Aparentemente, há mais um motivo para as feministas exalarem orgulho: elas têm melhor sexo.
De acordo com um estudo recente, levado a cabo pelo The Centre For Sexual Health Promotion, as mulheres que têm pontos de vista mais hostis sobre o feminismo têm uma maior probabilidade de fingirem orgasmos, tal como aquelas que não se sentem confortáveis com a palavra ‘clitóris’. No lado oposto do espetro encontram-se as feministas e as mulheres confortáveis com a sua anatomia, que são mais propensas a atingirem o clímax.
O trabalho de 2019, que foi publicado na revista científica Archives of Sexual Behaviour, envolveu um inquérito feito a 462 mulheres heterossexuais no Reino Unido. Uma das suas principais conclusões é que aquelas que defendiam valores antifeministas tinham fingido significativamente mais orgasmos ao longo da vida.
“Além disso, quanto mais as mulheres acreditassem que o orgasmo feminino era necessário para a gratificação sexual dos homens, maior era a probabilidade de terem fingido um orgasmo pelo menos uma vez na vida,” explicaram os autores.
O estudo conclui também que 42% das mulheres que fingem orgasmos fazem-no porque temem magoar os sentimentos dos seus parceiros.