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Gonçalo Santos

Sentado no chão da suíte de hotel marcada para a produção, Miguel sorri quando lhe entregam uma chávena de chá. É a antivedeta que não embandeira em arco nem com as 13 datas esgotadas nos Coliseus de Lisboa e Porto para tocar com António Zambujo, amigo de há 15 anos. Falámos em vésperas do lançamento do seu DVD ‘Cidade Grande ao Vivo’, gravado há um ano num Coliseu do Porto também à pinha. Esta edição vai ser numerada e limitada a 3 mil cópias. “É mesmo para ser coincidente com o número de pessoas que lá estavam”, explica. Como um recuerdo de uma noite inesquecível, feito só para amigos. Se lhe tivessem dito, há quatro anos, que tudo isto ia acontecer, talvez não tivesse acreditado. Mas ele é a prova viva de que se cresce muito quando enfrentamos os nossos medos.

Como é encher uma casa como o Coliseu do Porto e ver toda a gente a cantar as músicas?
Da primeira vez que acontece é muito incrível. Quando a minha agência teve a ideia, eu estava um bocado renitente. Tenho sempre medo que corra mal e o pessoal não vá. Mas eles deram-me confiança de que ia correr bem. E correu: os bilhetes esgotaram uma semana antes, o que foi muito bom.
Sente-se um misto de medo irracional de tocar para uma casa cheia e de confiança em saber que se as pessoas pagaram bilhete é porque gostam e conhecem a nossa música.

Fez quase 100 concertos em 2015, entre os Azeitonas e o projeto a solo. O corpo já lhe começa a pedir descanso?
Só a parte da sinusite crónica é que me chateia mais, porque com as viagens, o ar condicionado, as mudanças de temperatura, fico muito afetado. Se não cantasse, não me chateava. Estes últimos concertos têm sido difíceis por causa disso. Mas canto, mesmo com a voz nasalada. Nunca cheguei ao ponto de ficar sem voz. Depois do concerto, às vezes fica-se sem voz sequer para falar, mas enfim…

A vida de músico é pouco amiga da família, sobretudo para um pai de crianças pequenas?
A minha não é. Tirando os concertos estou sempre em casa e muitas vezes a minha mulher e os meus filhos vêm comigo, ficamos em sítios simpáticos – à Paul McCartney! O meu filho mais velho (tem 3 anos e meio) já assiste a algumas coisas, aos testes de som sobretudo. Noutro dia, foi a um teste de som, depois fomos jantar e eu disse-lhe: ‘Vê se te aguentas que ainda falta fazer o concerto.’ E ele responde: ‘Outra vez?’ Deve achar que eu não tenho público… O mais novo só tem ano e meio.

Com tantas andanças, ainda lhe sobra tempo para compor?
Os tempos mortos das viagens dão para isso. Viajamos de autocarro e eu posso estar no meu cantinho com a viola. Na viagem, a ver a paisagem a mudar, há um misto de concentração e distração muito propício para as ideias aparecerem. Pelo menos comigo é assim, mais do que se estiver em casa, com tudo a postos para compor.

É mais libertador não ser o homem da frente, nos Azeitonas?
A princípio era muito complicado para mim assumir esse papel e cantar, mas depois de três anos, de uma forma muito estranha, fiquei absolutamente à vontade. Comecei no verão de 2012 e lembro-me da última cólica que tive antes de um concerto: foi no meu dia de anos, em 2013, a 5 minutos de entrar em palco. Tinha sempre cólicas horrorosas, ficava nervoso, com a boca seca, não conseguia cantar durante as primeiras músicas. Depois, nunca mais tive nada. Foi como um presente de anos que um amigo qualquer lá em cima me deu. Fui vendo vídeos meus, percebi que afinal não era nenhum drama e que não precisava de fazer um papel diferente em cima de palco daquilo que sou. Não tenho que pedir que o pessoal levante os braços e pôr toda a gente a cantar. O Marlon [vocalista dos Azeitonas] tem esse perfil de entertainer e faz isso brilhantemente, mas eu não. Mas há tantos artistas que admiro que não são assim. O Chico Buarque está ali sentado a tocar e há um carisma invejável. O Rui Veloso também tem isso. Não acho que o mundo do espetáculo me exija isso. Se assim for, vão ter que procurar outra pessoa.

As pessoas identificam-se muito com as suas letras, parecem vê-lo como o novo Carlos Tê. O desafio é escrever num estilo simples mas inteligente, em que as pessoas vejam o seu dia a dia retratado?
Se calhar é isso, não sei. Comecei a tentar fazer músicas – e digo tentar porque, a princípio, não se consegue – quase desde sempre. Mas não o consegui durante uns 15 anos, e era muito frustrante. Até ao dia em que me deu um clique e elas começaram a sair. Depois é saber distinguir o que pode ser um tema para uma música e o que não é, o que vai ficar do que acabámos de fazer. Mas não pensava em enviá-las a uma editora ou mostrá-las a alguém, eram uma coisa mais minha. Sou muito fã de música brasileira e sei que o Carlos Tê também é. A maneira de ele escrever vem de influências como o Chico Buarque. A minha também. Mas também sou muito influenciado por letras em inglês.

Mas o que é que os fãs lhe dizem, no final dos concertos?
Também falam das letras, mas há gente que me diz ‘adoro a sua voz!’, que é uma coisa que não percebo, honestamente.

Porquê? É um cantor relutante?
Agora já não, já gosto. Também acho que o Bob Dylan não é a melhor voz do mundo, mas quando o ouço a cantar mal e porcamente aos 70 anos, é uma coisa mística. Gosto muito mais dele que do Adam Lambert, que tem uma voz que deslumbra multidões. Nunca teria sido cantor se não fossem as minhas músicas; isto foi uma extensão natural do meu exercício autoral. Quando comecei a cantar, tinha algumas dificuldades técnicas simples, como respiração ou afinação, mas com o traquejo a voz começou a sair-me com mais naturalidade. Se me disserem que sou um bom guitarrista não me vou armar em falso modesto porque sou muito melhor guitarrista que cantor. Até para gravar uma voz em estúdio preciso de estar sentado com uma guitarra nas mãos; é mais penoso, nunca fico muito contente, tenho que fazer mais takes que na guitarra. Prefiro que me elogiem pelo meu trabalho de autor que pela voz. Lembro-me de ter sido convidado pela primeira vez para cantar pelo Samuel Úria e de ter estranhado. Até fiquei a pensar ‘será que aceito?’ Mas hoje já não antipatizo com a minha voz, sinto que consigo transmitir alguma coisa com ela.

‘Os maridos das outras’ tornou-se num dos seus maiores êxitos. Acha que as mulheres se queixam muito dos maridos?
Essa foi um bocado mal interpretada, em alguns casos. Não é uma letra inocente, inócua. Não se pode tirar conclusões dela sem ver bem o que ali é dito. Fiz essa letra numa altura em que tinha acabado de casar e muitos dos meus amigos também. Havia essas conversas entre amigos mas não foi nada que se tivesse passado comigo. Um amigo meu estava a desabafar comigo, e eu ali quase a tirar notas.

Também escreve muito para outros cantores, como o António Zambujo ou a Ana Moura. É bom ouvir as suas palavras na boca de outros?
Quando uma pessoa faz uma música e a canta, aquilo já passou pelos recantos mais escuros, mudou mil vezes. Não é uma coisa que vem de fora para me impressionar. Perde-se a perspetiva. Às vezes, tenho que estar um mês sem ouvir uma música, antes de a voltar a ouvir. Mas quando se dá uma música a alguém – só a letra, a melodia e a voz – as pessoas depois arranjam-na, convidam músicos e cantam à sua maneira. É a experiência que eu tenho mais parecida com apreciar uma música minha. O Zambujo canta de uma maneira autoral, ‘apropria-se’ da letra, não se limita a cantar a melodia como ela é. Há uma passagem no livro ‘Cartas a um Jovem Poeta’, do Rilke, em que ele escreve a um jovem aspirante: ‘Mando-te os teus poemas com minha letra porque estás a precisar de vê-los escritos por outra pessoa.’ É mais ou menos o mesmo.

Como é que alguém que faz o curso de gestão na Universidade Católica acaba músico?
Quando acabei o curso prometi a mim próprio um ano sabático. Junto com o João Salsedo, dos Azeitonas, ficámos à frente das atividades musicais do bar de uma amiga. Nada de muito ambicioso, mas comecei a ganhar mais dinheiro do que amigos que tinham ido trabalhar para empresas de telecomunicações ou bancos. Fui ficando nesta vida até que, pouco depois, estava eu a decidir o que ia fazer do meu futuro, surgiu o convite para gravar o disco dos Azeitonas. O meu ano sabático foi-se alargando, até hoje. Nunca fui um daqueles músicos ambiciosos que ia mandando maquetes para todo o lado, a ver por onde furar.

Acha que teria sido feliz de fatinho?
Acho que não, tenho mais jeito para isto do que para qualquer coisa em que tenha que usar fato.

Vem de uma família sem grande interesse pela música, pelo menos do lado dos seus pais…
É verdade. Zero! Quando comecei a gostar de música, gravava as minhas cassetes, levava-as para as viagens de carro mas o meu pai chegava a um tal ponto de nervos que carregava no eject e atirava a cassete pela janela. Isto dito assim até parece que ele é pouco simpático, mas não, é uma joia de homem. O barulho incomoda-o. Há pessoas que não gostam de música; eu também não gosto de cinema…

A sério?
Não gosto, não. Um filme é uma coisa demasiado longa para a minha concentração. Não consigo ver um até ao fim, se me arrastam para o cinema saio a meio. Acho um frete tremendo.

Como se apaixonou pela música, então?
Tinha uns 10 anos e os meus tios tinham uma banda de covers – mas isso nem era tema corrente nas conversas de família. Lembro-me da minha tia oferecer uma guitarra ao meu tio no Natal. Eu nem sabia o que era uma guitarra, acha possível?! Quando ele abriu a caixa, fiquei de boca aberta a olhar para aquilo, doido. Depois, ia com eles para a sala de ensaio e quando saíam abria clandestinamente a caixa da guitarra, sentia-lhe o peso e o cheiro. Por alguma razão aquilo prendeu-me como nada na vida. Com muita paciência, o meu tio escreveu-me uma cábula com os acordes e ensinou-me as posições das notas, vagamente. Também aprendi a vê-los tocar. Nas viagens de família, eles levavam vídeos dos concertos do Eric Clapton e eu parava tudo para ver aquilo, interessava-me muito mais do que qualquer outra coisa.

As suas grandes referências musicais também são músicos de outra geração: Beatles, Stones, Chico Buarque… Já não se faz música como antigamente?
Não, acho é que já não temos 12 ou 13 anos, como antigamente. As coisas já não batem com a mesma intensidade.

Isso é o seu lado nostálgico ‘Fizz Limão’? Quem hoje tem 30/40 anos é de uma geração precocemente nostálgica?
Não sou saudosista, não vou a festas dos anos 80 ou festas grunge, acho isso dramático. Essa minha música, o ‘Fizz Limão’, é quase um ataque a isso. As pessoas que tinham nos anos 80 a idade que tenho hoje não andavam loucas com as coisas dos anos 60 e 70, foram-se deixando atualizar. Por isso, dá-me a sensação que sim, que a nossa geração é muito virada para as coisas do passado.

Como era o Miguel em miúdo?
Era meio envergonhado e introspetivo, não era muito falador. Tinha muita vergonha de falar em público, na escola. Quando me chamavam ao quadro ou pediam para eu contribuir ficava sempre à rasca. No meu primeiro dia de aulas do quarto ano, cheguei para aí com 10 minutos de atraso e quando entrei na sala já todos os outros miúdos estavam a falar uns com os outros, já eram todos íntimos. E eu pensei, ‘Eh pá! E agora quem é que vai ser meu amigo?’ Por dez minutos fiquei o outsider da turma… para a vida toda. Andava num colégio de freiras e tínhamos que andar de bata. A minha era feita pela minha avó – típica coisa da minha família – com o nome bordado ligeiramente maior que o dos outros, a cor ligeiramente diferente… e ficava envergonhado porque reparava que era diferente.

E agora, como é o Miguel enquanto pai?
Para já, os meus filhos não andam numa escola onde seja preciso bata. Uma pessoa quando tem filhos fica menos egocêntrica, preocupa-se mais com eles, vive mais em função deles. Acabam-se os jantares aqui ou ali, ver aquele programa na televisão. Mas eu gosto disso, não me queixo.

Viveu em Lisboa durante uns tempos, mas depois voltou para o Porto. A capital não o convenceu?
Não, eu até gostava muito de morar em Lisboa. Quando comecei a namorar com a minha mulher, ela vivia cá, apesar de também ser do Porto. O nosso filho mais velho ainda nasceu em Lisboa, mas aqui não tínhamos aquele apoio familiar necessário. Curiosamente, foi a experiência mais parecida com viver numa aldeia porque morava no Bairro Alto – ruas pequeninas, ter conta na mercearia, ir comer sempre ao mesmo sítio, as pessoas já se conhecem de vista e sentam-se na mesma mesa (nunca mais vi o grupinho dos almoços).

Tem 13 datas esgotadas, em fevereiro e março, com o António Zambujo, nos Coliseus de Lisboa e Porto. É algo de inédito por cá. O que poderemos esperar?
Já aconteceram coisas mais incríveis, como os GNR a tocarem no Estádio de Alvalade e das Antas, que levam muito mais gente. Ele já tinha enchido um Coliseu e eu também, mas juntos não. Então, fazer isto foi um tiro no escuro. Ninguém faz 13 Coliseus porque ninguém é louco o suficiente a ponto de pagar a sala 13 vezes. Quando se espera assim tanto público vai-se para um sítio maior, como um estádio. Mas este concerto pedia um mínimo de intimidade. Acho que não temos que criar o mito da data irrepetível. Cada um tem a sua carreira e outros compromissos, vai ser difícil voltar a repetir tão cedo, mas não queremos deixar ninguém de fora. Como o primeiro dia de concerto esgotou logo, ficou aquela febre irracional; pessoas que normalmente não vão a concertos, ou que não vão há anos, também quiseram ir. É a única explicação que tenho. Ainda não fizemos a setlist, mas vai ser um pouco na linha de espetáculos em que os músicos brasileiros se juntam. Não vamos fazer músicas novas, vou cantar músicas dele e ele minhas, mas autoimpusemo-nos cantar um ou dois originais. Vai ter duas vozes e guitarras – eu vou levar outros instrumentos. Não vamos tornar a coisa mais épica porque já são 30 e tal mil pessoas. As coisas não têm que ser circenses para serem boas, podem ser épicas sendo simples.

Íntimo & Pessoal
Livro de cabeceira:
‘O Ano da Morte de Ricardo Reis’, do Saramago.
A canção que tem raiva de não ser escrita por si: ‘Império’, do Samuel Úria. Não teria capacidade para essa letra.
O álbum da sua vida: ‘Mingos & Os Samurais’, do Rui Veloso.
Um guru: Jesus Cristo
“Não concordo quando dizem que eu…”: Quando saiu ‘Os Maridos das Outras’, diziam que a minha música tinha um ar muito bem disposto e cómico. Em alguns casos sim, mas acho que não é isso que a caracteriza. Acho que é mais pela melancolia – embora reconheça que pode haver muito sentido de humor na melancolia.
Maior motivo de orgulho: Os meus filhos.
Quando era criança queria ser… Qualquer coisa grandiosa, como as crianças querem sempre, habitualmente: futebolista, cowboy, músico que
enche coliseus…
Mande uma carta a si próprio aos 20 anos: “Caro Miguel, trata das alergias que elas vão-te dar cabo dos próximos 17 anos. Põe-te a pau, vais ser um Cristo das sinusites crónicas.”

(Artigo publicado originalmente na revista ACTIVA de janeiro, n.º302)

*artigo corrido a 21/02: Adam Lambert não pertence aos Maroon 5, como inicialmente referimos.

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