Rihanna é a capa da nova edição da Vanity Fair e, além de nos proporcionar uma fantástica sessão fotográfica nas ruas de Havana, em Cuba, a cantora e compositora, nascida nos Barbados, falou sobre a sua relação com o cantor Chris Brown.
A relação entre os dois não teve dias felizes, uma vez que foi marcada por cenas de violência doméstica, em 2009, quando a cantora foi agredida por Chris Brown dentro do seu Lamborghini, na noite antes da cerimónia dos Grammys, sendo que as fotografias do seu rosto inchado e com nódoas negras foram publicadas pelo site TMZ. Rihanna apresentou queixa e o rapper foi condenado, mas a história não tinha terminado…
Quando questionada sobre o facto de ter voltado para o rapper, três anos depois do sucedido, Rihanna respondeu: “[Achei que consegui mudá-lo] Cem por cento. Protegia-o muito. Sentia que as pessoas não o entendiam. Mesmo depois…”, hesitou. “Se aguentarmos o que está a acontecer, talvez estejamos a aceitar que merecemos esse tipo de coisas, e foi aí que eu finalmente tive que dizer ‘fui estúpida em pensar que posso aguentar isto’.”
A violência doméstica é cada vez mais uma realidade nos nossos dias e a cantora admite que não esquece o que passou: “Nunca entendi como é que a vítima se sente culpada“, disse. “Está no passado, mas eu não quero dizer que ‘superei isto’ pois é uma coisa muito séria que ainda é relevante; ainda é uma realidade. Muitas mulheres ainda estão a passar por isto. Não é o tipo de assunto que possamos varrer para debaixo do tapete”.
“Às vezes temos de nos ir embora… Eu não o odeio. Vou preocupar-me com ele até ao dia em que morrer. Não somos amigos, nem inimigos. Não temos um relacionamento de momento”, declarou a interprete de “Bitch Better Have My Money”.
A sua vida, detalhes da sua ascenção à fama, o seu estatuto como ícone da moda e da gestão entre as suas imagens públicas e privadas, Rihanna falou de tudo isto. Veja mais, aqui.