A marca nacional de swimwear, Papaia Praia, foi fundada, em 2017, pelas mãos de uma mãe e duas filhas que partilham entre si a paixão e ambição de dar asas a este projeto que eleva as mulheres.

Com o objetivo de fazer a mulher sentir-se mais segura e confiante numa ida à praia, a marca é dirigida a mulheres reais, conscientes do seu corpo. Os modelos, marcados pela qualidade, diversidade, sustentabilidade e valorização da silhueta feminina, aposta no fair trade, privilegiando a mão de obra nacional e justa.

Nós estivemos à conversa com as fundadoras desta marca de swimwear que recentemente se estendeu para uma linha de roupa, para falar do processo criativo por detrás destes modelos que empoderam as mulheres.

A mais recente novidade da marca é a sua primeira coleção de roupa. O que as motivou a alargar do mercado de swimwear para uma linha de roupa?

Este ano quisemos tirar o pé da areia e ir para além da praia. Além da paixão que toda a equipa tem por criar, pensar fora da caixa e ter projetos novos sempre a acontecer, sentimos muitas vezes que o swimwear nos limita no tempo e nos torna uma marca sazonal. Como nós queremos acompanhar a nossa comunidade durante todo o ano, ter sempre algo a comunicar, novidades para contar e não desaparecer e aparecer com as estações do ano, decidimos fazer esta coleção cápsula para perceber o interesse do nosso público. Até ao momento, a coleção está a ter uma incrível aceitação por parte das nossas clientes, pelo que pode vir a ser uma realidade permanente, fazendo a transição para uma linha permanente com lançamentos constantes, algo que também é nosso objetivo.

Quais foram as principais inspirações durante o processo criativo da mais recente coleção de biquínis e agora da novidade da marca, o some.wear?

Pode parecer um cliché mas é verdade! A atual situação pandémica pela qual todos passamos, e que é comum ao mundo inteiro, influenciou a forma como compramos, como nos relacionamos e como nos vestimos. A simplicidade e o conforto ganharam terreno em todas as áreas, na moda inclusive. Numa marca cujo lema sempre foi “the comfortable way of summer” – “o lado confortável do verão” – isso não podia passar ao lado. Assim, deixámos de vez os folhos e laços e na Bloom Collection assumimos cortes mais simples e que privilegiam o conforto. Em relação à linha some.wear a inspiração veio diretamente da nossa experiência, de todos os dias passados em casa a querer estar confortáveis e, simultaneamente, bonitas e confiantes. Acho que é exatamente conforto e elegância que estas peças levam às nossas clientes, e daí o nome ser precisamente some.wear. Além de ser um trocadilho para distinguir da coleção de swimwear, o nome define exatamente aquilo que queremos: que estas peças sejam usadas somewhere.

Durante o processo criativo o nosso foco é sempre o sentimento que a cliente vai ter quando veste uma peça nossa, e essa premissa torna a nossa marca diferenciadora. Pensamos e desenhamos as nossas peças para que tragam toda a confiança e segurança a quem as usa. Além disso, temos uma componente muito humana, personalizada e próxima no atendimento ao cliente.

De onde surgiu o nome Papaia Praia?

Esta é a pergunta que nos é feita com mais frequência, mas para a qual não tenho nenhuma resposta muito interessante. A nossa marca começou quase por acidente e de forma muito orgânica e por isso o nome não foi pensado de uma forma estratégica. Estávamos em 2017, numa altura em que quase todos os padrões tinham frutas tropicais, e um dos nossos primeiros modelos tinha imensas papaias e achámos engraçado o facto de rimar com praia. A única decisão a tomar foi “Papaia Praia ou Praia Papaia?”. E a minha mãe disse logo “Papaia Praia!”. Assim ficou.

Hoje em dia, a moda é muito sobre diversidade e autenticidade. Isso foram valores implementados na Papaia Praia?

Claro, procuramos a diversidade e a autenticidade quando desenhamos as nossas peças, e é por isso que fazemos coleções com modelos muito diferentes entre si. É com a diversidade que mais nos identificamos. Sabemos que todas somos diferentes: não há corpos iguais, cada uma de nós tem as suas seguranças e inseguranças mas também não há moods iguais. Quando falamos de swimwear não temos só que lidar com o físico de cada uma, temos uma ligação direta ao mindset e a forma como cada mulher pensa o seu corpo. Assim, a diversidade é algo que temos sempre em mente. Queremos que, as nossas peças, acabem com as inseguranças em relação ao corpo e à exposição do mesmo. Acreditamos que as nossas peças, por serem tão distintas entre sim, são autênticas e valorizam a diversidade.  

Quais são os best-sellers da marca?

Os nossos best-sellers são o biquíni Sofia e o fato-de-banho Helena, modelos que já consideramos os clássicos da marca. Foram, até ao momento, os únicos modelos com direito a reposição e a aceitação continua a ser enorme. Nesta nova coleção, online desde o início de maio, os queridinhos das nossas clientes são o fato-de-banho Diana, o biquíni Clara e o biquíni Olivia. Em relação à nossa coleção de roupa, o some.wear, que tem tido uma enorme aceitação, a loucura tem sido com o macacão Faith e o macacão Freedom, estando já o stock mesmo a terminar.

Quem são as pessoas que vestem Papaia Praia?

Mulheres reais! Este sempre foi o nosso mindset e acreditamos que, ao pensarmos assim, estamos a atrair estas pessoas para a nossa comunidade. A mulher que veste Papaia Praia sente-se segura e confiante, empoderada pelas nossas peças. Não são mulheres perfeitas mas são mulheres conscientes do seu corpo que sabem que, nas nossas coleções, encontram modelos que as fazem sentir bem e sem medos.

A sustentabilidade é uma premissa que sempre quiseram implementar na marca?

Sim. Hoje em dia isso já não devia ser opção para as marcas. Sabemos que a moda é uma indústria altamente poluente e prejudicial para o meio ambiente, pelo que fazemos todos os possíveis para reduzir a nossa pegada ambiental. Desde o início da nossa produção que usamos, sempre que possível, lycras que são produzidas através de plásticos e redes de pescadores que ficam acumuladas no fundo do mar. Também tentamos ao máximo evitar o plástico e o desperdício no nosso packaging. Além disso, somos uma marca fair trade em todo o processo criativo e de produção, privilegiando a mão de obra nacional e justa.

O que podemos esperar da marca no futuro?

Esperamos continuar a crescer junto das nossas clientes e a fazê-las sentir-se cada vez mais confiantes e empoderadas. Queremos continuar a evoluir no mercado de swimwear produzindo mais modelos e tendo mais padrões disponíveis por coleção. E queremos, mesmo muito, arriscar com algumas coleções cápsula de produtos diferentes, provavelmente em colaboração com outras marcas ou criadores, uma vez que gostamos de criar essas sinergias. E quem sabe trazer novidades já no inverno.







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