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Há as clássicas, como ‘por onde saem os bebés’? Há as igualmente clássicas, como ‘e por onde é que entram?’ Há as perguntas para que nem os adultos têm resposta cabal (‘para onde vamos quando morremos?’) e as que, francamente, não nos dão jeito nenhum: ‘Porque é que todos têm um iPad e eu não?’ Mas ser criança é perguntar, e ser adulto é – enfim, tentamos nós – responder.

Bárbara Ramos Dias é psicóloga há 20 anos e mãe de três crianças, e todos os dias se vê confrontada com perguntas a que não sabemos (ou queremos) responder. Por isso escreveu o livro ‘Respostas simples às perguntas difíceis dos nossos filhos’ (Manuscrito). E defende que nenhuma pergunta deve ficar sem resposta. Nem que seja ‘Olha, não sei, vou investigar’.

“Os pais muitas vezes não gostam de falar de assuntos como sexo ou drogas porque dizem que ‘isso é estar a incentivar’”, explica à ACTIVA. “Ora isso é errado. As crianças na escola têm acesso a tudo, e quanto mais informação tiverem, mais preparadas vão estar para lidar com as situações. Não é por se falar com elas sobre os perigos da droga, por exemplo, que elas vão começar a consumir: exatamente o contrário.”
Aquilo que se diz, ‘se elas têm idade para fazer a pergunta, têm idade para ouvir a resposta’, é verdade? “É totalmente verdade. Cabe-nos a nós responder com sinceridade e sem tabus.”

Há pessoas que não respondem a certas coisas por medo de traumatizar as crianças. “Dizem ‘ai isso não é para a tua idade’. Depois vão perguntar aos amigos ou vão ao Google e voltam cheios de respostas erradas. Portanto mais vale explicar-lhes com amor as coisas em que acreditamos.”

As questões mais difíceis de responder são as relacionadas com a morte, principalmente porque os próprios adultos têm dificuldade em lidar com isso. “Há pouco tempo houve uma série de mortes na minha família, e os meus filhos estavam mais alerta para isso e faziam imensas perguntas sobre a morte”, lembra Bárbara. ‘Então se os avós morrem vocês também vão morrer? O pai vai ser operado, ele vai morrer na operação? Se vocês morrem todos de repente, fico com quem?’
O que se responde depende da família e da idade da criança. “Respondi que ia correr tudo bem na operação, que o pai ia ficar bem. Mas com os avós, como os meus filhos eram pequenos, expliquei que havia uma estrelinha que ia para o céu, que o céu era aquilo que eles imaginavam de mais bonito, mas que apesar de desaparecidos continuavam no nosso coração, e nós continuávamos a pensar neles e a falar neles e a fazer o arroz-doce que a avó fazia.

Cada pessoa explicará isto à sua maneira, evidentemente, não há receitas. “Quando são mais crescidos, já podemos falar de como cada cultura vê a morte, como nós a vemos, e depois perguntar o que é que para ele faz mais sentido, qual é a sua visão pessoal. Muitas vezes o drama está dentro da nossa cabeça, e eles aceitam melhor as coisas tristes do que aquilo que pensamos.”

E então, afinal o que é que se responde a ….
Porque tenho de ficar à mesa, se já acabei?
Há os apressadinhos que acham que ficar à mesa é uma perda de tempo, afinal há tanto para fazer longe dela. Segundo Bárbara Ramos Dias, podemos explicar que: “As refeições são o espaço que nós temos para estarmos juntos. Já reparaste como temos tão pouco tempo juntos? Gosto tanto de estar contigo. Diz-me lá, como é que correu o teu dia?” Temos de explicar-lhes que a mesa não é só comida, é um sítio de partilha, onde a família conversa sobre o seu dia.”

Porque é que as minhas amigas podem sair à noite e eu não?
É a clássica chantagem dos adolescentes, e não há nada que enerve mais, mesmo os pais mais calmos. Como desativá-la: “Os pais das tuas amigas têm a maneira de pensar deles, que eu respeito ao máximo e que não está aqui em causa. Mas eu acho que as meninas da tua idade não têm idade para sair. Com que idade é que se tira a carta? Aos 18. Há idades para tudo. Não podes ir a uma discoteca, mas podemos fazer uma festa cá em casa e convidas os teus amigos, ficas sozinha com eles e eu não interfiro em nada. Com 16 ou 18 anos, aí podes sair.” Evidentemente, isto não desativa um possível amuo ou uma cara menos bem disposta. Mas é a resposta possível.

Porque é que não posso ter um telemóvel?
Hoje em dia, eles começam a ter telemóvel no 5.º ano, porque começam a ter horários diferentes e os pais conseguem organizar-se melhor se eles tiverem meio de comunicação direto. Mas se o quiserem por volta dos 8 podemos explicar: “Para se ter um telemóvel é preciso ter idade e maturidade. É sermos crescidos o suficiente para saber quando fazemos as coisas certas ou erradas. Como tu ainda és muito pequeno para saberes todas estas coisas, podes brincar com o meu telemóvel à noite e explico-te tudo o que quiseres. Quando fores para a escola dos grandes, dou-te um telemóvel. Até lá, não faz sentido.” Caso encerrado. Depois na semana seguinte não lhe dê um iPad para compensar…

Porque tenho de estudar?
Quantos de nós não nos lembramos de pensar isto, nos nossos dias de seca escolar? “Temos de estudar para sabermos um bocadinho de cada coisa. Temos de ter o conhecimento mínimo para decidir a profissão que queremos ter. Se quiseres ser jogador de futebol, também vais ter de estudar, por exemplo, as rochas, porque imagina que aos 18 anos queres ser cientista. Se não estudaste as rochas antes, vais ter de começar tudo do zero, e nem sequer vais saber que tipo de cientista queres ser. Tens que rodar todas as disciplinas para depois decidires de qual gostas.”

Porque é que há pessoas que matam outras?
Porquê, de facto… “Esta aparece geralmente por alturas do telejornal, mas deve-se dar uma resposta tão direta como a pergunta: ‘Porque há pessoas que têm doenças na cabeça, que não estão bem, que estão muito tristes, e fazem estes disparates sem pensar. Mas há pessoas más e há pessoas boas, e antes de julgar devemos perceber porque é que as coisas acontecem.’ O importante é usar o bom senso, manter a calma e dizer aquilo que é verdade para nós.”

Se tu fumas e bebes, porque é que eu não posso?
Há uma altura em que eles começam a cobrar-nos tudo o que nós podemos fazer pelo simples – e injusto – facto de sermos adultos. “O que se responde: ‘Tu quando cresceres também vais ter todos esses ‘privilégios’ e fazer todos os disparates que entenderes, mas por enquanto, que estás à minha responsabilidade, não podes. Não podes porque não é bom, porque estás a crescer, porque iriam impedir que crescesses saudavelmente, com as drogas deixas de controlar o corpo e a mente, o tabaco faz-te muito mal…” Claro que eles aí vão responder imediatamente: ‘Então não fumes.’ E têm razão. “Dizemos mesmo isso: ‘olha, tens toda a razão’.”

O que é que significa esta asneira?
As asneiras são um mundo sem fim de curiosidade, ligado ao facto de pressentiram o seu lado proibido. “Perguntam imenso o que é que as asneiras querem dizer, ou então dizem-nas mas depois ficam muito espantados com o significado. Tive uma menina que chamava ‘vaca’ à mãe. Mas depois perguntei-lhe e ela disse: ‘Então a minha mãe chama-me macaquinha, porque é que eu não lhe posso chamar vaca?’ Aí teve de ser tudo explicado preto no branco: ‘Olha, filha, sabes que vaca pode ser uma asneira, pode significar prostituta, sabes o que é uma prostituta? É uma senhora que vende o corpo por dinheiro’. E ela: ‘Ai, que horror, pois já sei, ai ó mãe nunca mais te chamo isso!’ (risos). Não faz mal explicar o que são as asneiras, porque muitas vezes eles acham que estão a dizer coisas totalmente diferentes! Por exemplo, con… O meu filho andava todo contente a dizê-la, e depois perguntou: ‘Isto é rabo, não é?’ (risos)

Como é que um bebé entra dentro da mãe?
As perguntas sobre sexo ainda não saíram de moda, com as consequências do costume: geralmente chutamos para bingo: pergunta à mãe, pergunta ao pai, ai ainda não tens idade, quando fores mais velho explico-te, espera lá que já te dou um livro sobre isso. O mais adequado é responder simplesmente às perguntas, tal como eles as fazem: “Explique como é que a semente do pai vai parar à barriga da mãe, adaptando a versão com mais ou menos pormenores consoante a idade. Também pode explicar, se perguntarem, por onde sai o bebé. Lembre-se que pode recorrer a sites ou livros com imagens para tornar tudo mais claro.”
Se perguntarem o que significa a palavra masturbação, por exemplo: “Explique que é um modo prazeroso de tocar e conhecer o próprio corpo, seja menino ou menina. Mas deixe claro que não pode permitir que qualquer outra pessoa toque nela.” E os homens, podem beijar homens? “Até aos cinco anos, explique apenas que homossexuais são pessoas que gostam de outras do mesmo sexo. Depois dos seis, pode desenvolver a questão e enfatizar que o importante é o amor entre as pessoas, independentemente do sexo, que há rapazes que gostam de raparigas e rapazes que gostam de rapazes, e que vai gostar sempre dele e estar sempre ao seu lado seja quem for que ele ame.” Depois, na prática, é bom que o cumpra…

Em casa do pai posso e aqui não, porquê?
Também é um clássico, porque em criança se cobra tudo o que se pode e se tenta apanhar os adultos em todas as suas fragilidades, e uma situação de divórcio pode levantar muitas dúvidas. “Claro que o ideal seria os pais entenderem-se e terem mais ou menos as mesmas regras”, explica Bárbara, “mas como isso muitas vezes não acontece, há que respeitar: “Em casa do pai cumpres as regras do pai, aqui cumpres as minhas, as coisas são assim. Há que admitir o que as coisas são. Tu acreditas numas coisas, o teu irmão noutras, e connosco acontece a mesma coisa.”

Porque é que já não me reconheço no espelho?
No início da adolescência eles têm muitas perguntas em relação a eles próprios, tudo começa a mudar e eles têm dificuldade em acompanhar essa velocidade e a forma como se veem. “Perguntam ‘porque é que eu não gosto de mim, porque é que agora estou sempre chateada e dantes andava sempre bem?’
Resposta: ‘Porque estás a crescer e não te estás a reconhecer, porque existe uma coisa chamada O Monstro do espelho – tu olhas-te ao espelho e não te reconheces. Mas foste uma criança feliz e vais voltar a ser feliz, só que doutra maneira.’

Às vezes, basta que aprendam a lidar com as emoções de maneira diferente. “Costumo pedir-lhes para desenharem o próprio corpo em tamanho real em papel cenário. Depois peço-lhes para se deitarem e desenho o contorno real deles. E é sempre maior do que aquilo que eles desenharam. Outras vezes peço-lhes para pedirem características positivas sobre eles aos amigos e família, e vêm todos contentes e muitas vezes surpreendidos com aquilo que as pessoas disseram.”

Porque é que não tens dinheiro?
As perguntas sobre dinheiro são muitas vezes ainda mais complicadas de responder do que as perguntas sobre sexo, por um lado porque ninguém gosta de admitir que tem pouco, por outro porque os pais não querem angustiar as crianças com problemas económicos. Mas as questões podem mesmo ser respondidas de forma não-traumatizante para ninguém: “Mais do que dizer ‘não’, explique. Diga-lhe que neste momento não tem trabalho e que aquilo que ganha guarda para que ele possa ir à escola, comprar comida e roupa, ir ao médico. Fale sempre com amor, e a criança irá perceber.” Se o levar consigo ao supermercado, um bom exercício é pô-lo a somar o que se gasta nas compras.

Porque é que tu podes ficar chateada e eu não?
Bem, e isto é uma pergunta que muitas vezes faz sentido: queremos que eles sejam pessoas perfeitas, sem um momento de tristeza ou zanga, quando não exigimos isso a nós próprios. “Se estivermos chateados e nos pedirem calma, como ficamos? Mais irritados!”, nota Bárbara. “Eles também. Quanto mais reprovamos as emoções deles, independentemente de o motivo ser válido ou não, mais zanga geramos.”
Uma possível resposta (sempre depois da tempestade passar) é: ‘Sei que isto te magoou, gostava de perceber porque é que ficaste assim e como é que posso ajudar. Seres agressivo comigo não te admito. Como é que gostavas que eu reagisse contigo quando ficas triste ou zangado?’ Claro que pode ser difícil ter esta resposta na ponta da língua, principalmente quando o adulto já está ele próprio pelos cabelos. Mas lembre-se: o adulto é você. E se for preciso, vão os dois lá fora dar uns pontapés na bola. O ar livre ajuda sempre a acalmar as tempestades.

INCENTIVAR A CURIOSIDADE
Uma criança para fazer perguntas tem de sentir abertura da parte dos pais. Mas, defende Bárbara Ramos Dias, alguns de nós somos muito críticos e pouco simpáticos com os miúdos. “Dizemos muitas coisas como: ‘És mesmo desarrumado, já te disse para não fazeres isso, estás sempre a embirrar com o teu irmão,’ etc. Claro que os pais dizem ‘Ai mas eu faço isso para o corrigir, para ele aprender’, mas não está a fazer nada disso, só está a fazer com que eles se sintam mais diminuídos, que nunca fazem nada de jeito, que nunca vão ser bons.” O que podemos fazer: “Desvalorizar quando não fazem tão bem, e elogiar quando fazem bem: ‘Lembraste-te de fazer a cama! Partilhaste os brinquedos com o teu irmão sem eu pedir’…” Se nós só recompensamos o mau comportamento com atenção, claro que eles vão valorizar o mau comportamento…”

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