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Feche os olhos, pense num sítio agradável e respire fundo durante uns segundos. Por vezes é quanto basta para desacelerar. Todos os dias deparamo-nos com situações que fazem com que nos sintamos no fio da navalha: os filhos que demoram a despachar-se, o trânsito que não anda, a borbulha que aparece na ponta do nariz minutos antes de irmos jantar com o vizinho do 5.º esquerdo…

Apesar de ter uma conotação negativa, o stresse é essencial à nossa sobrevivência desde o tempo em que os nossos antepassados viviam nas cavernas. Actualmente, já não temos de lutar contra animais ferozes, mas a resposta do nosso organismo perante um obstáculo momentâneo é a mesma: o coração bate com mais força; os músculos ficam tensos, a respiração acelera e a boca fica seca. Tudo sinais de stresse agudo. O pior é quando a fonte de perturbação não desaparece… transformando o nosso estado em stresse crónico, e esse, sim, faz mal à nossa saúde porque o nosso corpo passa a estar em alerta a tempo inteiro. É desse tipo de stresse que vamos falar e tentar dar soluções para que não destrua a sua vida.

1 Fazer dieta.
No Inverno quem é que resiste aos scones com o chá ou aos doces de Natal? O pior é que o nosso corpo habitua-se ao açúcar e ficamos com a sensação que nos falta alguma coisa quando prescindimos da sobremesa… Só costumamos acordar quando chega a Primavera. ‘Já fiz dezenas de dietas, a da sopa de aipo, do ananás, do leite e banana… Devo ter perdido mais de 100kg e ganho outros tantos. Aguento bem três ou quatro dias, mas depois fico com uma ansiedade tal que até sonho com bolos e chego a levantar-me de noite para atacar o frigorífico’, desabafa Teresa Santos, 37 anos.

Conselho: A alimentação muito restritiva pode ser deficiente em hidratos de carbono, o que causa cansaço cerebral acentuado. Ora isto só faz com que haja um aumento de ansiedade. Teresa Branco, fisiologista de controlo de peso da Clínica Metabólica, alerta para dietas muito rigorosas, pois ‘existe uma perda de massa muscular, e isso não é desejável porque o organismo diminui o seu metabolismo, despende menos calorias e predispõe-se a engordar. Além disso, a inibição continuada de alimentos de que gostamos promove um aumento do desejo de consumi-los’. A fisiologista aconselha uma dieta ‘pouco restritiva, muito saciante, acompanhada por actividade física regular, uma vez que o exercício é um antidepressivo natural. Também é importante recorrer a técnicas de relaxação que promovam o autocontrolo’.

2 Deixar de fumar.

‘Quantas vezes deixei de fumar? Pelo menos cinco, todas falhadas! Irritava-me por tudo e por nada, tinha reacções irascíveis… até com os meus filhos. O mais pequeno chegou a dizer-me que gostava mais da mãe que ‘cheirava mal a fumo’! Deixei de ir almoçar com as minhas amigas e de tomar café porque tudo me lembrava o tabaco. Ao fim de duas semanas já os meus amigos me ofereciam cigarros porque eu estava impossível de aturar’, conta Sara Lopes, 34 anos.
Quer boas notícias? Esta irritabilidade dura no máximo quatro semanas, o tempo que o nosso corpo leva a eliminar a nicotina do organismo. Um ano sem fumar faz com que o risco de ataque cardíaco desça para metade? E dez anos depois de deixar de fumar a probabilidade de ter um cancro no pulmão também desce para metade?

Conselho: Não diga ‘vamos lá ver’ ou ‘vou tentar’! Não estar convicta da sua decisão é meio caminho andado para falhar. O pior é que cada vez que voltar a pensar em deixar o vício vai lembrar-se que conta com uma derrota no seu currículo. O psicólogo Fernando Coelho, da Deixei de Fumar, diz que ‘o mais difícil é a parte psicológica da dependência porque criamos ilusões à volta do cigarro’. Este serve de muleta a uma série de situações porque efectivamente a nicotina tem um pequeno efeito de relaxamento. ‘A dependência emocional leva mais tempo a desaparecer e aquilo que se deve fazer é pensar positivamente nos ganhos futuros em termos de saúde, melhor qualidade de vida, sabor, gosto, olfacto.’ Para este psicólogo basta uma pressão de cada vez, por isso nada de deixar de tomar o seu café ou de sair com os seus amigos, deixe de fumar numa altura mais tranquila da sua vida.

3 Gravidez e nascimento do primeiro filho.

Se juntar os nove meses de gestação aos primeiros meses a cuidar de um recém-nascido vai perfazer cerca de um ano o tempo em que não só as hormonas andam em alvoroço como a ansiedade é sentida 24h por dia… a receita perfeita para levar os pais ao desespero. ‘Como tive dificuldade em engravidar e andei o tempo todo com o coração nas mãos, então na altura das ecografias era um horror. E ser enfermeira não ajudava muito, torturei o pobre médico com mil perguntas minuciosas. Fui uma grávida infernal. [risos] E pensava eu que depois de nascer ia ser melhor! Qual quê! Não dormia nada, ele chorava, eu chorava, achava que fazia tudo mal, qualquer reparo que me faziam sentia-me uma inútil’, lembra Maria Santos, 43 anos.

Conselho: Os primeiros meses a tratar de um recém-nascido podem ser stressantes, mas todas as mães passam pelo mesmo: ninguém nasce ensinado. Ar-ranje um caderno e anote as suas dúvidas para perguntar ao médico (mesmo aquelas que acha que são idiotas). Telefone-lhe em caso de dúvida ou para o Dói Dói Trim Trim (tel.: 808 24 24 00), será atendida por profissionais de saúde que responderão a todas as suas questões. Aceite a ajuda das avós e do seu marido (mesmo que seja desa-jeitado), durma sempre que o bebé dormir; limite as visitas e não arranque cabelos cada vez que o bebé chorar, é a única linguagem que ele conhece para pedir comida, colo ou para dizer que tem calor ou frio.
Para o psicólogo Marco Ramos, ‘é muito importante perceber que só se aprende a ser pai sendo-o. Não há pais perfeitos… O que acontece, na maior parte das vezes, é que os pais percebem que conseguem ser melhores pais do que imaginariam a início’.

4 Divórcio ou morte de um familiar.

‘Quando me separei, o meu mundo de-sabou. Parecia que alguém me tinha des-ligado da corrente. Não funcionava, não conseguia concentrar-me no trabalho ou organizar-me com os miúdos. Na minha cabeça só havia a pergunta ‘porquê eu? O que fiz para ele já não me amar’? Levei muito tempo a recuperar’, desabafa Isabel Sousa, 31 anos. Quando há perda física (morte) ou emocional (numa separação ou divórcio) temos a sensação de estarmos a pisar terreno desconhecido e somos invadidos por sensações de desamparo, solidão, angústia. Estas separações físicas e emocionais são sempre traumáticas e levam muito tempo a recuperar.
 

Conselho: Afirma Marco Ramos que ‘para recuperar de um trauma é preciso reparação emocional que previne que um trauma se transforme num monstro que recorrentemente nos atormenta’. A reparação faz-se pela possibilidade de verbalizar (‘pôr cá para fora’) as nossas emoções mais poderosas. O psicólogo ajuda interferindo pouco: não acelera nem aligeira o processo de luto, pois isso iria perturbar o seu normal percurso. Ouve a pessoa e deixa-a sentir o que ela estiver e tiver de sentir. Não procura diminuir o seu sofrimento, dado que tem uma função precisa, que é a ‘desvinculação’ do objecto perdido. Não tente camuflar os seus sen-timentos, desabafe com uma amiga ou procure um profissional de saúde.

 5 Cuidar de um familiar doente.

O diagnóstico de uma doença grave num ente querido provoca sempre um desequilíbrio familiar. Normalmente, quem fica encarregado de tomar conta do doente tende a tornar-se (e a sentir-se) invisível. ‘Quando a minha mãe ficou doente, com cancro da mama, resolvi ser eu a tomar conta dela. A minha irmã tinha um bebé e o meu pai lidou com o desgosto afastando-se. Deixei de ter vida pessoal. Como trabalhava perto da casa dela, todos os minutos livres eram lá passados: dava-lhe banho, as refeições, a medicação… Foram tempos difíceis, porque ela estava com muitas dores e às vezes a sua vulnerabilidade tornava-a cruel. Gritava muito comigo. Quando ela morreu, durante dias não me levantei. Custou-me levantar novamente a cabeça e cuidar de mim’, relembra Helena Costa, 45 anos.

Conselho: Em primeiro lugar, nunca deixe de cuidar de si, porque sendo alguém dependente de si, é necessá-rio que sinta bem-estar para o transmitir também. O psicólogo Marco Ramos deixa-nos algumas regras de sobrevivência:
. Inclua actividades que lhe dêem prazer na sua rotina semanal;
. Não se condene por sentir necessidade de se afastar e pensar em si;
. Converse com o doente, e sem culpas nem acusações confesse que precisa de algum tempo para si;
. Mantenha um espírito positivo, afaste pensamentos negativos, como ‘que vida triste que eu tenho’ ou ‘não aguento’;
. Peça ajuda a familiares, filhos, amigos ou contrate um enfermeiro ocasionalmente. E, sobretudo, não engula aquilo que sente, injustiçada, ignorada… fale, desabafe. ‘Os conflitos adequadamente abordados e a gestão de conflitos bem sucedida aproximam as pessoas’, esclarece o especialista.

6 Mudança de emprego.

As primeiras semanas num emprego novo ou uma alteração na vida laboral podem ter consequências nefastas para o organismo. Uma promoção que apenas significou um aumento da quantidade de trabalho ou um chefe autoritário são problemas que provocam elevados níveis de stresse. ‘Quando despediram pessoas no escritório passei a fazer também o trabalho deles. Fazia horas extraordinárias e o monte de pastas não descia. Durante seis meses não vivi. Tive de dizer ‘basta’ para bem da minha sanidade mental. Fiz uma lista de prioridades, o resto acabava se tivesse tempo. O meu chefe resmungou, mas teve de aceitar’, desabafa Ana Branco, 28 anos.

Conselho: Reduza alguns problemas à sua insignificância, e vai ver que passa a dormir melhor. Para Marco Ramos, ‘por vezes, o stresse no trabalho não é mais que um pretexto para a nossa emancipação. Mas enquanto as coisas não mudam, relaxe’, fazendo as coisas que mais a acalmam. No livro ‘O Pequeno Livro do Stresse’, o médico David Posen dá pistas para não tornar o emprego num fardo: não leve trabalho para casa; prepare a agenda do dia seguinte antes de sair do escritório, estabeleça prioridades e diga ‘não’ quando estiver sobrecarregada de trabalho, saia com amigas ou vá ao ginásio e mude de roupa quando chegar a casa.

Sinais de alerta
Diiferenças entre o stresse agudo e o crónico
É stresse agudo se sentir…
. o coração a bater mais rápido;
. os músculos ficam mais tensos;
. a respiração acelera;
. boca seca.

É stresse crónico se sentir…
A nível físico:
. dores de cabeça constantes;
. tonturas;
. músculos do pescoço e ombros mais tensos e doridos;
. dores no peito;
. indigestão; náuseas, cólicas, prisão de ventre ou diarreia;
. perda de interesse sexual;
. fadiga;
. problemas de sono.
A nível mental:
. dificuldade em concentrar-se;
. ansiedade;
. mau humor;
. cólera, hipersensibilidade à crítica;
. tristeza, melancolia e angústia.
A nível comportamental:
. tiques (roer as unhas, praguejar);
. incapacidade de estar quieto;
. bruxismo (ranger os dentes);
. gaguez;
. comer de mais ou de menos;
. vontade de chorar frequentemente;
. isolamento.

Estes sintomas podem resultar de problemas de saúde, daí ser muito importante ser o seu médico a fazer a triagem dos sinais e fazer o diagnóstico correcto.

Como relaxar
Minimize o impacte do stresse na sua vida tomando alguns cuidados:
. Tenha uma alimentação equilibrada e saudável, coma bastante fruta e vegetais.
. Respire calma e profundamente.
. Tire uns dias de férias sem levar telemóvel nem computador.
. Faça exercício com regularidade. Tente o ioga, não só ensina a relaxar e a respirar como exercita os músculos e melhora a concentração.
. Tente dormir 8 horas para recarregar baterias.
. Ouça a sua música favorita a caminho do emprego.
. Adopte um animal doméstico. Numerosos estudos demonstram que quem tem um animal de estimação sofre menos de stresse, de solidão e sente-se mais feliz dos que os que não têm. . Faça aquilo que gosta: ouvir música, tricô, dançar, passear com os filhos, ler… pelo menos uma vez por dia.

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