Fotos Luís Coelho, styling Patrícia Pinto

Há pessoas que nascem com uma vocação definida, num caminho traçado a direito como uma estrada que leva a um único destino. Para outras, o destino é esquivo, faz negaças, dá voltas e só se revela quando a pessoa, achando que se perdera em caminhos que não levavam a lado algum, está finalmente preparada para ele. É este o caso de Patrícia Vasconcelos, diretora de casting pioneira em Portugal e respeitada a nível internacional como uma das melhores, e fundadora e diretora da Escola de Atores ACT. Filha do realizador António-Pedro Vasconcelos, poder-se-ia pensar que trabalhar em cinema era uma evidência, mas o que ela andou para aqui chegar! A sua vida dava mesmo um filme. Claquete!

Cena 1: crescer lá fora

Patrícia nasceu em 1966 em Lisboa, onde viveu até aos 10 anos, quando foi para a Jugoslávia com a mãe e o padrasto, diplomata. Os pais tinham-se divorciado tinha ela seis meses, mas todos tiveram sempre uma boa relação e Patrícia sente-se afortunada por ter crescido com dois ‘pais’ extraordinários. Com o verdadeiro estava apenas nas férias e no Natal, mas telefonavam-se e escreviam-se regularmente.
Aos 18 anos, nova mudança, para o Zaire.

Como era a sua vida nesses países? Sentia-se feliz?
Eu sempre fui uma pessoa feliz, por natureza. Nunca fui uma pessoa com grandes estados de alma. Não quer dizer que não os tivesse, mas não afetavam o meu dia a dia. É para ir é para ir. Não se questiona. E depois integro-me sempre bem. Com as consequências de que só mais tarde me apercebi, como as saudades. E agora tenho a perfeita noção de que se não tivesse tido esta oportunidade de conhecer outros mundos, não seria a pessoa que sou hoje. De Zagreb para o Zaire foi completamente diferente, são duas formas de estar na vida distintas. Para mim, África foi o início da irreverência, o querer ter mais independência… E foi lá que conheci o meu primeiro marido, que era belga, com quem me casei aos 19 anos.

Cena 2: o regresso e a procura de um caminho

Aos 22 anos era hospedeira de terra da Lufthansa no Zaire, adorava o seu trabalho, o contacto com as pessoas, e era isso que se via a fazer nos anos seguintes. Mas não quis ficar em África, “não me adaptava àquilo, não conseguia lidar com aquela coisa do preto e do branco, o racismo, não era para mim. E no fundo tinha saudades”. Decide regressar, achando que, sendo uma funcionária exemplar, conseguiria manter o seu emprego em Lisboa.

Mas não foi isso que aconteceu…
Quando recebo a carta a dizer que não… fiquei sem chão. Mas ao mesmo tempo isso obrigou-me a lidar com a frustração e a pensar no passo seguinte, a arregaçar as mangas. E foi superinteressante porque isso acabou por me levar para o caminho onde estou hoje.

O seu pai tentou ajudar…
Sim, perguntou-me qual era a área que eu queria seguir, para ver se conhecia alguém que pudesse ajudar. Para mim, Portugal era um mundo novo. E eu dizia: ‘Ó pai, mas eu não sei! Mas há duas coisas que te posso dizer: adoro moda e adorava gerir o lixo da cidade’. (risos) Ainda hoje é uma coisa que não sei de onde veio, mas percebo, gerir o lixo é uma coisa fundamental. Eu comprava o Diário de Notícias e ia respondendo a anúncios. E lembro-me de um dia estar sentada numa sala, à espera para uma entrevista, olhei para as pessoas à minha volta e pensei ‘isto não é para mim’. Levantei-me e fui-me embora. Lembro-me de ter chorado e pensado: ‘Qualquer coisa há de acontecer.’

E aconteceu, uma oportunidade na moda
O meu pai falou-me do projeto Hábitos do Fórum, no Fórum Picoas. A Ana Coucelo tinha tido a ideia de ir buscar produtores de tecidos nacionais, fornecer os tecidos aos estilistas emergentes para eles fazerem uma coleção e depois fazermos um desfile. Faço a entrevista e digo-lhe: “Não sei fazer nada, nem bater à máquina, mas sou muito trabalhadora.” E sou contratada. O que eu trabalhei! Nunca eram menos de 18 horas por dia. Mas foi uma escola maravilhosa.

É nessa altura que se divorcia?
A verdade é que eu só tinha tempo para o trabalho, e o meu marido, numa atitude que eu acho muito bonita, deixou-me uma carta na recepção do Fórum, que eu só li à noite quando saí, em que dizia: ‘Eu vejo-te tão entusiasmada e eu não falo a língua e não tens tempo, não tenho o direito de te fazer uma cena e, portanto, quando receberes esta carta já fui.’ Que choque, não é? Mas, ao mesmo tempo, que bonito gesto de amor…

E quando a feira de moda terminou?
Convidaram-me para ficar, mas não aceitei. Fui-me embora, mais uma vez sem saber o que iria fazer. E mais uma vez lá vem o meu pai, se bem que eu agora já tinha alguns contactos, já conhecia umas pessoas. Eu nessa altura não tinha, de todo, a noção da dimensão da popularidade dele, e ele preparava-se para fazer o ‘Aqui d’El Rei’, um filme de época, com o envolvimento de vários países… E eu pensei: ‘Espera aí, eu falo várias línguas, porque é que não me hei de oferecer para ser chofer deles? Vou ouvindo as conversas, aprendendo umas coisas…’, e lá me propus para ser chofer.

Cena 3: a descoberta do casting

Esse primeiro trabalho no mundo do cinema foi o passo que haveria de conduzir à abertura da sua empresa de casting em 1989. Mas por enquanto Patrícia transportava o pai e a equipa. E ouve falar do guarda-roupa.

Decide então candidatar-se a esse trabalho…
Sim. Pedi opinião ao meu pai, a quem tinha decidido chamar APV quando estivéssemos a trabalhar, porque chamar-lhe pai ficava assim uma coisa patética. (risos) Fui falar com o produtor, que me põe em contacto com a francesa, uma grande mestre costumière, e ela contrata-me para fazer o levantamento de todo o guarda-roupa de época em Portugal, que tinha de ser feito à medida. E lá fui fazer pesquisa, que adoro. E eu, que já sou organizada, aprendi a ser ainda mais metódica, porque aquilo exigia muita metodologia. Depois passei a ser responsável por vestir os atores no plateau, no local das filmagens.

E é nesse seu trabalho que descobre o casting…
Sim, quando começo a estar ali no plateau, começo a ver como aquilo funciona. E um dia, há um figurante, que deveria ter sido um ator, mesmo que secundário, porque tinha algumas falas… E numa cena o Joaquim de Almeida chegava a cavalo, ele tinha de o receber, ajudá-lo a sair do cavalo e dizer ‘a Madame tal já chegou’. Era só isto, mas… e ele dizer a frase no sítio certo? Esquece. Então era ‘corta’ e lá ia o meu pai falar com o figurante e lá se repetia tudo, lá vinha outra vez o Joaquim… e o homem não acertava na deixa, coitado. Até que me viro para uma das minhas colegas francesas e digo: “Eh pá, de quem é a responsabilidade deste gajo estar aqui?!” E ela diz-me: “Le casting.” E eu: “Le casting?!…” Nunca tinha ouvido falar daquilo. (risos) E pensei: ‘É engraçado, porque eu sei exatamente o que está a correr mal aqui.’ Eu conseguia perceber a película que se estava a gastar, o dinheiro que estava envolvido, o tempo, o cansaço do ator, o cansaço do realizador, o cansaço da equipa, o facto de que não íamos conseguir fechar o dia porque nos estávamos a atrasar numa cena que podia ter sido evitada… E começo a ver a mecânica. Claro que no dia seguinte fui logo começar a pesquisar o que era isso do casting e percebi que era a escolha dos atores…

Nessa altura não havia ninguém a fazer casting de forma profissional em Portugal?
Não. E eu pensei: ‘Olha! Eu vejo-me bem a fazer isto, acho que é isto que eu quero fazer na vida.’ Entretanto tinha-me apaixonado por um dos assistentes de realização [Nicholas Oulman, pai do seu primeiro filho] e vamos os dois para Paris, onde ele vivia. E a primeira coisa que fiz quando lá cheguei foi ir a uma biblioteca pesquisar a palavra casting e imprimir tudo o que havia sobre o assunto. Ainda hoje tenho esses recortes. Um nome que aparecia sistematicamente era Margot Capellier, a quem chamavam a rainha do casting, que já era uma velhota. E como sou muito determinada quando quero uma coisa, consegui que ela me recebesse. Nunca na minha vida estive tão nervosa. E ela, com três perguntas, deu-me a lição da minha vida, a primeira regra do casting: tens de conhecer todos os atores.

Tem de ver todos os filmes, séries e novelas?
Deveria. Pico tudo, tenho de picar porque essa é a primeira grande fonte de inspiração. Como é que vou falar de um ator sem o ter visto?

E o que faz exatamente no casting?
Ponho a minha criatividade ao serviço do realizador e do produtor. Conversamos sobre cada personagem, qual é a minha leitura, qual é a leitura do realizador, e em conjunto chegamos a um consenso de nomes. Eu tenho de ler e descodificar o desejo de um realizador. Quando vejo um ator, pode estar péssimo numa determinada coisa, ou menos bem ou espetacular, leio nas entrelinhas e o meu computador interno fica com uma informação registada, eu não tenho consciência disso no momento, mas depois quando estou a ler um guião automaticamente é processado um nome. O que mais me fascina no casting é poder ajudar a dar vida a uma personagem… Uma vez escolhido o ator, o papel é dele, ponto. Nem sequer se imagina outro.

Como é que escolhe os projetos?
Às vezes até é antes do guião, às vezes é pelo realizador. Há realizadores com quem eu sonho trabalhar, vou à luta e consigo… Porque não se pense que eu já estou sentada à espera que o telefone toque. Se sei que um projeto vai existir, porque é que não haveria de me chegar à frente e dizer que estou interessada?
O facto de ser filha de um dos maiores realizadores portugueses facilitou ou dificultou a sua vida?
Por um lado, podemos até pensar que trouxe uma vantagem no sentido em que eu já estava no meio, ou seja, não é um engenheiro que de repente vai fazer casting, pelo menos é alguém que está aqui, que já dormiu debaixo de uma câmara, sabe o que é um guarda-roupa, uma iluminação, etc. Por outro lado, não foi fácil que me dessem crédito no início, porque, como me viram nascer, quando eu dizia que agora fazia casting, riam-se na minha cara, todos sem exceção. De tal maneira que o primeiro casting que fiz foi num filme francês. Mas depois, curiosamente, tive uma época muito áurea da minha carreira, que foi um grande renascimento do cinema português, com ‘Tentação’, ‘Zona J’, ‘Sinais de Fogo’, filmes com muito sucesso, em que eu de facto fiz os castings todos.

Patrícia com a sua cadela Sopa

Cena 4: a escola de atores e o Passaporte

Patrícia não projeta as suas carreiras: lê os sinais e age. Quando começou a fazer casting, ia ao Conservatório e às escolas de teatro. Mas os atores não sabiam estar frente a uma câmara. “Ou falavam muito alto ou eu dizia ‘mexe-te um bocadinho’ e ele desaparecia-me do enquadramento, ninguém os ensinava a estar em frente à câmara…”

Viu aí uma oportunidade…
Sim, pensei: ‘Vou abrir uma escola para ensinar acting for the camera.’ Falei com a Elsa Valentim, que é a diretora pedagógica, e em 2000 chamámos o Nicolau Breyner, o João Canijo, o Vítor Norte, o meu pai, e montámos a ACT. Agora quero descentralizar, abrir nos Açores, no Alentejo. E outro meu grande objetivo é arranjar bolsas. Como é uma escola privada, quem não tem possibilidades nem sequer se candidata, portanto, eu quero rapidamente arranjar forma de ajudar a concretizar os sonhos daqueles que se calhar têm muito talento mas não têm meios.

Mais tarde criou também o Passaporte, que põe os atores portugueses em contacto com diretores de casting de todo o mundo. Como surgiu essa ideia?
Talvez por ter vivido tanto fora, sou muito portuguesa e gosto muito de divulgar a nossa portugalidade. E fiquei muito impressionada com o talento nacional e por ver atores tão extraordinários ficarem confinados ao nosso país. Pensei: ‘O mundo tem de conhecer isto.’ E durante anos andei a chagar as minhas colegas: “Porque é que param em Espanha, caramba? Em Portugal também há atores… Não conhecem? Eu levo-vos lá e vão conhecer.” Um dia, a minha colega que estava a fazer o casting para um dos James Bond decidiu vir finalmente a Portugal. Eu mostrei-lhe umas 15 pessoas, foi um primeiro passo. Anos mais tarde consigo um financiamento e pensei: ‘Pumba! É agora que faço o Passaporte!’ A primeira edição foi logo um sucesso e já vamos na sexta edição.

É fácil trabalhar consigo?
Acredito que não. (risos) Sou muito exigente, comigo e com os outros. Sobretudo comigo, não me autorizo muito a falhar, tenho muito brio. Mas acho que já foi mais difícil. Hoje tento colocar-me na pele do outro e parar antes de reagir. Acho que tenho algum jeito para liderar uma equipa. E adoro delegar! Eu costumo dizer que sou a pessoa mais preguiçosa do mundo, ninguém acredita, mas sou. E trabalho muito porque o que eu quero é parar, estar ali a fazer nada, que é coisa que acontece nas férias. E há um dia por semana, ou uma manhã, pelo menos, em que desapareço.

Para fazer o quê?
Posso não fazer nada… Mas normalmente cuido de mim. Sou macrobiótica, que é toda uma filosofia de vida, não só alimentação, cuido muito do meu corpo, da minha mente, da minha alma, faço os exercícios físicos que me disciplinei a fazer, faço acupunctura semanalmente… Se eu não cuidar de mim, vou trazer lixo para cima dos outros.

Cena 5: a família

Uma ‘mama italiana’ rodeada de filhos, a servir uma mesa farta: é assim que Patrícia se vê quando fecha os olhos, apesar de ser alta, esguia e ter apenas dois filhos, Thomas e Laura, e uma neta.

Fale-me um pouco dos seus filhos…
O Thomas é supercriativo, intrinsecamente boa pessoa, de uma humanidade, de uma gentileza… Um ser humano bonito! Tem uma banda, os Ganso. Criativo e irrequieto como é, não se fixou só numa profissão…

Tem a quem sair…
(risos) E está finalmente a trabalhar comigo, é maravilhoso, porque ele é muito inteligente e talentoso, tem uma memória incrível, é muito melómano e cinematográfico… E é um sol, é muito parecido comigo. Acorda bem-disposto como eu, está sempre pronto para os outros.

E a Laura?
É completamente diferente, também muito criativa e muito inteligente, mais reservada, muito determinada, disciplinada, nisso é como eu. É uma miúda muito bonita. E agora vai estudar para fora. Vai ser a primeira vez na vida em que esta mãe cuidadora deixa de ter os seus pombinhos com ela. Na minha vida, a minha prioridade foram sempre os meus filhos, eles e a minha carreira.

Cena 6: a música

Por alturas da fundação da ACT, Patrícia casa-se pela segunda vez. Desse casamento nasceria a sua filha… e uma carreira como cantora.

Ninguém estava à espera…
Eh, pá, é espetacular! Decidi fazer uma surpresa ao meu marido e cantar para ele grandes declarações de amor. Ensaiei com uma banda durante meses, às escondidas. Eu casei num sítio que tinha um palco, e eis senão quando ponho-me em cima do palco e começo a cantar. (risos) E de repente ficaram todos: ‘Que é isto?!’ E o meu pai virou-se para mim e disse: “Acabas de cantar uma música que eu tinha pensado pôr no meu próximo filme.” Foi um elogio lindo e um convite indireto. E pensei: ‘Não o posso deixar mal.’ Então, fui para o Hot Club aprender a cantar, durante 3 anos. E quando o filme do meu pai, que era ‘Os Imortais’, vai para a frente, estávamos a fazer o casting e ele diz-me: “Há aqui uma cena daquela música, eu punha-me ao piano e tu cantavas… O que é que tu achas?” E eu: “Acho espetacular!” Então lá estou eu grávida a cantar e ele a fingir que toca piano. (risos) E depois lá fui cantando, e lançando um disco [Se o Amor Fosse Só Isso] e depois outro [Música no Salão, onde canta alguns temas com letras do pai], fazendo a ronda dos bares, a sofrer que nem uma maluca…

O que é que cantar traz à sua vida?
Acho que é o sítio onde eu mais livre me sinto. Traz-me uma felicidade infinita, porque posso pôr em prática a minha criatividade sem que ninguém me julgue, sem ser dirigida por ninguém e é uma liberdade. Amo.

Cena 7: a Mansarda

É o projeto da sua vida. Uma residência para artistas na terceira idade, da qual foi lançada recentemente a primeira pedra. “Tudo o que estive a fazer até agora são treinos (risos), projetos que me levam depois a este, que é onde eu me vejo a trabalhar até me apagar.”

Mas sente-se feliz com o que faz…
Muito feliz com tudo. Tenho muito prazer em fazer todas as coisas que faço. Quando não tiver, prepararei uma sucessão e vou-me embora sem arrependimentos, tranquilamente. O que me move sempre é o meu coração, o que me faz vibrar. Planeio muito, tenho uma visão. A Mansarda foi uma visão, uma coisa que me veio e eu vejo, vejo a casa, as movimentações na casa… Mas cada vez que penso que tenho de inventar 20 milhões de euros dá-me calafrios. Mas hei de arranjar! É uma loucura, mas uma loucura boa. Mas de vez em quando sinto uma solidão… por mais que eu tenha uns fundadores absolutamente extraordinários, gente incrível, de vez em quando sinto uma solidão… Porque é ‘quiseste criar isto, agora aguenta-te’.

O que é que faz quando, nas suas múltiplas vidas e carreiras, há alguma ‘bola que cai ao chão’?
É porque não tinha de ser. Digiro, assimilo, analiso-me, critico-me, faço uma análise muito profunda do porquê, o que é que eu tinha de aprender com isto, o que é que aprendi com isto, e vamos para a frente. O caminho faz-se caminhando e é para a frente. O movimento é sempre para a frente.

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