Há muito que a Mifarma é uma empresa online de referência na venda de produtos de farmácia e parafarmácia não só pela grande variedade de produtos e marcas disponíveis, mas também pelos preços competitivos. Por isso mesmo, conseguiu atingir um nível de estabilidade que lhe permitiu crescer num ano atípico como o de 2020, que derrubou muitos negócios, tendo registado uma faturação que superou os 80 milhões de euros.
No “embalo” desta fase de prosperidade, chegou a hora de mudar. Agora a Mifarma chama-se Mifarma by Atida Plus e tem o objetivo de liderar e transformar o panorama da saúde e bem-estar em toda a Europa. O nome e a imagem podem ser diferentes, mas há coisas que não mudam: a essência e a relação de proximidade com os clientes assente numa base sólida de confiança. Quem o diz é Ernesto Martín, Managing Director Southern Europe, numa entrevista exclusiva com a ACTIVA.
Leia a conversa e saiba o que os clientes portugueses – e os europeus, em geral – irão encontrar na nova plataforma.
Mifarma by Atida Plus. O novo nome é o primeiro sinal de uma evolução? De que forma?
Sim, a mudança de nome é o primeiro passo deste novo caminho que vamos percorrer enquanto parte da Atida – já não somos apenas uma pequena empresa de sucesso que nasceu em Espanha e se alargou à Península Ibérica, agora somos parte de uma organização pan-europeia que vai conquistar o continente. Este re-branding (o novo nome, as novas cores corporativas, a própria imagem do website ligeiramente adaptada, etc.) é o primeiro passo para que os nossos clientes se habituem à nossa nova identidade, mas ao mesmo tempo compreendam que permanecemos fiéis ao que sempre fomos, e sobretudo a eles.
Para além do nome, em que outros aspetos podemos esperar ver mudanças na empresa?
A mudança de Mifarma para Atida Plus vai ser progressiva para que os nossos clientes e stakeholders possam familiarizar-se com a nossa nova identidade corporativa, mas a essência e os princípios originais continuarão intactos. Continuaremos a contar com mais de 30.000 referências e 800 marcas diferentes, oferecendo um serviço de qualidade e eficiente. A única mudança que os consumidores vão perceber será relativamente ao Look&Feel da marca: novo logotipo, cores e tipografias corporativas. O que sucederá, entretanto, é que vamos fazer parte de uma corporação com um alcance muito maior, a que nos juntamos para poder chegar a toda a Europa, e a quem nós podemos aportar a nossa experiência e excelência de serviço, já mais do que comprovadas na Península Ibérica.
O plano de posicionamento da empresa também vai sofrer alterações? Se sim, quais serão as principais?
Esta aliança nasce com um objetivo claro: tornarmo-nos líderes do mercado oferecendo o melhor serviço a nível europeu, e só nesse sentido o nosso posicionamento muda: podemos aspirar a chegar mais longe. Em termos do que oferecemos aos nossos clientes, posso afirmar que os nossos serviços vão permanecer intactos. Os objetivos são:
- Evoluir para Mifarma by Atida Plus, tornando-nos uma empresa europeia, mas mantendo a qualidade, a inovação e o serviço de excelência que sempre nos foram característicos;
- Manter a mesma equipa de especialistas com que já contávamos, que vão continuar a oferecer aconselhamento aos clientes durante todo o processo de compra, garantindo-lhes a melhor experiência;
- Continuar a oferecer um vasto catálogo de produtos para o cuidado e bem-estar, através de um serviço rápido e personalizado, bem como facilitar ao consumidor a compra de produtos de farmácia e parafarmácia num processo que seja ágil, rápido e simples.
Como é que a Atida Plus irá responder às necessidades dos consumidores, tendo em conta que agora são consideravelmente diferentes?
A Atida Plus oferece uma resposta profissional às necessidades de saúde e bem-estar da sociedade europeia. Combinamos a ciência e décadas de experiência no setor farmacêutico e oferecemos um amplo catálogo de produtos para o cuidado e bem-estar através de um serviço rápido e personalizado. Em suma, procuramos facilitar ao consumidor a compra de produtos de farmácia e parafarmácia para que esta seja ágil e simples, e para isso contamos com um sistema logístico que permite que os envios cheguem aos seus clientes num máximo de 24-48 horas e ferramentas que permitem um controlo rigoroso e acompanhamento das encomendas. Para além disto, e muito importante, contamos sempre com o acompanhamento personalizado da jornada de compra por parte da nossa equipa de profissionais em mais de dez áreas da saúde (nutrição, beleza e cosmética, ervanária, infantil, higiene e saúde, ótica, ortopedia, perfumaria, vida íntima, veterinária, etc). Mantemos a essência da Mifarma com um alcance superior.
2020 foi um ano de particular crescimento para a Mifarma. A expansão pela Europa com uma nova identidade é um risco ou um passo na direção certa?
Após o sucesso da Mifarma na região ibérica, tornou-se claro para nós que tinha chegado o momento de crescer, de dar este “salto” e lutar pelo nosso objetivo de conquistar a Europa. Aqui tínhamos um objetivo fulcral e em comum com a Atida – criar uma plataforma de saúde holística pan-europeia –, pelo que fazia todo o sentido unirmos ambas as empresas em prol do mesmo. A nossa missão é oferecer uma resposta global e profissional às necessidades de saúde e bem-estar na sociedade, por isso acreditamos que é um bom momento para dar este passo. Sentimo-nos plenamente confiantes de que os benefícios serão muito superiores a quaisquer desafios que possamos vir a encontrar neste novo caminho.
Podemos esperar que a Atida Plus continue próxima dos clientes e com preços acessíveis?
Sem dúvida, até porque com esta mudança não pretendemos fazer alterações nesse sentido. A essência da Mifarma sempre foi a de oferecer o mais vasto catálogo de produtos de forma acessível e com um acompanhamento dos clientes tão próximo quanto possível, e a evolução para Atida Plus não altera em nada esses princípios que sempre guiaram a empresa.
O quão importante é contar com os fundadores da Mifarma como parte da equipa de direção, a caminhar ao vosso lado neste projeto?
Muito importante. O objetivo desta migração sempre foi o crescimento e a liderança europeia e nunca o desaparecimento da Mifarma; assim, é muito positivo que possamos continuar a contar com a Reme Navarro e o Javier de la Rosa [funfadores] para que o espírito da empresa nunca se perca. Ambos continuam a fazer parte da equipa de direção e ocupam agora cargos com responsabilidades no Sul da Europa, a Reme como Director of Business Strategy e o Javier como Director of e-Commerce Development. Estas são, de resto, funções que já desempenham há vários meses, pelo que estamos todos mais do que preparados e confiantes nesta nova aventura.
Falando especificamente de Portugal, os clientes terão acesso a novos produtos e/ou marcas?
Sim, sem dúvida. Começámos por agora por anunciar a Atida Plus, mas iremos crescendo pouco a pouco e temos grandes planos para a Atida a nível europeu, estando Portugal naturalmente incluído neles. Na Holanda e na Alemanha, por exemplo, no final de 2020 já lançámos a marca Atida Pure, uma linha de suplementos personalizados. Também aqui, a seu tempo, apresentaremos mais novidades.
Quais são as vossas expectativas para o mercado Português?
Em primeiro lugar, consolidarmos o posicionamento da marca no país, para alcançar números similares aos que obtemos de momento em Espanha. Para além da localização estratégica de Portugal, que nos é fundamental, o país possui boas infraestruturas e preços competitivos, e aporta-nos um enorme potencial de acesso a outros mercados-chave, pelo que queremos tirar partido de todos estes benefícios e verdadeiramente atingirmos o topo do mercado português no nosso segmento.
Quais são os principais objetivos da empresa para 2021?
Para além de ver bem-sucedido este processo de integração e crescimento exponencial por toda a Europa, posso dizer que o nosso principal objetivo para 2021 é chegarmos ao meio milhão de encomendas em Portugal. Estamos a trabalhar arduamente para isso e sabemos que se trata de um objetivo arriscado, mas vamos tentar vender mais de dois milhões de unidades de produto em Portugal. Deste modo, e cumprindo estes objetivos, poderíamos dizer que seria um bom ano em Portugal.