Angélico Vieira não está em morte cerebral mas não apresenta melhoras

António Colónia, o médico do Hospital de Santo António, no Porto, que fez a esta manhã a atualização do estado clínico de Angélico Vieira, avança que o cantor não está em morte cerebral. "Não foi feito esse diagnóstico de morte cerebral, por isso continua ligado ao suporte de vida", disse aos jornalistas.

O ex vocalista dos D’Zrt não apresenta, porém, sinais de melhoras no seu estado de saúde e o prognóstico continua muito reservado. "Está inconsciente e sem sinais claros de recuperação", disse António Colónia.

"À medida que o tempo passa e a situação não melhora, o prognóstico é cada vez mais complicado, mas enquanto as funções vitais se mantiverem, o cantor continuará ligado ao suporte de vida. Está ligado ao ventilador para respirar. A situação é estável e à medida que o tempo vai passando vamos ver como vai evoluir", acrescentou o especialista sobre o estado de Angélico Vieira.

Recorde-se que Angélico Vieira Sofreu um grave traumatismo cranioencefálico e foi submetido a intervenção cirúrgica de cinco horas depois de ter estado envolvido num grave acidente na A1, sentido Porto-Lisboa, alegadamente provocado pelo rebentamento do pneu esquerdo da frente do automóvel BMW 635D Cabrio que conduzia.

O forte impacto do acidente provocou um morto imediato, Hélio Filipe, que foi cuspido da viatura e atropelado por um carro que seguia atrás, o acidente provocou ainda ferimentos graves em dois passageiros, um deles com ferimentos ligeiros. Acredita-se que três dos quatro ocupantes da viatura não teriam o cinto de segurança colocado.

Uma das jovens que acompanhava o cantor Angélico Vieira no momento do acidente encontra-se no hospital em estado crítico, igualmente com prognostico reservado.

Centenas de pessoas (familiares, amigos e fãs) participaram na vigília da noite passada frente ao Hospital demonstrando a sua solidariedade e lembrando palavras e músicas de Angélico. Muitos ainda permanecem junto ao Hospital como forma de dar ‘apoio’ ao cantor.