
Ao que tudo indica, certos traços de personalidade ficam evidenciados pela nudez. A conclusão não é nossa, mas sim de um estudo publicado na revista científica Personality and Individual Differences.
Este trabalho analisou a escala de personalidade conhecida como “Big Five” no mundo da Psicologia (extroversão, conscienciosidade, amabilidade, neuroticismo ou instabilidade emocional, e abertura para a experiência) e concluiu que as pessoas com um intelecto mais elevado têm maior probabilidade de andarem nuas em casa.
A escala permitiu que a equipa de investigadores elaborasse uma lista de comportamentos associados a cada uma das características dos “Big Five”. Os cientistas completaram este passo com recurso a um conjunto de dados dos anos 1990, nos quais os voluntários fizeram um teste de personalidade e responderam a questões relacionadas com a Abordagem de Frequência de Atos (projetada para medir “comportamentos mundanos ou incidentais que constituem a vida quotidiana”).
De acordo com os resultados, citados pelo site Science of Us:
“Pessoas muito amáveis tinham maior probabilidade de cantar no banho; aquelas que eram altamente conscienciosas eram menos propensas a mordiscar um lápis; e aquelas com baixo nível de neuroticismo eram menos propensas a fazer dietas para perder peso”.
Mas a descoberta mais interessante gira em torno do intelecto e de estar nu.
“Aqueles com intelecto superior, ou abertura à experiência, eram mais propensos a dizer asneiras perto de outras pessoas, comprar alimentos orgânicos, criar arte, tomar pequenos-almoços apimentados, não acompanhar nenhuma equipa desportiva de perto, fazer a manutenção do carro sozinhos e relaxar em casa sem roupa”
De sublinhar que ter uma alta pontuação num determinado fator dos “Big Five” não significa necessariamente que alguém terá certos comportamentos, mas não deixa de ser interessante que um teste de personalidade possa medir com precisão a probabilidade de se viver a vida de uma determinada maneira.