Kathleen Baird-Murray, da Vogue, decidiu investigar algo essencial à vida e que pode mesmo ser a chave para o bem-estar geral. Ora, desde que nascemos, até morrer, não paramos de respirar. Assim sendo, saber fazê-lo corretamente pode trazer mais benefícios do que pensamos.
Quer seja pela qualidade do ar que respiramos, quer por questões de transtornos, como a ansiedade, o tópico da respiração tem sido cada vez mais discutido. “Respirar demasiado ou menos que o suposto, em qualquer situação, limitará a nossa performance e terá efeitos negativos na saúde“, afirma o especialista na matéria, Augusto Vegas.
Além disto, Vegas diz que, no geral, temos tendência a “respirar demasiado“, isto é, dependemos mais das nossas costelas e músculos do peito do que do nosso diafragma. Mas como melhorar a nossa respiração? O primeiro passo é estarmos conscientes da mesma, repararmos como estamos a inalar e exalar.
Experimente suster a respiração até se tornar descofortável e veja quanto tempo demorou. Descanse por uns segundos e, em seguida, inale 20 vezes seguidas, como se estivesse a hiperventilar. Depois, volte a suster a respiração e repare como se sente. “Provavelmente, reparará que, quando parou de respirar no primeiro exercício, demorou menos de um minuto a sentir desconforto“, refere Vegas. Já “no segundo exercício, respirou em demasia, mas voltou a ter sensações físicas“, acrescenta. E esta, diz, é “uma forma simples de testemunhar o efeito poderoso que a respiração tem no corpo“.
Resumindo, de acordo com o especialista, a nossa respiração deve seguir três principais passos:
1 – “Respire pelo nariz a maioria do tempo”
2 – “Quando precisar de relaxar, inale profundamente duas vezes, pelo nariz, deixando o ar sair lentamente pela boca”
3 – “Em repouso, garanta que o diafragma é o principal músculo a ajudá-lo a inalar”