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Luís Coelho

Quem tem um cão sabe que tem ali um amigo para a vida, um companheiro para todas as horas, boas ou más, um apoio emocional que conforta. Para Carolina, Diana e Miguel, os seus cães são tudo isto e muito mais. São eles que lhes salvam a vida diariamente, pequenos-grandes feitos que lhes permitem ter mais independência e a autoconfiança que precisam para enfrentar o dia a dia, nem sempre fácil. Histórias inspiradoras de amor e confiança.

Carolina Seabra, 5 anos

Carolina é uma menina como todas as outras da sua idade, adora brincar, ver desenhos animados, pintar as unhas e estar na escolinha com os amigos. Só há uma diferença: Carolina não consegue andar e ninguém sabe porquê. “Nunca nos disseram por que a Carolina não anda, é um mistério. Já fomos a todos os médicos, já fizemos todos os testes genéticos (que vêm normais, sem alterações) e a reação é sempre a mesma: coçam a cabeça, encolhem os ombros e dizem ‘não sei’. Desde que a Carolina nasceu que me tornei muito mais melga, não sou diferente de nenhuma mãe, mas com as dificuldades com que me deparei tive de me mexer, refilar, pesquisar… Faz-me impressão os médicos não quererem pegar no caso da minha filha e investigar mais”, desabafa Cláudia Fernandes, de 41 anos. Foi ela, nas suas pesquisas incansáveis, que descobriu como os cães de assistência podem ser úteis a crianças como Carolina, a torná-las mais autoconfiantes e independentes.

O amigo Marley
A ideia de ter um cão sempre agradou à família e quando perceberam que também seria benéfico para Carolina só precisaram do ok da menina para seguir em frente com a decisão, que veio assim que Cláudia mostrou à filha um vídeo de uma menina americana com deficiência motora que tinha um cão que a ajudava a acender luzes, a apanhar objetos do chão, a abrir portas e a despir-se. Foi então que Marley entrou na vida desta família. Seguiu-se a procura de uma associação que fizesse o treino do labrador e não demorou muito tempo até encontrarem a APCA (ver caixa). Como já tinham o cão, bastava agora treiná-lo de acordo com as necessidades de Carolina.
Hoje com 8 meses e 35kg, Marley ainda tem muito que aprender – os treinos podem demorar até 2 anos –, mas já obedece a muitos comandos, “já ajuda a descalçar meias, mas ainda tem dificuldade em distinguir os brinquedos que é suposto devolver à Carolina e aqueles com que pode brincar… é um cachorrinho, apesar de ter este tamanho todo’, ri Cláudia, “quando a Carolina deixa cair uma bolacha, o instinto dele ainda não é ‘vou apanhar e dar’, é mais ‘humm, ela deixou cair uma bolacha, é para mim, obrigado”. (risos) O objetivo é continuar o treino com a APCA, certificá-lo para que, para o ano, Marley já esteja apto a acompanhar a menina para todo o lado, inclusive nas consultas no hospital, que são sempre stressantes, e na escola primária, isto porque Carolina precisa que Marley vá buscar coisas que ela não alcança e também apanhar os objetos que ela deixa cair ao chão.

Falta de civismo e compaixão
“Seria de esperar que as pessoas tivessem alguma compaixão quando veem uma criança de cadeira de rodas, mas nem sempre é assim. Tenho uma vizinha que acha que arranjei um cão para a chatear. Há tempos, estava eu com a Carolina no hospital, assim que tirei uma senha prioritária vieram ter comigo a perguntar porque tinha tirado aquela senha. Quando respondi que a minha filha era deficiente motora, não acreditaram porque não vinha na cadeira de rodas. Muitas vezes levo-a ao colo porque é mais fácil. Tenho imensas histórias destas para contar, ainda no outro dia, quando fui a uma padaria e estacionei no lugar dos deficientes (tenho o dístico), vem ter comigo um senhor a mandar vir. Quando lhe disse que a minha filha não andava, responde que a dele também não. ‘Ah, a sua filha também é deficiente motora?’, pergunto, ao que ele responde ‘não anda agora, mas vai andar’. Eu tinha vindo com a Carolina de uma terapia muito complicada e até tinha os olhos vermelhos de chorar, mas resolvi não me chatear com aquela atitude… é com isto que muitas vezes temos de lidar.”

Um antidepressivo de 4 patas
Cláudia deixou de trabalhar para poder cuidar da Carolina a tempo inteiro, entre fisioterapia e consultas não há muitos minutos livres no seu dia e confessa: “O Marley também é bom para mim. Tenho fibromialgia e como não quis tomar antidepressivos mandaram-me fazer caminhadas, e é isso que eu faço com ele. É o meu antidepressivo natural, no final de um dia stressante ficar agarrada a ele 10 minutos faz milagres. Quando tenho dores, vem ter comigo e dá-me umas lambidelas, como que a dizer ‘não te preocupes, tudo vai ficar bem’. Acho que vou ter de arranjar um Marley para mim quando ele for para a escola com a Carolina.” (risos)

Diana Niepce, 30 anos
Quando chegámos à rua onde Diana mora, decidimos pôr-nos na pele de alguém que tem de andar numa cadeira de rodas. Conclusão? Muitos problemas: carros estacionados por todo o lado, até em passadeiras e passeios; calçada portuguesa, irregular e esburacada; entrada do prédio com um degrau e o botão do elevador muito alto.
Até há dois anos, Diana vivia a vida como sempre quis, a dançar e a fazer acrobacias. Foi num desses treinos de trapézio que se desequilibrou e caiu mal. “Caí de pescoço e senti logo o corpo a desligar. Foi assustador, como se tivessem carregado num botão e aquela parte do meu corpo ficasse a flutuar, percebi logo que tinha acontecido algo de errado comigo. Nunca desmaiei, só pensava que tinha de me manter acordada, achei que se adormecesse entraria em coma”, conta Diana.

Reaprender o corpo
Diana chegou ao hospital com uma lesão vertebro-medular grave, sem conseguir mexer braços e pernas. Os médicos disseram-lhe que a probabilidade de voltar a andar seria de 1%. “Sei que o papel dos médicos é tentar que os pacientes aceitem a sua condição, e eu recusei-me um bocado a isso, tenho agora este corpo mas a cabeça é da antiga Diana. Tenho de ensinar o meu corpo a reaprender o melhor possível os movimentos, é uma espécie de renascimento. Através de muita meditação e fisioterapia tenho conseguido bons resultados, já consigo mexer os braços e as mãos, embora tenha dificuldade em alguns dedos, sinto tudo, tenho é uma sensibilidade alterada, não sinto dor.” Diana faz fisioterapia todos os dias durante 5 horas e tem os internamentos em Alcoitão de 1 a 2 meses para terapia mais intensiva, “devia ser mais tempo, mas não tenho dinheiro para pagar do meu bolso”. Foi lá que conheceu um rapaz do Canadá que lhe falou do seu cão e dos cães de assistência, como podem ajudar na mobilidade e autonomia de quem anda em cadeira de rodas. “Achei fantástico e como adoro cães fui logo à procura de associações cá em Portugal. Nem pensei em dinheiro. Encontrei a APCA e a minha terapeuta entrou em contacto com eles. O processo começou a andar mas ainda levou quase um ano até conhecer a Nina.”

Ajuda que não tem preço
Nina é a cadela de 7 meses que está com Diana desde setembro e já é evidente a grande cumplicidade entre ambas. “Sentimos logo uma empatia muito grande. Foi fantástico. Ainda está em treino para me ajudar a acender e apagar luzes, ajudar a vestir e a despir, abrir e fechar portas, chamar o elevador, abrir gavetas, o frigorífico, ajudar-me se cair na rua, porque andar na calçada é terrível. Quando estou no andarilho, ela está ao meu lado caso eu tremelique.” Sim, Diana saiu do hospital com 1% de possibilidade de voltar a andar mas 2 meses depois de ter a Nina conseguiu andar 1km no andarilho. “Estou muito grata à APCA por me terem dado a Nina, sem eles jamais conseguiria ter um cão de assistência, o meu rendimento é de E200 mensais, não chega nem para as despesas de alimentação. A Nina não só é uma ajuda prática como emocional, só quando a recebi é que percebi que faltava algo importante na minha vida, ela trouxe-me uma alegria genuína que eu não sentia há muito tempo. Passava os dias em casa, só saía para ir à fisioterapia, porque a sociedade não sabe lidar bem com uma pessoa que é diferente e eu protegi-me. Agora saio mais, vou passear com ela, a espetáculos, aos ensaios de dança do espetáculo que criei, o ‘Forgotten Fog’, que é uma espécie de circo contemporâneo com dança. Quando a Nina terminar o treino, posso fazer uma vida o mais normal possível e isso não tem preço.”

Miguel Vaz, 4 anos
O encontro com o Miguel foi marcado para as 9h30 de um sábado para poder acompanhar a família Vaz e testemunhar como Miguel, um menino com autismo, e o seu cão Sinatra interagiam. Não os conhecia, mas não foi difícil descobri-los, pois o jovem casal vinha com o menino que segurava a trela de um labrador de colete de ‘cão de assistência’. Miguel não corresponde em nada ao estereótipo de uma criança com autismo, e até se meteu com 2 polícias que patrulhavam o centro comercial. Esta confiança, diz a mãe, Mafalda, é fruto das terapias que tem feito e do cão, que o casal já tinha quando Miguel nasceu. Aliás, foi a cumplicidade entre os dois, além das birras intensas, o não querer ser tocado e não manter contacto visual, que alertou logo os pais, tinha o menino 18 meses. “Se nós fizéssemos um caminho novo, o Miguel era capaz de ter uma birra de horas, só parava quando estava com o Sinatra. Foi quando percebemos que podíamos utilizar o cão para chegar a ele.” Ainda o Miguel não tinha 2 anos quando o psicólogo de desenvolvimento lhes deu o diagnóstico logo na 1.ª consulta. Como sabiam que quanto mais cedo fosse trabalhado, mais cedo os problemas se iam dissipando, atacaram o autismo de frente.

“São como irmãos”
“Em menos de um ano de terapia o Miguel já olhava nos olhos. Agora até já conversa”, revela-nos Mafalda. Além da terapia da fala, Miguel tem outras atividades que o estimulam. “Nós começámos a trabalhar em todas as frentes e agora, com 4 anos e meio, já está numa creche normal e vai para uma escola normal, só chama a atenção porque anda com o cão, mas o Sinatra tem impacto nessa parte social que é onde ele tem dificuldade.”
O cão de assistência é também importante noutras situações como a alimentação, “porque o Miguel passou uma fase em que tinha aversão a alguns alimentos e se insistíssemos ele não comia. Mas reparámos que quando o Sinatra se aproximava dele, ele desviava a comida e comia mais depressa, como acontece com irmãos (risos). Tivemos de treinar um comando para o Sinatra cheirar a comida e quando o Miguel recusa comer alguma coisa, o Sinatra dá uma ajudinha.”

Efeito calmante
Outra situação em que a qualidade de vida do Miguel melhorou com a certificação do Sinatra foi nas consultas médicas. Antes, não podiam entrar com o cão em espaços públicos e as consultas médicas não corriam bem, “não era fácil tocá-lo e tirar sangue um festival. A partir do momento que o cão ganhou a sua certificação e pode entrar em todo o lado, as idas ao hospital deixaram de ser um inferno. “Há pouco tempo ele ficou doente e foi à consulta (com o cão ao lado) e disse logo que o Sinatra é que tinha bichinhos no corpo, comichão na barriga e tosse… (risos). Felizmente temos apanhado equipas médicas boas e já não questionam o cão, mas ao início não foi fácil.”

Perguntar ofende
O que mais aborrece os pais de Miguel é a ignorância e a intromissão na vida privada, pessoas que questionam a razão de trazerem um cão para um centro comercial. “Não tenho de andar a dizer o que está na lei desde 2007. Ao princípio ainda explicava que era um cão de assistência mas agora não, sobretudo quando estou com o Miguel.” Aos pais, nem mesmo a inconveniência das pessoas consegue apagar a sensação de paz que é ver o filho, todas as noites, a contar uma história, à sua maneira e ao seu ritmo, a Sinatra, que se deita aos pés do menino e ouve deleitado as palavras de Miguel até os dois adormecerem.

APCA, o que é?
Rui Elvas é o presidente da APCA, a Associação Portuguesa de Cães de Assistência, uma associação sem fins lucrativos com 2 anos, que certifica cães que ajudam pessoas com autismo, epilepsia, diabetes e mobilidade reduzida. A lei portuguesa (de 2007) é bastante avançada pois permite o acesso (e permanência) destes cães certificados a todos espaços públicos e privados, sob pena da coima (€40 mil) caso a lei não seja cumprida. Para evitar que os donos dos cães certificados fossem impedidos de entrar nestes espaços por quem faz a segurança, visitou mais de 850 lojas, centros comerciais e hospitais para alertar para a nova sinalética e para a lei.
Atualmente, têm mais de 350 pedidos para treinar cães, o que não é fácil de gerir já que um treino pode demorar entre 1 a 2 anos – treino de obediência e 350 horas em espaço público – e custar entre €5 mil e €15 mil. Como não têm qualquer apoio estatal, todas as doações são bem-vindas pois também são elas que permitem que a associação treine cães para pessoas que não têm recursos.Pode dar o seu contributo:
0033 0000 4546 2308 813 05.

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