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Mike Sergeant

Geralmente, encontro-o na feira do livro de Lisboa, onde é presença assídua há muitos anos. Desde que começou a escrever, Daniel Sampaio gosta de se encontrar com o seu público: lá está todos os anos, a dar autógrafos, a comer um Magnum e a falar com os seus leitores. Agora, recebe-me no gabinete da direção do Serviço de Psiquiatria, no Hospital de Santa Maria. Está calor, e não há ar condicionado. Nem gelados. Não sei como é que se pode recuperar a alegria e a esperança sem ar condicionado nem gelados. Ele é mais resistente. “A nossa maior virtude aqui é a paciência. Principalmente com as anoréticas, é de colher de chá de arroz em colher de chá de arroz.”
Os livros, esses, continuam presentes, numa pequena biblioteca. E se a paciência é uma das suas virtudes, a comunicação é outra. Talvez seja normal, depois de anos a dar aulas, entrevistas, consultas. Digo-lhe que venho à procura dele como dantes se procuravam os sábios da tribo (por acaso só me lembrei disto agora, mas teria gostado de lho dizer). Aliás, digo eu, os pais andam agora muito perdidos, e eu pego nas dores deles e venho perguntar a quem sabe mais.
Ele acena. “É verdade. As pessoas não sabem onde procurar apoio. Mas eles existem.” E falamos de quê, com um homem que investigou e desenvolveu áreas tão importantes como a terapia de casal, o suicídio, a adolescência, as perturbações alimentares, e tanto mais? Começa-se por onde? Acaba-se onde? “Está a escrever para pais, não é? Quer falar de adolescentes?” Vamos a isso.

A adolescência é mesmo complicada ou isso é mito?
É mesmo complicada. Para os filhos e para os pais. Há estudos que dizem que a adolescência é o período mais difícil na vida de um pai. Porque é preciso encontrar um equilíbrio entre dar alguma liberdade e exercer algum controlo, e isso pode ser bastante difícil. Uma vez perguntei a um jovem o que era ser adolescente, e ele respondeu: ‘Pedir tudo aos pais, e ficar com o que eles quiserem dar’ (risos). E é mesmo assim.

Diz que neste momento os pais estão mais próximos dos filhos do que nunca, mas há um marcado défice de autoridade. Por outro lado, às vezes a autoridade é exercida de modo totalmente arbitrário. Para nós, educar ainda é humilhar?
Sim. O problema é que essa autoridade clássica, que é mais autoritarismo que autoridade, não funciona com os jovens de hoje, que têm muita noção dos seus direitos. Portanto, é preciso criar outro tipo de autoridade. Se um pai acompanhar o filho desde pequeno, esta autoridade será natural e reconhecida. Agora, se for um pai castrador, o filho adolescente vai dizer que não a tudo. O que geralmente acontece é que temos dois extremos: ou pais que foram muito permissivos na infância, que deram tudo e mais alguma coisa aos filhos, ou pais muito autoritários, que criaram conflitos terríveis com os filhos. E portanto, não se desenvolveu uma autoridade naturalmente baseada na relação.

Hoje a autoridade ‘autoritária’ não funciona, é isso?
Pois não, porque hoje os mais novos têm voz. E têm canais por onde se fazer ouvir. Sabem ligar para o SOS Criança, sabem discutir na net, criam blogs, fazem-se ouvir. Por exemplo, escrevi um livro em 94, ‘Inventem-se novos pais’, porque os adolescentes não tinham voz e eu quis dar-lhes essa voz. Isso não se passa hoje, o que faz com que os pais vacilem. Dantes, dizia-se ‘É assim porque o pai quer’, e pronto. Hoje isso já não é aceite.

Os pais estão muito perdidos?
Muito. Querem muito fazer as coisas bem feitas e não sabem a quem recorrer. Mas na maioria dos casos, basta recorrerem a eles próprios. Muitas vezes não é preciso um psicólogo nem um psiquiatra, o que é preciso é que aquelas pessoas se sentem e conversem umas com as outras, em família. Portanto, os técnicos deviam existir para os casos mais graves de psiquiatria. Nós aqui o que fazemos muitas vezes é promover essa comunicação familiar.

As crianças de hoje são educadas com muitos medos…
Isso é muito importante, porque não crescemos sem medos. Mas se passamos a vida a dizer-lhes ‘não podes sair, não podes ir a casa dos teus amigos, não podes andar de comboio’, não estamos a promover a autonomia. O nosso papel devia ser ajudá-los a ultrapassar esses medos, não resguardá-los. ‘Vais lá e fazes o que tens a fazer, e eu estou aqui para te ajudar no que for preciso’. Esse deve ser o papel de um pai.

Pode dar um exemplo prático?
Recebi há tempos uma adolescente já com 18 anos. Tecnicamente era uma adulta, mas na prática não tinha muita margem de manobra. Ela queria ir passar uns dias a um acampamento numa serra com uma amiga. Isto resultou num terrível conflito familiar. Então trabalhámos os medos dos pais: que ela ficasse doente, que se perdesse, que fosse assaltada. A solução foi os pais ficarem num hotel relativamente próximo. Comentário da rapariga: “Acho bem. Porque um dia posso ter fome e vou jantar com vocês.” (risos). A adolescência é isto. É ter necessidade de estar longe dos pais mas manter a proximidade. Mas temos de os deixar afastar-se.

Diz que infantilizamos os adolescentes, que lhes damos uma vida monótona e sem objetivos, onde a única coisa que têm de fazer é ouvir os professores, e depois queixamo-nos de que são apáticos ou turbulentos…
Precisamos de responsabilizar mais os jovens. Na escola ainda há muita indisciplina, e tem de se encontrar uma forma de eles participarem mais. Tomam-se medidas inúteis como as expulsões, mas nunca ninguém lhes pergunta a eles se têm alguma solução. Quando lhes pergunto como as coisas poderiam ser diferentes, eles dão respostas interessantes: podia-se trabalhar mais em grupo, o professor podia não falar tanto. Os meus netos mais velhos são agora adolescentes, mas as coisas que me contam das aulas deles são iguais ao Liceu Pedro Nunes onde andei há mais de 50 anos. Mas dantes o professor tinha uma posição social de muito prestígio, ser professor de liceu era muito respeitado. Hoje esse mundo desapareceu. Hoje os miúdos aprendem uns com os outros, aprendem na net, e portanto não se pode manter o modelo de escola do século XIX com todos sentados em cadeiras enquanto o professor fala.

Estamos perto do regresso às aulas. De que tipo de escola precisamos agora?
De uma escola que valorize e responsabilize os jovens, e que os coloque numa posição ativa em todos os momentos da aula. Mas não o fazemos.

Temos medo dos adolescentes?
Mais do que medo: temos fobia. É uma fobia muito radicada na inveja. De uma forma geral, os jovens não são perturbados. Apenas 10% o são. Os outros 90% têm apenas dúvidas e problemas. E portanto nós precisamos de uma cultura que os ouça e os valorize.

Mas para conseguirem resolver esses problemas, os adultos têm de se confrontar com essa fobia e essa inveja e isso não deve ser fácil…
E não é. A fobia manifesta-se em relação ao corpo juvenil. A saúde, a beleza, a energia, suscita-nos muita inveja. A alegria também. É importante recuar à nossa adolescência, mas percebendo que a de hoje é totalmente diferente.

De que maneira é que os seus netos adolescentes são diferentes dos seus filhos quando eram adolescentes?
A internet é a diferença principal. Foi uma revolução em termos de comunicação. Os jovens hoje estão em constante contacto uns com os outros, e sempre em rede. O que é divertido é que os pais criticam-nos mas fazem a mesma coisa.

Isso abala a autoridade dos pais?
Se esta for exercida desde a infância, não. Desde um ano, tem de dizer ao bebé o que ele pode e não pode fazer. Quando o bebé começa a explorar o mundo, não se deve afastar do caminho todos os obstáculos, tudo o que ele pode partir. Deve-se é começar a dizer não. Dá trabalho? Pois dá. Mas eles aprendem. Há famílias onde ninguém contraria o bebé, ninguém lhe diz nada. Conheci uma avó que transformou a sala numa piscina. Tirou os móveis todos da sala, pôs uma piscina de plástico lá dentro, e lá andavam os netos. Isto é o que não se deve fazer.

Quem é? Acha que ela me adota?
(risos) Acho que não é um bom sistema. A sala da avó é a sala da avó, e não deve ser transformada por causa daquela criança. Estas crianças vão chegar à adolescência com um poder enorme sobre os adultos. E depois, quando nos damos conta disso, é demasiado tarde. Com um filho, tem de indicar-lhe desde pequeno quais são os seus limites, e ao mesmo tempo guardar tempo para brincar com ele, de maneira a não haver uma imagem castradora do pai.

Assim quando eles crescem a autoridade torna-se mais fácil…
Muito mais. No exemplo clássico das saídas à noite, não se pode cair no 8 ou 80. Nem o ‘não vais a lado nenhum’ nem o ‘sai à vontade e curte a vida’. As coisas devem ser combinadas e devemos ser flexíveis com um adolescente, permitir que estejam com os amigos em certas ocasiões e connosco em outras.

Como se deve educar um adolescente?
Para a autonomia. Mas nós povos do sul temos muita dificuldade em fazer isto. O papel cultural da mãe portuguesa é muito interessante. Dantes pensava-se que os rapazes falavam mais com o pai e as raparigas com a mãe, mas hoje sabe-se que ambos falam mais com a mãe. Portanto, a mãe continua a ser o centro da família, até porque geralmente continua a ser quem está mais disponível. Mas depois querem controlar toda a vida deles.

Um dos seus lemas é ‘Trata os teus filhos como gostarias de ser tratado’. E quando isso não acontece? Como é que se sobrevive a um pai ou a uma mãe tóxicos?
É sempre possível sobreviver. Mas geralmente sobrevivemos mal. Não há é uma lei determinística. Temos sempre poder sobre a nossa vida.

Nunca é tarde para ter uma infância feliz, como dizia a Clarice Lispector?
Pois não. Não podemos ficar reféns dos nossos pais. Podemos mudar a forma como nos relacionamos com os pais e com a infância que tivemos, e a adolescência é a melhor altura para fazer isto, porque está tudo em transformação. A adolescência serve idealmente para reparar alguns aspetos da relação com os pais.

Mas para muitos filhos esta revolta sabe a traição…
Vou citá-lo: “A obediência cega aos princípios da família pode manter-se toda a vida, se a desobediência sempre foi considerada uma traição.”
Mas todas as famílias têm de evoluir. Podemos manter-nos leais a valores universais: a verdade, o respeito entre gerações, a capacidade de expressar pontos de vista, a pessoa sentir-se valorizada dentro da sua família. Mas o quotidiano muda muito, não se pode viver hoje como há 20 anos.

Como era em adolescente?
Era um pouco sombrio. Era um existencialista, com 17 ou 18 anos tinha grandes preocupações sociais, lia muito Camus e Sartre, interessava-me por política. Era muito sério, não tinha aquela alegria, aquele prazer de viver que muitos adolescentes hoje têm.

Isso não é uma coisa geracional? Essa alegria?
Talvez seja. Os jovens saudáveis de hoje têm o culto da alegria. Como o futuro é muito imprevisível, eles têm de aproveitar o dia de hoje da melhor maneira possível. Nós tínhamos tudo muito certinho. Quando entrei para medicina já sabia que ia ser psiquiatra, e depois sabia que ia ter emprego. Estava tudo previsto.

Porque é que decidiu ir para psiquiatra?
Fui muito influenciado pela filosofia. Tinha uma professora fantástica, a Dra. Maria Luísa Guerra. Os bons professores continuam a ter uma influência enorme nas nossas escolhas, e foi esse o caso. Eu achava que a psiquiatria ia explicar o que era a guerra, o amor, os comportamentos, e depois, claro, percebemos que a vida é mais complicada do que pensamos aos 17 anos. Achava que a psiquiatria tinha respostas para todos os problemas.

E tem?
Há doenças graves, como a doença bipolar e a esquizofrenia, que podemos controlar mas não tratar. Hoje em dia as terapias são incrivelmente mais avançadas. E depois há uma série de situações muito fáceis de tratar, desde que reconhecidas, como a depressão. Ao contrário do que se pensa, a grande maioria das depressões cura-se e a pessoa não volta lá, se o tratamento for bem feito.

Voltando ao adolescente sério que era, a segurança deu-lhe a possibilidade de explorar o seu lado sombrio?
Claro que sim. Quando nos sentimos mais seguros, exploramos melhor o mundo e descobrimos o sentido da nossa vida.

Hoje eles exploram menos o mundo?
Exploram de outra maneira. Mais imediata. Hoje há o culto do imediatismo, tudo tem de ser já. Estamos numa sociedade sem memória. As pessoas recordam muito pouco alturas importantes da sua vida, estão demasiado obcecadas a viver o momento.

Serve para quê, a memória?
Para encontrarmos um rumo. Para perceber os lados positivos da minha vida, e descobrir o meu caminho. Sem memória, andamos de um lado para o outro sem saber quem somos.

Que tipo de geração é esta que não tem um rumo?
A resposta imediata e a ausência de reflexão vêm em grande parte das novas tecnologias . O acesso à informação é tão rápido que eles perderam o gosto pela pesquisa. Não têm concentração para isso, nem prazer nisso. Um neto meu fez um trabalho sobre a Sophia de Mello Breyner. Achou graça ao facto de ela ser mãe do Miguel Sousa Tavares mas já não quis saber do pai. E enquanto eu ia buscar a obra completa da Caminho, ele procurava o poema na internet e dizia ‘Ai não me interessa o poema todo, só tenho que citar aqui uns versos’. E estamos assim. A citar uns versos. O conhecimento é muito rápido e muito pouco aprofundado.

Que consequências é que isto tem?
Consequências importantes ao nível das pessoas em que se estão a tornar. A geração atual tem criatividade, tem iniciativa, mas corre o risco de se tornar muito superficial. Por exemplo, eles leem cada vez menos. Não têm paciência nem concentração.

Estamos em tempos difíceis: crise, terrorismo, desemprego, austeridade. Ainda é possível ser feliz?
É possível: desde que se consiga construir a nossa história de vida, o nosso projeto. E depois, pensarmos que a felicidade se conquista no dia-a-dia. Ninguém é permanentemente feliz. Mas podemos ter muitos momentos de felicidade. Temos é de lutar por ela.

A lição de Daniel
Psiquiatra, professor e escritor, completa 70 anos e afirma que vai dar o lugar aos outros: ‘Não quero ser daqueles velhos chatos que ficam para sempre’. É diretor do Serviço de Psiquiatria do Hospital de Santa Maria, cofundador do Núcleo de Estudos do Suicídio, do Núcleo de Doenças do Comportamento Alimentar e da Sociedade Portuguesa de Suicidologia. Foi um dos introdutores, em Portugal, da Terapia Familiar, a partir da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar. Tem-se dedicado ao estudo dos problemas dos jovens e das suas famílias, e organizou, no Hospital de Santa Maria, o atendimento de jovens com anorexia e bulimia. Divulgador na rádio e nos jornais, é ainda autor de mais de 20 livros. É pai de três filhos, João, Miguel e Daniel, e avô de sete netos.

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