Então, afinal, o que diferencia estes dois conceitos?

A psicoterapeuta Margaret Paul explica à plataforma mindbodygreen que a dependência emocional acontece quando uma pessoa acredita que precisa de outra para sobreviver, ser feliz ou sentir-se completa. “O amor é facilmente confundido com a dependência emocional porque ambos, regra geral, vêm com sentimentos intensos em torno de outra pessoa”, afirma. “Mas num relacionamento emocionalmente independente, as pessoas sentem que estão “apaixonadas” quando, na verdade, estão ‘necessitadas'”.

De acordo com a especialista, as pessoas emocionalmente dependentes precisam constantemente de atenção, aprovação e apoio dos parceiros — porque não estão a dar nada disso a si mesmas. Assim que tornam os companheiros responsáveis pela própria felicidade, segurança e valor, tentam ter controlo sobre a forma como são amadas. “O ‘amor’ que vem do medo não é amor, é carência”, sublinha. 

Já o amor é sobre dar e partilhar, e não sobre receber, diz a Dra. Paul. O amor não é carente e, quando é verdadeiro, não tem nenhum aspeto controlador. Além disso, envolve apoiar tanto o próprio bem-estar quanto o da cara-metade, o que significa que não existe a vontade de controlar a outra pessoa.