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Kelly Osbourne

 Eis alguns erros – ou vícios de estilo – fáceis de contornar. Tê-los em conta pode ditar a diferença entre um visual “aceitável” e uma excelente aparência  e permite tirar partido do nosso guarda roupa de forma mais elegante. Além disso, é um processo divertido. Ora vejamos:
1 – Usar sempre a mesma carteiraAcessorizar permite actualizar e realçar o visual sem grande compromisso ou investimento, e a maioria das mulheres tem várias opções de “porta tralha” em formatos diferentes. No entanto, muitas são demasiado preguiçosas – ou ocupadas – para dar o devido uso à sua colecção, o que é uma pena pois a carteira (ou saco, bolsa, clutch…) adequada é por vezes, o toque que falta para um look que pareça cuidado, pensado e bem definido. Não tem de combinar com os sapatos, como muitas pessoas pensam, mas convém que esteja em harmonia com o resto do visual que se escolheu: romântico, clássico, descontraído…Se não é uma ” louca por carteiras” e prefere ter apenas o necessário, mais fácil se torna: um bom saco de cabedal, uma carteira clássica para o dia a dia e uma clutch versátil (e aconselho, grandota) bastam para estar sempre bem. Desde que se lhes dê uso: sair à noite de “malão de viagem”  é que não dá.
2 – Adoptar um “uniforme”Por vezes conseguimos uma combinação confortável, prática e que funciona para nós (top comprido + calças skinny + botas de montar, por exemplo) e surge a tentação de o repetir diariamente, mais cor menos cor, em tecidos ou materiais diferentes. É importante vestir o que resulta no nosso tipo de corpo, e o que tem a ver com o nosso estilo pessoal, mas não convém que a silhueta seja sempre igualzinha e construída com peças do mesmo género. Não só isso é aborrecido, como convida a um certo desleixo que tira a vontade de investir no visual. Há muito por onde escolher dentro do que nos fica bem! Evite instalar-se na zona de conforto.
3 – Variar (ou inventar) demasiadoNo outro extremo há quem, mesmo depois de anos e anos de compras e tentativa e erro, continue a querer experimentar tudo, caindo no estereótipo da fashion victim. Só porque as lojas apresentam vestidos tubo, bandage, linha A ou império, blusas soltas, saias compridas ou calções mínimos, não quer dizer que esse modelo nos assente, por mais bonito que seja.  Até parece que os designers tentam agradar a determinados tipos de corpo a cada temporada e que temos de aguardar a nossa vez para fazer o “abastecimento” de peças certas para nós. É a vida…Por outro lado, em cada estação há sempre coisas que nos caem lindamente, e não somos obrigadas a adoptar TODAS as tendências vigentes: podemos usar os acessórios e apontamentos para isso. Celebridades que estão sempre impecáveis, como Eva Mendes ou Dita Von Teese, descobriram aquilo que resulta nelas e se estivermos atentas, o desenho das suas toilettes nunca se afasta demasiado disso – o que não significa que o visual se torne monótono. Também convém que se construa uma identidade de estilo, que vá sendo actualizada e melhorada. Podemos ter um lookarrojado num dia e mais clássico no outro, mas convém que haja um fio condutor e que o que usamos faça sentido para nós…e para quem vê.
4 – Comprar sempre o mesmo, e no mesmo sítioJá falei disso aqui. Se investe rios de dinheiro e apesar disso o seu armário parece uma linha de produção em série; se fica doente de cada vez que a Zara lança uma novidade; se está cansada de olhar para o espelho e na hora H acha sempre que precisa de alguma coisa nova; se o seu closetabarrota de peças de má qualidade ou pelo contrário, tem roupa a menos porque tudo o que compra custa os olhos da cara; ou se anda igual a toda a  gente que vê na rua… está na altura de fazer uma missão de reconhecimento das lojas e conhecer outras paragens. Tenha em atenção que o que é óptimo numa determinada marca pode ser sofrível noutra, independentemente do preço: há que conhecer o que vale a pena comprar em cada uma.

5 – Usar o calçado erradoNão é raro ver celebridades na red carpet com um vestido extraordinário e um sapato de designer que…estraga tudo. O tipo de salto é crucial. Uma regra básica: quanto mais magras as pernas, mais frágil pode ser o calçado. Sapatos sem qualquer tipo de compensação na planta achatam o tornozelo, engrossam a perna e obrigam a figura a dobrar-se para a frente, causando o efeito contrário ao que se pretende – a não ser que se deseje disfarçar “pernas de alicate”. Quem quer elevar e adelgaçar visualmente o corpo pode escolher modelos igualmente elegantes, mas com um suporte reforçado ou compensação invisível. Se puder ter apenas uns, os clássicos pumps ou peep toes pretos com plataforma frontal e salto delicado, mas estável, são a panaceia por excelência. E se tiver outros emnude, está pronta para tudo.
6 – Não depurar o estilo…ou cair no look desenxabidoSeja o seu estilo simples ou elaborado, o mais importante é a base. Com mau ar, não há griffe que valha: cabelo, sobrancelhas, pele e unhas sempre tratados e um guarda roupa básico de qualidade são o começo de tudo. Se gosta de um visual dramático, procure não cair no erro de usar mais do que duas a três tendências (e três é o limite) no mesmo coordenado. E há que moderar os acessórios, pois menos é mais e convém que se veja a mulher, não uma árvore de Natal com pernas. Por outro lado, o minimalismo exige cuidado: não parece, mas ter um visual clean tem os seus quês. Peças de qualidade, roupa bem passadinha a ferro (e livre de cotão, borboto, pêlo de gato…) são o mais importante, mas sair despenteada, olheirenta, com ar de quem saltou da cama, e defender-se dizendo que “tem um look simples e minimalista” é um sacrilégio.
7 – Não actualizar o look, e ignorar a sua idadeUma coisa é ter um estilo próprio e vincado, mantendo-se fiel às coisas que adora. Outra é não mudar uma vírgula ao longo das décadas e usar as mesmas peças, o mesmo penteado e a mesma maquilhagem exactamente da mesma maneira. Isto não cai lá muito bem  quando a pessoa mantém a silhueta e tem uma pele boa, mas quando não é o caso, pior ainda: parece estranho, até para quem gosta de vintage como eu (por vezes interrogo-me onde certas mulheres arranjam tanta roupa dos anos 70, 80 e 90 que parece acabada de comprar…terão acesso a algum armazém inesgotável?) e não raro, quem anda assim torna-se numa caricatura cruel de si mesma. Exemplos são as jovens “góticas” e metalheadsportuguesas, que insistem na combinação Doc Martens + saia comprida dos anos 90, quando há tantas coisas de inspiração gótica que podiam escolher, e senhoras de meia idade que não largam a permanente da década de 80, ou a sombra verde com eyeliner que usaram no 25 de Abril. Se o seu cabelo é encaracolado e gosta dele assim mantenha-o, mas experimente usá-lo de uma forma ligeiramente mais actual. Não concordo que uma senhora tenha de cortar o cabelo a partir de certa idade, mas há muitas maneiras de ter cabelo longo, que não parecem uma peruca deprimente ou umabat jour. E é escusado dizer – por mais bonita que se seja, e por muito que se tenha um corpo fabuloso, há certas roupas – micro saias, micro shorts acompanhados de tops, tecidos e looks demasiado desportivos, etc – que só caem bem até aos 23 anos. Um estilo jovem, ou mesmo sexy, não tem de imitar o look das adolescentes – cada fase da vida tem o seu encanto.

Autoria: Imperatriz Sissi

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