Kaya Jones, um ex-membro do famoso grupo Pussycat Dolls, recorreu ao Twitter para fazer declarações explosivas, incluindo que as colegas faziam parte de um “grupo de prostituição”.
“A minha verdade. Eu não pertencia a um grupo feminino. Pertencia a um grupo de prostituição. Oh, e também cantávamos e éramos famosas. Enquanto todos os nossos donos faziam o dinheiro”, começou por escrever. “Quão mau era? Perguntam as pessoas – o suficiente para eu virar as costas aos meus sonhos, às minhas colegas e a um contrato de 13 milhões de dólares. Nós sabíamos que íamos ser número 1”.
Na série de publicações, Jones também mencionou uma “mãe da masmorra” sem dizer nomes.
“Quero que a mãe da masmorra do inferno confesse por que motivo outra rapariga de um dos seus grupos femininos cometeu suicídio. Diz ao público como nos quebraste mentalmente”.
Os seguidores da cantora especulam que esta se referia a Simone Battle, das G.R.L, que cometeu suicídio em setembro de 2014. Contudo, não há nenhuma confirmação de que Jones estivesse a falar de Battle.
“Fazer parte de uma equipa significa jogar em equipa. Ou seja, dormir com quem eles disserem. Se não o fizerem, não têm nada para usar como vantagem. Sim, eu disse vantagem. Depois de te venderem ou de te deixarem viciada em drogas, usam isso contra ti. Correto. Vitimizar a vítima novamente”, continuou Kaya. “É por isso que tenho tanto respeito pelos nossos militares. Eu passei por uma guerra. Mas as minhas cicatrizes não são visíveis. Pelo menos a guerra a sério é honesta. Por que não fazemos queixa? Por que todas fomos abusadas. Eu, pessoalmente, fui avisada de que se fizesse queixa, ia acabar morta ou sem carreira”.
Kaya terminou o desabafo online da seguinte forma:
“A Robin [Antin, criadora do grupo] e a produtora faziam o dinheiro todo. Nós enquanto Pussycat Dolls recebíamos 500 dólares por semana. Enquanto estávamos a ser usadas e abusadas. Facto!”
Tendo começado como um grupo de dança burlesca em 1995, as The Pussycat Dolls eventualmente transformaram-se em cantoras quando Nicole Scherzinger foi contratada como vocalista principal em 2003. Nesse mesmo ano, Melody Thornton e Kaya Jones foram recrutadas para o projeto fundado por Robin Antin, que já contava com Carmit Bachar, Cyia Batten, Kaey Campbell, Kimberly Wyatt, Ashley Roberts e Jessica Sutta.
Jones deixou o grupo em 2004, depois de gravar canções para o álbum de estreia e pouco antes de as PCD conquistarem fama a nível mundial com o seu primeiro single, ‘Don’t Cha’, em 2005.
“Quando não estão todas na mesma onda, isso afeta o grupo. Portanto acho que essa foi a pior parte e decidi sair. Não foi por querer uma carreira a solo e já não querer pertencer a um grupo. Fui embora porque deixou de ser agradável, deixou de ser divertido”, contou Kaya ao ‘Yahoo! Singapore’ em 2005 sobre a sua decisão de abandonar o grupo.
Ao longo dos anos, com êxitos como ‘Stickwitu’, ‘Buttons’, ‘When I Grow Up’ e ‘Jai Ho’, as The Pussycat Dolls venderam 15 milhões de álbuns e 37 milhões de singles.