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Desde que regressou à ribalta, Selena Gomez, 24, parece estar a preparar-se para um ano em grande.
A preparar músicas novas, com um namorado novo e coroada novamente a rainha das redes sociais, a estrela parece estar a viver uma fase muito feliz, que agora cimenta com a conquista da primeira capa da ‘Vogue’ norte-americana.
Na entrevista, a cantora fala da fórmula para o seu sucesso e dá crédito aos 110 milhões de seguidores ávidos no Instagram, que lhe permitem ser ela mesma e ter os pés assentes na terra.
“Eu não sou diferente daquilo que mostro. Tenho sido muito vulnerável com os meus fãs e às vezes digo coisas que não devia. Mas tenho que ser honesta com eles. Sinto que isso é uma grande parte do motivo pelo qual estou onde estou”.
Mas, segundo a própria, a autenticidade em o seu preço.
“Já chorei em palco mais vezes do que consigo contar, e não tenho um choro bonito”, confessou. “As digressões são muito solitárias para mim”, disse a estrela, que suspendeu a carreira no verão de 2016 para procurar tratamento para a saúde mental. “A minha autoestima estava abalada. Eu estava deprimida e ansiosa. Comecei a ter ataques de pânico mesmo antes de subir ao palco, ou depois de atuar. Basicamente sentia que não era boa o suficiente e capaz. Sentia que não estava a dar nada aos meus fãs e que eles podiam vê-lo – o que acho que era uma distorção total”, continuou. “O que queria dizer era que a vida era tão stressante, e tinha o desejo de escapar. Mas não estava a lidar com os meus problemas, portanto não tive a sabedoria de partilhar. E portanto talvez pensasse que toda a gente achava aquilo uma perda de tempo”.
A estrela acabou por se reencontrar numa clínica de reabilitação.
“Não fazes ideia de quão incrível era a sensação de estar apenas com seis raparigas, pessoas reais que se estavam nas tintas para quem eu era, que estavam a lutar pelas suas vidas. Foi uma das coisas mais difíceis que já fiz, mas foi a melhor coisa que já fiz”.
Gomez sente-se muito mais preparada para lidar com as armadilhas da fama.
“Amo o que faço, e estou consciente do e quão sortuda sou, mas – como posso dizer isto sem parecer estranho? Mal posso esperar para que as pessoas se esqueçam de mim”.
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