No passado mês de agosto, a Microsoft Japão decidiu realizar uma experiência chamada Work-Life Choice Challenge Summer 2019, na qual foi reduzida a semana de trabalho para quatro dias. Cerca de 2300 funcionários tiveram cinco sextas-feiras livres, sem quaisquer reduções de salário ou dias de férias. E os resultados foram agora revelados.
Surpreendentemente (ou não), no período em que decorreu a experiência, a produtividade aumentou cerca de 40% e a satisfação dos trabalhadores aumentou, com 92,1% dos participantes a avaliar aquela prática como benéfica. O presitente e CEO da empresa, Takuya Hirano, deixou também a sua perspetiva:
“Trabalha menos, descansa bem e aprende muito. É necessário ter um ambiente que permita que sintam o vosso propósito na vida e que tenham um grande impacto no emprego. Quero funcionários que pensem como podem atingir os mesmos resultados com menos 20% de tempo de trabalho”.
Mas como é que conseguiram fazer este programa funcionar? Um dos grandes factores a influenciar o sucesso da experiência foi a redução do número de reuniões e maior flexibilidade no que toca a realizá-las remotamente.
Além da produtividade, os trabalhadores fizeram menos 25,4% de pausas, o uso de eletricidade diminuiu em 23,1% e foram impressas menos 58,7% de folhas. E a análise é clara: esta prática não só aumenta a produtividade e felicidade dos trabalhadores, como ainda é benéfica para o meio ambiente.