Segundo a ONU, para além dos quatro milhões de refugiados, há 440 mil pessoas sitiadas na Síria (167 mil pelas forças governamentais, 228 mil pelo Estado Islâmico e as restantes por outros grupos armados). Sentada ao lado de Guterres, Angelina declarou que ”
não podemos olhar para a Síria e para todo o mal que nasceu das cinzas da indecisão, e não pensar que este é o ponto mais baixo a que o mundo chegou na sua incapacidade de proteger e defender os inocentes.” Segundo o site do britânico Daily Mail, Angelina lembrou ainda que o Conselho de Segurança não usa os seus poderes porque os seus membros não conseguem chegar a acordo sobre a forma de intervirem no conflito.
Falou ainda da tragédia humanitária no Mediterrâneo, recordando que as mais de 1300 vítimas que ali morreram afogadas nas últimas três semanas fugiam da Síria e de outros países com conflitos e crises humanitárias semelhantes.
“É revoltante ver milhares de refugiados a afogarem-se às portas do continente mais rico do mundo. Ninguém arrisca as vidas dos seus filhos desta forma a não ser por puro desespero.”
Angelina Jolie afirmou ter feito 11 visitas a campos de refugiados da região, desde 2011, e convigou os membros do conselho de segurança a fazerem o mesmo, para poderem avaliar a situação com os seus próprios olhos. “Esses refugiados não podem vir até este conselho, por isso, vão ter com eles, por favor.”
No início deste mês, uma fonte próxima de Angelina Jolie e Brad Pitt afirmou ao jornal Daily Express que o casal quer adotar uma menina síria.