficava a um quilómetro da sala de jantar. Certa vez resolveu comprar um pedómetro, e descobriu que, só num dia, tinha andado quase 30 quilómetros.

Muito do pessoal raramente se cruzava com os hóspedes da casa, uma vez que só os lacaios serviam à mesa. Uma criada de cozinha podia estar vários meses sem ver um único membro da família nem subir ao piso superior.

Curiosamente, a hierarquia entre os criados era tão ou mais rígida que a dos patrões: o lugar de cada um à mesa do pessoal era definido pela sua posição na casa.

E quando era dia de festa?

“Nesse tempo, os dias eram intermináveis para os criados”, recorda Arthur. “Os donos da casa ficavam à mesa com os convidados até depois da meia-noite, quando se juntavam às senhoras na sala. Então entravam quatro criados exaustos para arrumar a sala e abrir as janelas. Isto significava que muitas vezes trabalhávamos desde as 6 da manhã até às 2.30 da manhã seguinte, ou mais tarde. E tínhamos de nos levantar no dia seguinte às 6 como se nada se tivesse passado.”

Curiosamente, muitos patrões eram contra o horário de 14 horas para as mulheres nas fábricas, sem se darem conta de que as suas próprias criadas trabalhavam quotidianamente muito mais do que isso.

Um jantar para cinco pessoas utilizaria cerca de 180 peças de prata, loiça e cristal, e todas tinham de ser lavadas e limpas. “Pobres diabos,” recordaria Edwin Lee, o compassivo mordomo de Lady Astor. “As ajudantes da cozinheira passavam o dia a esfregar dúzias de panelas e pratos, enfiadas até aos cotovelos em porcaria e gordura, as mãos vermelhas da potassa que era o único detergente da altura. Encontrei muitas delas a chorar de exaustão e dor, e também, desconfio, de humilhação.”

As pratas tinham de ser lavadas e polidas. “Era um processo duro”, conta Rose, a criada de Lady Astor. “Começava com uma pasta vermelha que escurecia a prata. A pasta era misturada em tigelas e depois esfregada na prata com os dedos nus. Era preciso esfregar bem, e depois polir com panos de camurça, o que arruinava as mãos dos criados.”

Não foi a Primeira Guerra que acabou com todo este sistema, mas a Segunda. Depois de 1945, a falta de pessoal, a perda de poder dos lordes e o estabelecimento de impostos exorbitantes (de que dantes estavam isentos) levou à queda do modo de vida tradicional. Até os lordes mais abastados verificaram ser impossível manter um palácio nestas condições, e muitíssimas mansões foram destruídas e o terreno vendido para lotear, ou substituídas por casas mais pequenas. Foi o fim de muitas ‘Downton Abbeys’. A sua decadência aumentou o fascínio por uma época perdida. Mas quando vos apetecer muito voltar a Downton, lembrem-se: não havia aquecimento central.

CRESCER NUM PALÁCIO

A ‘nursery’ era um pequeno mundo à parte. As crianças viviam tão afastadas dos senhores da casa como os criados (inclusive crianças e criados usavam a mesma escada de serviço). Eram educadas primeiro por uma ama e mais tarde por uma precetora, auxiliada por duas aias. Os rapazes eram enviados para colégios internos aos oito, e para Eton aos 17. As meninas eram educadas para não fazerem nada. O filho do quarto conde de Carnarvon recorda que as visitas dos pais ao quarto infantil, geralmente ao domingo à hora do lanche, eram momentos medonhos. Pais e filhos estavam pouco à vontade, os pais interrogavam as crianças sobre assuntos escolares e não criavam qualquer relação afetiva com elas. Enfim: a relação costumava melhorar quando as crianças cresciam…

CASAR PARA SUBIR

O casamento era uma forma de fuga à dura vida no ‘serviço’, mas não era fácil uma criada encontrar marido. “Depois da guerra, quase não havia homens, e o pouco e irregular tempo livre das criadas era outra desvantagem”, nota a criada de Lady Astor. “Quando se saía, tínhamos de estar de volta às 10, o que fazia de cada criada uma Cinderela: não perdíamos o sapato, mas podíamos perder o emprego.” Curiosamente, não havia muitos casamentos entre criados, talvez porque isso anulasse o estatuto um do outro. Escusado será dizer que não havia casamentos com os patrões. Se uma criada engravidasse de algum dos ‘senhores’ (ou de algum dos criados…) era imediatamente despedida sem referências: o que significava o fim da sua vida ‘ao serviço’.

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