Afinal, perder aqueles ‘malditos’ quilitos extra não nos faz só ficar mais bonitas e atraentes e com melhor saúde física, mas também aperfeiçoa a nossa memória. Um estudo recente demonstra que a obesidade prejudica a capacidade de memorização episódica – a nossa memória de acontecimentos ao longo da vida -, mas quem consegue perder o peso que tem a mais consegue recuperar estas falhas.
Foram os exames de ressonância magnética que permitiram monitorizar a atividade do cérebro enquanto os participantes realizavam um teste de memória e assim chegar a estas conclusões. A população obesa que fez parte da experiência foi colocada à prova e teve que fazer uma dieta, denominada Paleolit, para emagrecer. Depois de passarem meses em que perderam peso, repetiram os testes. Os resultados foram positivos pois, para além de terem emagrecido, aumentaram os níveis de atividade cerebral.
‘A atividade cerebral alterada após a perda do peso sugere que o cérebro se torna mais ativo e permite o armazenamento de novas memórias, portante são necessários menos recursos do cérebro para recordar informações armazenadas. As nossas descobertas sugerem que as deficiências associadas à obesidade em função da memória são reversíveis e isso funciona como um incentivo para a perda de peso’, conta Dr. Andreas Pettersson, responsável pela investigação.