Perante as mudanças drásticas que todos tivemos de adotar no nosso quotidiano, é normal que também nos sintamos diferentes, por vezes. Isto é, o nosso organismo pode dar-nos alguns sinais de que se está a adaptar a esta nova realidade – e, frequentemente, não são assim tão agradáveis.
Desde um aumento do cansaço, à dificuldade em ir à casa de banho, várias podem ser as consequências desta pandemia no nosso corpo. E se se inclui no grupo de pessoas que sofre com este último problema – isto é, se diminui a frequência com que costumava fazer o número 2 -, com certeza gostaria de saber as causas. Eis algumas:
Stress
Claro. Como para muitos outros problemas, o stress pode levá-la menos vezes à casa de banho, já que o organismo está em “modo alerta”, focando-se em órgãos vitais. E, nestes casos, o número 2 pode esperar. Esta pode ainda ser a causa para náuseas ou enjoos que tenha sentido ultimamente.
Mudanças na dieta
Passar mais tempo em casa pode ter alterado a forma como comemos. Se antes levava uma marmita, estava habituada a fazer os lanches da manhã e da tarde e comia a horas mais certas, a quarentena pode ter vindo “desregular” tudo isto. Pode, sem se aperceber, estar a comer alimentos que não costumava, pode estar a alimentar-se em maior ou menor quantidade e, sem horários certos, os intestinos podem refletir-se.
Menos exercício físico
Com os ginásios encerrados, não tem motivação para treinar em casa? Esse pode ser o problema. Os movimentos intestinais beneficiam bastante da prática regular de exercício físico, já que os músculos são tonificados, além de otimizar o metabolismo.
Como alterar a situação?
Aqui, depende daquilo que está a motivar a diminuição dos movimentos intestinais. Claramente, os três motivos referidos acima devem ser, sempre que possível, alterados, de modo a conseguir ver mudanças. Nesse sentido, qualquer um pode beneficiar dos seguintes conselhos:
- Mover-se com mais frequência (pelo menos, 150 minutos por semana)
- Manter-se hidratado (no mínimo, 1,5 litros de água por dia)
- Ingerir mais fibra (cerca de 25 gramas diárias)
Se os sintomas não melhorarem e persistirem por, pelo menos, seis meses, ou se não conseguir ir à casa de banho sem o uso de um laxante, consulte o seu médico.