Fundou a Pais-em-Rede (PER) há pouco mais de um ano. Não é uma instituição prestadora de serviços, mas uma comunidade de pais de pessoas com todos os tipos de incapacidade.
Agem nas instituições das suas comunidades, trocam experiências, promovem estudos e diagnósticos, tudo para promover a verdadeira integração das pessoas com incapacidade. Com cinco núcleos nacionais (prepara-se a abertura de mais três) a PER tem mil sócios, 80 dos quais mais activos.
Um dos seus projectos pioneiros está em decurso: a Escola de Pais começará a formar os primeiros 40 pais e cuidadores de pessoas com incapacidades. Mais tarde, integrarão a Bolsa de Pais, uma unidade de especialistas prontos a trabalhar directamente com instituições para uma integração completa do cidadão deficiente.
QUEM É: Tem 66 anos e 7 filhos. Interrompeu o curso de Filosofia para se dedicar à família e só se formou mais tarde. Deu aulas no ensino secundário, até 2008. Estreou-se na literatura aos 51 anos. O nascimento de Luizinha, a filha mais nova, despertou-a para a urgência da integração social dos deficientes em Portugal.