1. Esteja consciente
“Você deve participar na sua própria segurança”, diz a especialista. É importante considerar o que pode acontecer antes de acontecer. Por exemplo, antes de ir a uma festa ou um centro comercial sozinha, questione-se: “haverá pessoas ao meu redor que eu não conheço? Vou beber? Devo ter cuidado com a minha bebida? Qual a distância que quero manter quando estiver a conversar com outra pessoa?”
A violência pode acontecer quando menos esperar, mas ter atenção e prever situações pode ajudar a frustrar uma situação perigosa.
_____________________________________________________________________________________________
2. Não ignore a sua intuição
“Dê ouvidos ao que os seus instintos naturais, alma, intuição, voz interior, ou como quiser chamar-lhe, estiverem a dizer e aja nesse sentido”, recomenda Gloria Marcott. Se a conversa estiver desconfortável, corte o assunto. Se a pessoa estiver demasiado perto, peça para se afastar ou deixe o local.
_____________________________________________________________________________________________
3. Estabeleça limites
Marcott faz um exercício no seu curso de defesa pessoal em que pede para a uma pessoa se aproxime da outra rapidamente, e a pessoa que está parada levanta o braço quando estiver desconfortável. Quando os alunos descobrem os próprios limites, fica mais fácil estabelecê-los fisicamente e verbalmente em situações reais do dia-a-dia. “Se não conhecer os seus limites físicos, ninguém os saberá”, diz a especialista. Marcott recomenda também estabelecer limites verbais, principalmente quando conversar com uma pessoa e for ridicularizada ou ofendida.
_____________________________________________________________________________________________
4. Treine
As técnicas de defesa pessoal podem variar de acordo com o tamanho, habilidades e práticas com as quais a pessoa se sente confortável, além das diferentes situações em que podem ser aplicadas. Por isso, Marcott aconselha procurar uma aula especializada. Regra geral, costuma recomendar “um soco rápido, ágil e severo na garganta para colocar o atacante em modo ‘respiração de sobrevivência’ e atacar os olhos, se a garganta não for uma opção.” Também é importante estar consciente das suas capacidades e saber se vai precisar da ajuda de algum objeto para a defesa. Marcott destaca que “a sua ação de violência precisa ser mais poderosa que a ação de violência que vem contra você. Por isso, pergunte-se: O que sou capaz de fazer com as minhas mãos? Consigo atingir os olhos ou a garganta? Tenho minhas chaves por perto? Como vou segurar as chaves? Já bati em alguém com minhas chaves antes?”