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Perfumista Quentin Bisch

Apaixonado por perfumes desde criança, Quentin Bisch fez carreira na música, na dança e no teatro, até decidir que não podia continuar a ignorar a sua extraordinária capacidade olfativa e a sua vocação de perfumista. Hoje é considerado um dos mais promissores perfumistas da sua geração.

O nez esteve recentemente em Portugal para o lançamento das suas mais recentes criações para a marca CLAH, Monsieur Vetiver e Miss Portofino, e conversou connosco em exclusivo.

– Fale-nos um pouco da sua história, de como nasceu a sua vocação de perfumista.

– Acho que posso dizer que tudo começou quando eu tinha onze anos, num primeiro dia de aulas. Na aula de francês eu estava na primeira fila em frente da porta, a professora entrou na sala e eu senti o seu perfume antes mesmo de a ver, foi como um vento que entrava. Ela trazia uma grande capa que flutuava atrás dela e eu senti o perfume, ela devia ter posto imenso (risos). Senti o perfume durante toda a aula. E estava obcecado! Não conseguia concentrar-me, cheirava tão bem! Nessa altura eu tinha o hábito de interrogar as pessoas, mesmo na rua, quando sentia um perfume que não conhecia, e as pessoas respondiam-me. E nesse dia, durante toda a aula, eu só pensava, mas o que é que ela está a usar? No final da aula esperei que os meus colegas saíssem, cheguei ao pé dela e disse: bom dia, o meu nome é Quentin, posso fazer-lhe uma pergunta? Ela disse: claro! E eu perguntei: que perfume é que está a usar? E aí ela levou a coisa muito mal: como?! Eu fiquei aterrado, só queria voltar atrás no tempo (risos). Ela tinha um ar muito autoritário e disse-me: não me pode perguntar isso, é da minha intimidade, da minha personalidade íntima… qualquer coisa assim… e eu: desculpe, não era essa a minha intenção, e ela: saia da sala! Horrível! Passados alguns meses ela fez um atelier de leitura na biblioteca da escola. Havia uns grandes abat-jours e ela tinha posto nas lâmpadas uns anéis perfumantes daqueles em terracota em que se colocam óleos essenciais… e cheirava hiper bem. No final fui ter com ela e perguntei: é isto que cheira tão bem? O que é? E ela explicou que eram óleos essenciais que tinha misturado: canela, baunilha,tangerina e laranja. Nunca me esqueci da combinação (risos). Então ela perguntou-me se eu me sentia traído pelos perfumes e eu respondi que sim… e que ela usava Opium. Porque entretanto eu tinha ido às perfumarias e tinha procurado o perfume dela, tinha de saber o que era. Ela ficou espantada: como é que sabes?! Respondi: porque adoro, sou obcecado pelos odores e os perfumes. Ela achou graça a essa minha fascinação e a partir desse dia começou a mudar regularmente de perfume e eu adivinhava o que ela estava a usar (risos). Um dia montou-me uma armadilha e pôs Gentleman de Givenchy, um perfume de homem, e eu não descobria! (risos). E essa professora fumava portanto tinha sempre o cheiro do cigarro misturado com o do perfume. Ao longo do tempo usou Opium, Gentleman, L’Eau d’Issey… perfumes poderosos que me marcaram muito. Foi a partir daí que decidi tornar-me perfumista.

– Costuma usar perfume?

– Menos do que dantes. Uso os meus testes e às vezes quando saio à noite ou ao fim de semana uso Kelly Calèche de Hermès em Eau de Toilette. Também gosto muito de L’Instant de Guerlain Pour Homme, na versão Eau de Parfum.

– Portanto usa um perfume supostamente para mulher e outro supostamente para homem… Os perfumes têm sexo ou é apenas marketing?

– Gosto do ‘supostamente’… Eu acho que é marketing. Mas gosto da ideia de que as marcas continuem a fazer separação entre os dois e que haja cada vez mais pessoas a perceber que podem ir à prateleira do outro lado, é uma exploração de si próprio, do seu lado masculino ou feminino. Aliás tenho uma história a propósito disso. Eu trabalhei na Sephora durante os meus estudos, para me manter em contacto com os perfumes, e o diretor da loja rapidamente percebeu que eu fazia um aconselhamento de perfumes diferente e mandava para mim os clientes mais exigentes e sofisticados. E eu tinha tendência a levar as pessoas para o lado contrário da loja, os homens para o lado feminio e as mulheres para o lado masculino. Dizia-lhes: esqueça os códigos, é um cheiro e será o seu cheiro, o que conta é a imagem que faz dele e a maneira como se vai apropriar do perfume.

– Qual é a diferença entre trabalhar para a CLASH e trabalhar para outras marcas? Pelo que sabemos têm menos restrições orçamentais e mais liberdade na CLASH…

– Sim. Eles partem de uma atmosfera ou de um estado de espírito que ainda não têm no seu portfolio e para o qual gostariam de ter uma fragrância que se adequasse. Como uma nova roupa, um novo look que se pudesse ir buscar à marca. É um briefing que tem sobretudo a ver com o estado de espírito em que a pessoa está. E portanto a criação do perfume parte daí e não de um target ’25-35 anos’ ou coisa parecida. Há uma grande liberdade para interpretarmos, depois eles podem gostar ou não mas muitas vezes eu tenho uma ideia e eles dizem: é exatamente esse estilo que queremos, não vamos retocá-lo muito para não desvirtuar a tua ideia inicial… e eu gosto bastante disso.

– E isso deve ser raro no mundo da perfumaria…

– Muito, muito raro.

– E a nível das matérias primas também têm essa liberdade?

– Sim, é genial. Temos muito dinheiro para trabalhar os perfumes. No meu Monsieur Vétiver, por exemplo, usei uma quantidade quase indecente, 12%, de vétiver do Haiti que é a melhor qualidade de vétiver. O preço da fórmula disparou mas eles gostaram do resultado e aceitaram. Eles preferem investir na fórmula e não numa embaixadora que custa uma fortuna e num lançamento megalómano. O foco deles é no perfume propriamente dito, na qualidade do perfume.

– Em que medida as suas outras competências, músico, bailarino, diretor de teatro, influenciam a sua forma de criar perfumes?

– Na verdade não dou conta disso e acho que até é melhor assim, não tento ter recuo sobre o meu processo de criação para não o afetar, portanto coloco-me raramente essa questão. Mas penso que tudo o que já vivi e continuo a viver na minha relação com o mundo, a dança, a relação com o corpo, toda a relação com a cenografia em geral, a encenação, a relação com o movimento, a forma como as pessoas são… Fiz muitas análises de espetáculos durante os meus estudos de teatro, o facto de ter dirigido uma companhia e ter estado em contacto muito intenso com artistas, são momentos muito sensíveis, quando montamos um espetáculo há imenso stress e ao mesmo tempo uma paixão para dar o melhor de si… Tudo isto faz com que eu tenha uma relação com o mundo e com as coisas que é muito sensível, à flor da pele, muito aberto, acho que sou extremamente ‘poroso’, permeável, em abertura permanente a todas as coisas. E portanto as coisas circulam. Tenho a sorte de ter uma circulação livre das ideias, das emoções, e acho que tudo isso alimenta em permanência as minhas ideias criativas, quer seja de música, quer sejam ideias de voz que registo no meu iPhone… No meu iPhone tenho duas coisas: imensas ideias de fórmulas de perfumes que anoto e imensas gravações vocais. Tenho a impressão de estar permanentemente a criar em meios diferentes. A criação de perfumes é o que eu faço no quotidiano mas penso que me alimento constantemente por todas essas entradas nas diversas artes. E é uma coisa de que não me apercebo, e que não consigo explicar mas na verdade tudo influencia tudo.

– Como é que se define como perfumista? Tem uma ‘assinatura’ que marca as suas criações?

– (risos) Não sei, não sei de todo. Na Givaudan as pessoas costumam dizer das minhas criações ‘é curioso, cheira a ti’ e eu pergunto-lhes: mas isso quer dizer o quê? O que é ‘eu’? Talvez porque estou apenas a começar, só trabalho nisto há 4 anos, sou ainda um jovem perfumista, tenho tudo por descobrir, ainda não tenho essas coisas muito precisas, tenho mesmo dificuldade em responder a esta questão. Talvez que os outros possam responder melhor. Disseram-me uma coisa que me deu prazer ouvir mas é um pouco pretensioso… outro dia, e é a segunda vez que oiço isto, disseram-me: não foste selecionado para este briefing mas ainda bem, é demasiado vulgar para ti, os teus perfumes têm demasiada classe, fazes coisas muito finas (risos). Mas honestamente nem sei bem o que isto significa, fico feliz por me dizerem isso, fico contente de ser fino e elegante (risos) mas honestamente… não sei! Na verdade não tenho vontade de me debruçar muito sobre o trabalho que fiz.

– Então uma vez terminado um perfume deixa-o ir?

– Ah, isso é outra questão (risos). Tenho muita dificuldade em largar o que fiz, muita dificuldade mesmo. Trabalhar uma fórmula, chegar ao fim, e dizer: está pronto tenho de o entregar… é muito complicado para mim. Mas isso tem a ver com o meu perfeccionismo e a ideia de que na verdade as coisas nunca estão realmente terminadas.

– Quase todos os perfumistas que entrevistámos dizem que se os deixassem eram capazes de ficar a trabalhar e a aperfeiçoar um perfume durante 20, 30, 50 anos…

– Verdade. E no entanto não é porque fazemos mais e mais e mais que vamos fazer melhor. Já me aconteceu ter a ideia certa logo ao princípio, passar alguns meses a tentar melhorar para chegar à conclusão que estava a estragar e que era melhor manter o inicial.

– Em média, quanto tempo demora a criar um perfume? Estes novos perfumes que criou para a CLASH, por exemplo, quanto tempo levou a criá-los?

– É muito difícil responder-lhe porque em muitos deles há acordes sobre os quais trabalho há muito tempo. Por exemplo no Miss Portofino o acorde de neroli e laranja amarga comecei a trabalhá-lo ainda na Robertet quando era assistente perfumista, há 8 anos. E pensei logo neste acorde quando me pediram um perfume com o espírito de Portofino, com uma flor de laranjeira resplandecente. Tenho imensas coisas assim na cabeça e espero a palavra chave certa, a pessoa certa, a marca certa, o momento certo para a apresentar.

– Os nomes dos perfumes também são da sua autoria?

– Não, são da autoria da marca. É uma espécie de vaivém: eles têm a ideia inicial e depois há uma espécie de diálogo mas é bastante rápido porque eles sabem exatamente o que querem fazer.

– E já lhe aconteceu achar o nome escolhido completamente desadequado ao perfume que criou?

– Sim, mas não foi na CLASH. Aliás uma das coisas que aprecio nesta marca é que eles têm uma verdadeira coerência, o que é genial sobretudo tendo em conta que se trata de uma marca com um portfolio bastante alargado de perfumes. São muito coerentes e os nomes parecem-me sempre muito adequados. São divertidos, um pouco impertinentes, com uma mistura de inglês e de francês…

– Tem algum perfume favorito entre estes que criou para a CLASH?

– Haha! Gosto muito do Monsieur Vétiver que acaba de ser lançado, adoro-o sobre a pele. Dá a impressão de um vetiver salgado. E o que é genial é que não é um perfume de nicho, tem umas notas marinhas, uma evocação de maçã, mas não a maçã habitual que já vimos mil vezes… É uma bela fórmula: uma concentração altíssima de vetiver, cedro, incenso, essência de cisto… Este efeito um pouco salgado que penetra no vetiver dá uma impressão de um homem a regressar da praia, um pouco transpirado mas cheio de classe. Um homem muito elegante com um cheiro um pouco animal. Um lado muito elegante mas um pouco selvagem.

– E o novo feminino Miss Portofino?

– É o verão, mas o verão chique. Cheira a folha de limoeiro esmagada entre os dedos. É uma coisa que adoro fazer, esmagar as folhas de limoeiro entre os dedos, adoro esse cheiro. O lado amadeirado vem do abroxan e do cedro. E as folhas dão-lhe o lado um pouco jasminoide, de flor de laranjeira. Acho genial pensar que na folha já encontramos os elementos que depois vamos encontrar na flor. É apaixonante! Podíamos falar disto dia e noite (risos).

– Tem matérias primas preferidas?

– Hum… é por fases, mudo muito. Agora, desde há um ano, ano e meio estou na minha fase vetiver. Faço tudo em torno do vétiver, é incrível, ao ponto de toda a gente à minha volta me dizer: para com o teu vetiver, já não se aguenta (risos). Mas eu não paro! Portanto neste momento é o vetiver. E t uma matéria prima cativa que temos na Givaudain que é muito difícil de trabalhar porque é muito poderosa e eu estou a tentar dominá-la. Ainda não encontrei a forma de a domesticar mas vou conseguir! E redescobri recentemente a rosa e o jasmim, há 4 ou 5 anos, dei-me conta do seu poder num perfume em termos de volume e textura, é incrível, portanto tenho trabalhado à volta deles, a tentar perceber o que estes absolutos trazem ao perfume, como se comportam. Portanto resumindo, neste momento eu diria que as minhas matérias primas preferidas são a rosa, o jasmim, o vetiver e uma matéria prima que adoro que é o osmanthus. Adoro! É genial, uma extração de flores que tem aspetos muito frutados, a mim cheira-me a alperce seco ou uma compota de alperce e também tem aspetos de couro, um pouco animal, próximo da cavalariça, couro, pele, é muito vibrante… É muito rico, entre flor, couro, fruto… muito interessante. Adoro o que ele traz aos perfumes, a riqueza, a textura, é muito feminino, licoroso, misterioso, profundo…

– E há alguma matéria prima de que não goste nada?

– Ah sim, detesto os nitrilos, que são um tipo de moléculas que podem cheirar a sangue ou ferro mas que a mim cheiram-me a cão molhado e isso é do pior. Podemos encontrar aspetos de nitrilo na casca da tangerina, quando alguém comeu uma tangerina aquele cheiro que fica nos dedos… Não suporto! Tenho de sair da sala! Nas matérias naturais não há nenhuma de que eu não goste, acho-as todas interessantes.

– Sabemos que neste momento é possível trabalhar as notas de uma matérias prima de forma a retirar-lhes algum aspeto que o perfumista ache menos interessante… Em que é que isso pode beneficiar um perfume?

– Sim, podemos fazer isso e é genial porque é quase como se fosse outra matéria prima diferente. Partindo da mesmo matéria prima podemos ter dois efeitos de tratamento olfativo que são muito diferentes. É fascinante!

– O que é que faz um bom perfume? Que características deve ter um perfume para ser considerado de qualidade?

– Para mim há algumas coisas chave: um bom perfume, tecnicamente, tem uma boa difusão, mantém-se bastante tempo e as outras pessoas devem poder cheirá-lo, deve estar lá sem ser demasiado dominante nem demasiado discreto, o que é um equilíbrio muito difícil de conseguir. Também tem de haver um casamento perfeito entre a pessoa e o perfume. E deve ainda dar prazer e surpreender. Para mim um perfume ideal é isso: tecnicamente bem conseguido, que trás uma surpresa, uma emoção. Gosto da ideia de um perfume que nos dá vontade de nos aproximarmos… ou de não nos aproximarmos porque de alguma forma nos intimida.

– O que gostarei de dizer às mulheres a propósito do perfume?

– A primeira coisa que gostaria de lhes dizer seria: libertem-se, experimentem tudo! Explorem os perfumes masculinos,é preciso testar, pôr na pele, não tenha medo de experimentar. Não interessa o nome, a marca, se é um perfume novo ou se já tem muitos anos… vá à procura! gosto da ideia do perfume como um elixir mágico que só se encontra num sítio.

Miss Portofino e Monsieur Vetiver estão à venda em exclusivo nas boutiques CLASH no AmoreiraShopping e no Centro Vasco da Gama, em Lisboa.

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