Numa entrevista à publicação norte-americana Variety, Miley Cyrus, que nasceu e foi criada numa família religiosa, revelou como foi assumir-se enquanto pansexual e como foi lidar com a sua sexualidade.
“Durante toda a minha vida, não percebia a minha própria sexualidade. Sempre odiei a palavra ‘bissexual’, porque isso é como me porém numa caixa. Não penso em alguém como uma rapariga ou como um rapaz. (…) Mesmo naquela altura, quando os meus pais não percebiam, eu sentia que um dia eles iriam compreender.”
Foi a sua mãe que a levou a pensar na sua sexualidade a partir do 5º ou 6º ano,quando Miley não se identificava com o à vontade da progenitora em ser mulher:
“[A minha mãe] adora ser uma mulher. Nunca me senti assim. Sei que algumas raparigas adoram arranjar as unhas, mas eu odeio!” Ao mesmo tempo que não se sentia como rapariga, “ser rapaz também não me parecia bem; acho que o alfabeto LGBTQ podia continuar para sempre, mas devia ter também um ‘P’ para ‘pansexual’.“
Foi numa visita a um centro LGBTQ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Queer), em Los Angeles, em que ouviu histórias de jovens que não se identificavam como rapaz ou rapariga, que Miley se identificou “com alguém como nunca me tinha identificado na vida“, e foi assim que percebeu melhor a sua sexualidade.
Atualmente, Miley Cyrus está noiva do ator Liam Hemsworth.