São poucas as pessoas no mundo que despertam tanto interesse quanto a Família Real Britânica. Isso acontece, em grande parte, devido à união de todos os membros, apesar dos altos e baixos bastante públicos.
O exemplo vem de cima. Já lá vão 70 anos desde que Isabel II e Filipe, Duque de Edimburgo, trocaram alianças e a relação não esmoreceu com o passar do tempo.
“Ela apaixonou-se aos 18 anos e não conseguiu olhar para mais ninguém”, disse a bióloga Sally Bedell Smith, autora de ‘Elizabeth The Queen’, à ‘PEOPLE’.
Suzanne Mackie, produtora executiva de ‘Crown’, corrobora a história.
“Um dos maiores feitos de Isabel II foi conseguir permissão para casar com o amor da vida dela. Como acontece com qualquer casamento, foram necessárias negociações intermináveis”.
O falecido Sir Edward Ford, que foi secretário assistente privado da família entre 1952-67, também confirmou o nervosismo que pairava no ar na época de ambos firmarem compromisso.
“Alguns [membros] estavam muito preocupados. A linha era ligeiramente ténue naquela altura. Portanto, era natural que a geração mais velha – amigos do Rei como o Lord Salisbury — quisessem que a pessoa com quem a Rainha estava era totalmente adequada. Então andaram a bisbilhotar para verem como ele era”.
Contudo, Ford salientou que Filipe sempre foi um homem confiante e independente. O noivado foi anunciado a 9 de julho de 1947 e o casamento aconteceu a 20 de novembro do mesmo ano, na Abadia de Westminster.