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Felicidade organizacional

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Pense em etapas de vida que a tenham obrigado a tomar decisões importantes. Tomou-as facilmente? Costuma ‘despachar’ as questões ou pondera as várias hipóteses dias a fio com medo de errar? Cada uma destas atitudes reflecte uma personalidade diferente, mas, independentemente disso, é possível aprender a tornar-se mais eficiente nas escolhas que vai tendo de fazer. A capacidade de decidir é apontada pela maioria dos executivos de topo como o atributo mais importante para uma gestão bem sucedida. Mas gerir a carreira não é assim tão diferente de gerir as relações afectivas e o seu projecto de vida pessoal. Em qualquer caso, os especialistas são unânimes: o pior que pode fazer é ficar na encruzilhada. É que não escolher equivale, na prática, a deixar que escolham por si…

Siga estas pistas para poder decidir

Use a lógica. É preciso ter disciplina para organizar o pensamento e analisar as causas e consequências das opções. É útil começar por uma abordagem racional, baseada em ponderações, avaliações, análises e comparações. A intuição não tem de ficar de lado, mas numa primeira fase facilita usar a lógica. Primeiro, defina o problema, especifique os objectivos, identifique as opções que tem. Depois, analise as consequências para cada uma das hipóteses.

Defina critérios. Para decidir seja o que for, tem de determinar primeiro o que quer e estabelecer critérios eliminatórios. Imagine que quer comprar um carro. Está a pensar em gastar quanto? Tem crianças ou está a pensar em ter? À medida que for definindo estas opões, já estará a eliminar opções. Estabelecer critérios de decisão poupa muitas dores de cabeça desnecessárias.

Vá eliminando opções. Fazer uma lista e ir riscando, uma a uma, as soluções que não lhe agradam ou não preenchem todos os critérios é outra estratégia que facilita a tomada de decisão.

Peça a opinião de pessoas de fora. Normalmente quem está de fora vê as coisas de forma mais lúcida. E nem precisa de estar muito por dentro do assunto, basta não estar emocionalmente envolvida no problema. Dê preferência aos amigos de estrato etário diferente do seu. Gerações diferentes têm quadros mentais distintos, e isso pode enriquecer a sua visão do assunto.

Deixe-se guiar pelo instinto. A razão é uma excelente qualidade, mas não é a única, o instinto permite por vezes agir com base em palpites, que se vêm a revelar certos. Isto acontece porque somos capazes de absorver mais informação do que possa parecer à primeira vista. Nem toda é processada da mesma forma.

Esteja equilibrada. Se está deprimida, irritada, magoada ou excitada, pode não ver as coisas da forma mais isenta. Se estiver centrada e serena, vai ter uma visão mais lúcida dos factos e tomar decisões melhores. De resto, os pacientes deprimidos são aconselhados a não tomar decisões importantes precisamente por causa disto.

Qual é a escolha certa

Para o especialista em desenvolvimento pessoal Steve Pavlina, perguntar a si própria ‘o que devo fazer’ ou até ‘o que me fará mais feliz’ pode não ser a melhor opção quando se trata de encontrar a escolha certa.

Não use a felicidade como critério. O autor do best-seller ‘Personal Development for Smart People’ assegura que palavras como ‘devia’ ou ‘melhor’ não deviam sequer fazer parte da equação na hora de tomar decisões, e explica porquê. “Pensar na opção que a faz mais feliz pressupõe que os resultados que obtiver farão a sua felicidade, o que à partida é um erro, porque a sua felicidade deve depender o menos possível de factores externos”, explica Pavlina. A abordagem correcta é ser feliz, independentemente das circunstâncias. Deste ponto de vista, manter-se num trabalho que detesta por causa do salário chorudo é tão errado como optar por um emprego com um salário menor porque acha que a vai fazer mais feliz. Em qualquer dos casos, está a fazer a sua felicidade depender de factores externos. Um mau ponto de partida.

Pense no que quer experienciar. Antes de tomar decisões, o ideal é focar–se no que quer experienciar em vez de tentar encontrar soluções ideais, que não existem. A diferença é subtil, mas dá-lhe mais poder. Continue a pensar no melhor para si, mas em termos da experiência que quer ter. Exemplo: em vez de ‘devo mudar de emprego?’, pense ‘gostaria de experimentar outro emprego?’; em vez de ‘deveria começar um negócio próprio?’, pense ‘gostaria de ter a experiência de ter um negócio próprio?’.
Ou seja, comece sempre por reflectir no que está a experimentar actualmente. Estão as suas experiências alinhadas com os seus desejos? O que gostaria de experienciar em vez disso? E que decisões teria de tomar para isso acontecer? É este o processo mais eficaz de decisão, segundo Steve Pavlina.

Não se apegue a resultados. Use os critérios objectivos que lhe parecerem melhor, mas não se apegue a resultados. Geralmente decidimos com base na projecção de cenários, comparamo-los e decidimos com base neles. Mas não se esqueça que a sua vida é o que está a viver no presente e não exclusivamente uma cadeia de resultados. Quando se foca em ter experiências recompensadoras, os resultados aparecem naturalmente.

Lembre-se que não há decisões erradas. Pode sempre decidir de novo. Se se despediu para criar um negócio independente e o resultado não foi bom, pode arranjar outro emprego ou tentar regressar ao antigo. É sempre melhor agir e sofrer as consequências do que não agir baseada no medo. Há muito poucas decisões que sejam para sempre. A vida não é estática e ter experiências diferentes é tão desafiante como enriquecedor.

Eles contam como decidem

“Sou péssima a decidir. Stresso imenso e geralmente peço opiniões. Há quatro anos tive de escolher entre ficar em Portugal ou ir para Espanha, onde estava o meu namorado. Ponderei muito tempo e recorri à ajuda de familiares e amigos antes de decidir mudar-me para o país vizinho.”
Zélia Rego, 35 anos, assessora de comunicação

“Trabalho numa agência de publicidade e a capacidade de decidir eficazmente é uma peça essencial do meu trabalho. A minha referência nestes assuntos é o livro ‘Getting Things-Done’, de David Allen, que me ensinou a hierarquizar prioridades.
Armando Alves, 34 anos, web strategist

“As decisões profissionais são as mais fáceis. Analiso as situações de forma objectiva e sigo em frente. Não hesitei em deixar o emprego onde estava há dez anos para voltar a estudar
aos 34 anos, apesar de ter de ir morar com os meus pais. Afectivamente, sou mais indecisa e já cheguei a manter relações em paralelo por não saber o que decidir.”
Ana Clara Quental, 40 anos, assessora de imprensa

“Quando são coisas que me afectam só a mim, sou impulsivo, mas se é algo que afecta outras pessoas, peço mais opiniões. Até posso saber logo qual é a coisa certa a fazer, mas gosto de argumentar com outros, é uma forma de me convencer. Foi o que fiz quando decidi tornar-me freelancer.” Pedro Timóteo, 35 anos, informático

** Este artigo foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico **

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