Em conversa com Kimberly Goad, para a Marie Claire, uma mulher explicou as complicações que uma relação amorosa com um colega de trabalho pode trazer. Sobretudo, quando um deles sobe de posição. Neste caso, foi ela a tornar-se chefe dele e aquilo que começou por ser algo apenas estranho, tornou-se um grande problema.
“Quando começámos a namorar, tínhamos o mesmo título, por isso a relação entre as nossas vidas profissionais e pessoais não era um problema. Mas cerca de um mês após o início da relação, as coisas mudaram: eu fui promovida, um colega saiu e a empresa reestruturou-se um pouco internamente“, contou.
Em seguida, lembrou o que uma colega e amiga lhe disse, na altura: “‘És a chefe dele, agora’. E eu entrei em pânico. Isto era o que tinha tentado tanto evitar. Sabia que ele estava um pouco inseguro quanto a estas diferenças nos nossos títulos e sabia que elas iam piorar tudo“.
E assim foi. Inicialmente, tentou dar alguma liberdade ao companheiro, confiando nas suas capacidades, mas, sempre que necessitava de o corrigir por algum motivo, o ambiente tornava-se, como seria de esperar, algo estranho. E mais: a regra que tinham, de não falar de trabalho fora da empresa, acabou por ser quebrada várias vezes.
O pior é que, sempre que tocavam no assunto, ele fingia estar tranquilo com a situação, alegando estar feliz pelo facto de a companheira ter sido promovida – “não tenho quaisquer problemas com mulheres fortes!“, dizia. Mas, ainda assim, ficava ressentido ao ser corrigido pela chefe. Até que ambos começaram à procura de novos trabalhos.
“Deixei a empresa e começámos a ver-nos cada vez menos. Cerca de seis semanas após ter começado o novo emprego, terminámos a relação“, afirma. Mas não sem retirar grandes lições de tudo aquilo por que passou. “Vão com calma. Saiam do trabalho a horas diferentes. Sentem-se afastados em reuniões ou eventos de trabalho. Não publiquem fotografias nas redes sociais. Mostrem-se cordiais, mas sem grande ligação, à frente de outros colegas, estejam atentos aos locais que frequentam nos tempos livres para evitar encontros com outros colegas“, finalizou.