Aprender a estabelecer limites sem sentir culpa pode ser desafiador, mas é possível.
O processo “envolve mudar a maneira como pensamos sobre nós mesmos e os nossos limites”, explica a psicoterapeuta Sharon Martin à revista Psychology Today. “Precisamos de afastar-nos de uma mentalidade de agradar às pessoas, que permite que os outros ditem o que é certo para nós, e começar a dar prioridade às nossas necessidades”, acrescenta.
Eis como dar os primeiros passos, de acordo com a especialista:
- Os limites não são egoístas
Os limites são bons para a saúde e o bem-estar, e também beneficiam aqueles à nossa volta; - Os limites fortalecem relacionamentos
Os limites promovem a intimidade e a conexão, porque criam a segurança emocional que nos permite ser vulneráveis; - Impor limites é uma coisa boa para nós
É menos provável que sintamos culpa se nos lembrarmos que todas as pessoas têm necessidades e, como tal, impor limites é uma maneira saudável de respondermos às nossas; - Os limites permitem que nos sintonizemos com as nossas necessidades
É quase impossível estabelecer limites e praticar o auto-cuidado se não tivermos noção daquilo de que precisamos. Estar em sintonia com os pensamentos, sentimentos e sensações corporais ajuda nesse sentido. - A prática leva à perfeição
Definir limites é uma habilidade e, como qualquer outra habilidade, quanto mais praticamos, mais fácil se torna. - Impor limites é uma forma de auto-cuidado
Tentar cuidar melhor de si mesma e aprender novas habilidades é um trabalho árduo. Certifique-se de que, no processo, tem auto-compaixão e momento de encorajamento para consigo mesma.