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Rita Mendes não para! Aos 39 anos, é DJ, apresentadora, dona de restaurantes, blogger, produtora e relações públicas, ocupações que alia ao papel de mãe de Afonso, 5 anos, fruto do relacionamento com Roger Branco, e de Matilde, 3 anos, cujo pai é o fotógrafo Hugo Caetano. Mas Rita é também uma mulher que se preocupa com o bem estar físico e psíquico e que por isso mesmo, em vésperas de fazer 40 anos, embarcou numa aventura: perder peso e alterar o seu estilo de vida, rumo a um futuro mais saudável.

1. Mãe, apresentadora, DJ, agora dona de restaurantes, amiga, companheira… Como coordena todos esses diferentes papéis na sua vida?

Com muito orgulho na minha luta como mulher, profissional e mãe. Assumo que não é fácil, mas também por isso me sinto privilegiada por ter saúde, força e foco, para nos dias difíceis que muitos vivem, ter a possibilidade de trabalhar nas áreas que escolhi (e que me foram escolhendo =)… E sinto… que tenho ainda tanto a fazer e a oferecer.

2. Em que medida a maternidade mudou – ou não – a forma como encara os problemas e as prioridades?

Mudou tudo. Apesar de ter noção que não deverei nunca anular-me como Mulher para ser “só Mãe”… a verdade é que todas as áreas em que trabalho têm horários muito complicados de conciliar com as rotinas da maternidade. Mesmo assim, sem descurar o que faço lá vou tendo golpe de cintura, para estar com eles, por exemplo, sempre na hora do jantar e do deitar, em pedaços de grande qualidade no fim de semana. Muitas vezes também me acompanham em alguns eventos em que estou a trabalhar como DJ, apresentadora ou como relações públicas e é algo que gostam e já se tornou normal para ambos. Eles estão sempre presentes, se não literalmente, no coração e na cabeça. São umas das maiores forças da minha vida.

3. O blog Barriga Mendinha, surgiu quando foi mãe, mas tornou-se de alguma forma um espelho do seu quotidiano… Conseguia viver sem ele?

Neste momento não. Já existe um vínculo quase familiar. Quando, por exemplo, fico alguns dias sem escrever, devido a outros compromissos profissionais e porque o tempo não estica… fico nervosa, ansiosa… sinto-me em falta para com as leitoras e também para comigo mesma. Neste momento, as temáticas já se alargaram, também escrevo sobre lifestyle, tendências, locais que frequento, moda, beleza, etc… No fundo, é um espaço que é uma extensão de mim mesma.

4. Escrever é uma forma de auto-análise? Um divertimento? Ou uma forma de partilha?

Tudo isso e muito mais. Sempre escrevi e me senti ligada às palavras. Desde os primeiros diários de criança, passando por páginas e páginas de poesia e prosa de adolescentes, às crónicas que mais tarde, depois do curso de jornalismo mantive em publicações da imprensa escrita ( 24 Horas, Revista Xis, Tv Mais, Tv Sete Dias, 100& Dj…)e agora… há uns anos, ao descobrir o digital e o mundo enorme que ele pode ser para quem, como eu, sente necessidade de partilhar, comunicar, opinar.

5. Como gere a separação entre o público e o privado? Entre o que esconde e o que mostra da vida dos seus filhos?

Apesar de acharem que “mostro tudo” existe obviamente uma triagem, uma estratégia pessoal que também se cola à profissional. É um misto de vida real com a imagem que se deseja transmitir. Na área digital é normal que as pessoas que as trabalham/utilizam criem uma espécie de linha que vão mantendo (ou não), de acordo com a imagem que desejam que chegue aos seus fãs. No meu caso, desejo que entendam que sou uma mulher real, como todas as outras, com dificuldades, momentos mais e menos felizes, com uma família que está longe de ser perfeita mas que me dá muitas alegrias, que tanto gosta de criar uma mesa sofisticada para receber os amigos num jantar, como se consola ao comer uma “refeição de tabuleiro” frente à televisão, que se veste no dia a dia de forma completamente descontraída mas adora depois, em alguns momentos vestir a pele da mulher glamourosa e estilosa. Quanto aos meus filhos, o fato de surgir com fotos deles é algo que está controlado pelos cuidados que tenho. Nunca refiro o local onde estamos ou estão ( só se temporalmente já não estivermos por lá.. quantas vezes coloco fotos “hoje” que foram tiradas “ontem” ou um fim de semana antes…), tenho cuidado com roupas e afins que refiram as escolas, os locais onde fazemos atividades… A imagem, essa é algo que pode ser, de fato, profanado, a partir do momento que sabemos que as redes sociais são universais e não controláveis, mas sinceramente prefiro não viver a vida a pensar em mentes distorcidas do outro lado do ecrã.

6. Perdeu 8 quilos recentemente. Perder peso foi uma decisão consciente?

Completamente. Era agora ou nunca! Vou fazer 40 anos em Outubro deste ano, uma idade chave, emblemática para a maioria das mulheres. Uma idade que pode “correr muito bem” ou “correr muito mal”… O nosso metabolismo é diferente, a nossa imagem altera-se gradualmente, mas ao contrário do que se veiculava há uns anos, esta idade não tem que ser desculpa para tristezas, depressões, descuidos connosco mesmas. Antes pelo contrário. Nunca até hoje, tinha sentido os meus sentimentos e a minha cabeça tão arrumados ( há quem lhe chame maturidade…) mas é obvio, e porque é a lei da vida, que o meu corpo, a minha imagem, a minha pele não é igual a quando tinha 20 anos. E principalmente… é a idade em que quem gosta de se cuidar, sentir bonita e saudável, tem que deixar de “fazer asneiras”. A alimentação e o exercício físico têm que ser prioridades, tanto pela saúde como pela estética. E assim foi, não que antes não me preocupasse, porque sim sempre fui atenta e cuidadosa, mas senti que estava a “deixar andar”. Tinha quilos a mais que não estava, sozinha, a conseguir eliminar. A celulite começou a aparecer, a pele a aparentar estar mais cansada. E fui assim, descobrindo, dentro de mim mesma que precisava fazer uma mudança radical e séria nos meus hábitos alimentares. Descobri o Método Pronokal, que em dois meses ajudou-me a melhorar tudo o que não me andava a agradar.

7. Como conseguiu emagrecer? Em que consistiu o seu tratamento?

Com esforço e método. Com o acompanhamento de uma médica de clínica geral (a Dra. Fátima Portugal) que me aconselhou a Pronokal como cúmplice nesta conquista da boa forma. Como? Com uma dieta em que os hidratos e os açúcares foram eliminados e muito focada na ingestão de proteína. Mas atenção, com suplementação natural também associada à dieta (sódio, potássio, cálcio, vitaminas, magnésio…). E com o que considero ser o principal… uma constante reeducação alimentar, que tem sido, nesta fase sugerida, acompanhada e adaptada às minhas necessidades particulares ( porque todos somos diferentes) pelos profissionais fantásticos, ligados à nutrição, da Pronokal.

8. A dieta é complementada com a prática de exercício?

Numa primeira fase, com muita moderação, porque como já expliquei, ao serem inexistentes os hidratos de carbono e os açúcares, ficamos mais “fraquinhos” e não devemos exagerar. Daí o facto de ser tão importante, estar a ser assistida por um Personal Trainer que entende como todo este processo afeta o nosso organismo. Depois, podemos e devemos começar, gradualmente a praticar exercícios. Cada qual deve fazer as atividades que aprecia. Eu estou a optar por trabalho cardiovascular seguido de localizado. O chamado treino funcional, onde fazemos trabalho muscular com o peso do nosso corpo e com um ou outro peso. No fundo, depois de perder peso, há que tonificar, redefinir o corpo. Ao início, a preguiça era uma constante, mas agora estou a ficar viciada… se não treino as minhas 3 vezes por dia já me começo a sentir em falha…

9. De que forma o seu estilo de vida mudou?

A autoestima é maior e isso, ao contrário do que se pode pensar, não se reflete só na parte física. Uma pessoa que se sente melhor, torna-se mais confiante, arrisca mais, transmite uma maior felicidade. A interação com os outros é melhor, a relação com o corpo melhora e a forma de estar no mundo também. Tornei-me mais consciente ainda de que somos o que comemos e que existem muitas linhas que podemos estudar e adaptar aos nossos gostos, estilo de vida, apetites, objetivos…

10. Que exemplo gostaria de dar aos seus filhos?

O de que nunca se deve desistir dos sonhos e amar a vida, mesmo que nela existam “pedras no caminho”. A minha vida não tem sido fácil e tenho deixado cair muitos sonhos pelo caminho. Mas a verdade é que depois, acabo sempre por conseguir dar a volta e de acordo com os caminhos que o meu destino me vai apresentando… vou criando outros e lutando por eles. Sou adaptável e arranjo sempre forma de que a positividade seja a minha máxima. Gostava que eles tivessem esta força.

11. Assusta-a a chegada aos 40?

Nada. Até estou a gostar da fase. Mais consciente, mais madura, mais focada. Mas isso não quer dizer que não tenha que estar atenta ao que for sentindo. É um marco na vida de uma mulher, a chamada “meia idade” e para quem quer ser ainda durante muitos anos ativa, feliz, atraente e saudável, há que ter cuidados redobrados e rotinas mais cuidadas.

12. O que gostaria de concretizar na próxima década?

Quero criar filhos felizes e “gente boa” mas forte, um meio termo que não é fácil alcançar, devido à sociedade cada vez menos humanizada e muito egoísta e mecânica. Quero que a minha carreira me dê frutos e realização (o meu novo conceito de restaurantes de alimentação saudável, a minha carreira de DJ, que este Verão contará já 10 anos, a eventual volta à TV que vai estando em banho maria, o blog Barriga Mendinha que está em vias de restruturação mas que é onde acabo por veicular todos os meus projetos…). Quero ser um exemplo de vida saudável mas prazerosa. Quero que o equilíbrio emocional esteja ligado ao profissional. Quero encontrar a paz… e ter tempo para usufruir dela.

13. O corpo é mesmo um espelho da alma?

Sem dúvida. No meu caso, acreditem que cada etapa superada deste método Pronokal que estou a seguir, tem sido também mais um “pózinho de perlimpimpim” de orgulho em mim mesma. Quase como um processo de redescoberta, ou auto-coaching se assim o quiserem. Se consigo isto…. também consigo “isto e isto e isto”… E a verdade é que acredito que a felicidade e realização se refletem na pele, no cabelo, no peso correto (para ser saudável, não necessariamente para estar dentro dos estereótipos de beleza)… Tratar do nosso corpo, ajuda a apaziguar a alma, disso não tenho eu dúvida nenhuma. Por isso, vale mesmo a pena deixar a preguiça e os não consigo” de parte e tentar. Tentar e conseguir. Para nos sentirmos mais fortes e merecedores de mais desafios fantásticos que podem ser superados com um sorriso nos lábios. E na alma….

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