A 75º edição dos Golde Globe Awards convidou todos os presentes a vestirem-se de preto, como demonstração de apoio ao movimento Time’s Up. Os convidados aderiram em peso, mas Barbara Meier fugiu à regra e optou por usar um vestido colorido.
Antecipando-se aos comentários que não tardaram em chegar, a modelo alemã justificou a sua escolha, numa publicação no Instagram.
Barbara revelou que, apesar de não ter aderido ao dress code sugerido, apoia o movimento que promove o combate ao assédio sexual e a qualquer forma de discriminação de género.
“Muitas mulheres vão vestir-se de preto hoje para apoiar o movimento Time’s Up. Eu acho que é uma ótima iniciativa e de extrema importância. Ainda assim, eu decidi usar um vestido colorido esta noite. Se queremos que estes sejam os Golden Globes de mulheres fortes que se erguem em defesa dos seus direitos, eu acho que abdicar de vestir peças sensuais ou deixar que nos tirem a alegria de expressar a nossa personalidade através da moda não é forma certa de o fazer.”, escreveu a modelo.
Apesar de não ser essa a intenção da iniciativa, Meier afirmou ainda que deixar de vestir algo sexy “só porque alguns homens não são capazes de se controlar”, é um “enorme retrocesso”.
“Não devemos ter de usar preto para sermos levadas a sério. As americanas devem brilhar, ter cor e brilhar. Tal como faz parte da nossa natureza. Na minha opinião, isso simboliza a nossa liberdade e a nossa nova força”, concluiu.
A Barbara Meier juntaram-se Blanca Blanco e Meher Tetna. Contudo a atriz, produtora e presidente da The Hollywood Foreign Press Association justificou a quebra do dress code por motivos culturais e usou o crachá do movimento Time’s Up. Blanco foi a única que não prestou qualquer justificação.
