O DIU, um pequeno dispositivo interino em forma de ‘T’ que previne a gravidez com cerca de 99% de eficácia é, frequentemente, a escolha de várias mulheres. Até porque, convenhamos: é bastante prático e tem um menor teor de hormonas a ser libertadas para o organismo, em comparação com algumas pílulas.
Mas o problema está no 1% não tão eficaz. Existem várias histórias de mulheres que engravidaram, mesmo usando o contracetivo, e, em 2017, chegou mesmo a tornar-se viral a fotografia de um recém-nascido com o DIU da mãe na mão – algo feito pelos médicos, como uma espécie de piada, após encontrarem o dispositivo atrás da placenta, durante a cesariana.
Mas, afinal, deve mesmo preocupar-se com a gravidez, se usar um DIU?
Caso esteja ainda a ponderar a colocação do dispositivo, é aconselhável que fale com o seu ginecologista, de modo a entender se é, de facto, a melhor opção. Informe-se sobre o processo, bem como acerca dos tipo de DIU – hormonal, como o famoso Mirena, ou de cobre, que previne que o esperma atinja o óvulo.
No caso de já ser este o seu método contracetivo, saiba que “se inseridos corretamente, os DIU são 99,9% eficazes – mais do que uma vasectomia“, afirma a médica Sherry A. Ross, citada pela Women’s Health. De acordo com o Center for Disease Control and Prevention, os dispositivos não hormonais têm uma percentagem de cerca de 0,8% de possível falha e os hormonais de 0,1 a 0,4%.
Ou seja, a possibilidade de acontecer uma gravidez é mínima e, frequentemente, resulta de uma má colocação do DIU ou do facto de este sair do local correto após inserção. E é por este motivo que é aconselhado voltar ao ginecologista cerca de um mês depois, para confirmar que está tudo bem. Além disto, se sentir algo estranho, ou se tiver alguma perda de sangue ou dor anormal, deve falar com o seu médico.
E no caso de ocorrer a gravidez, saiba que esta é de maior risco, já que pode vir a ser ectópica – quando os ovos fertilizados crescem fora do útero -, e, nestes casos, as dores podem tornar-se insuportáveis, à medida que o feto se desenvolve. Ainda assim, importa reiterar o facto de esta ser uma possibilidade quase inexistente, tendo em conta a eficácia quase total do dispositivo.